Atenção mundo do samba! Escola só está representada se for com o pavilhão oficial

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Ednei Mariano traz novo texto em sua coluna no portal SRzd. As publicações são semanais, sempre às sextas-feiras, na página principal da editoria do Carnaval de São Paulo. Leia, comente e compartilhe! Atenção mundo do samba! Escola só está representada se for com o pavilhão oficial Pavilhão é o manto sagrado que identifica as nossas entidades e comunidades, […]

POR Redação SP24/08/2018|4 min de leitura

Atenção mundo do samba! Escola só está representada se for com o pavilhão oficial
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Ednei Mariano traz novo texto em sua coluna no portal SRzd.

As publicações são semanais, sempre às sextas-feiras, na página principal da editoria do Carnaval de São Paulo. Leia, comente e compartilhe!

Atenção mundo do samba! Escola só está representada se for com o pavilhão oficial

Pavilhão é o manto sagrado que identifica as nossas entidades e comunidades, é o cartão de visita deste povo e de toda uma cultura.

Há muitos anos atrás, cabia ao homem ostentar este símbolo maior, lutava e colocava sua integridade física em jogo na defesa “dele”.

Ele não vinha só, não!

Nesta época, a figura do mestre-sala não existia, mas havia um grupo de homens que dera origem para esta figura emblemática de hoje.

Eram chamados de batedores ou brigões, ladinos ágeis nas pernadas, tinham a função de não deixar o “contrário” se aproximar e arrebatar o pavilhão. Enquanto aquele que ostentava, girava freneticamente no sentido horário e anti-horário.

Era assim a brincadeira da época, vencia quem arrebatasse o pavilhão, por isso, estes homens vinham com um lenço ou leque na mão e no meio destes uma navalha, para que se não conseguisse tomar o estandarte, tinha a incumbência de rasgá-lo no fio da lâmina.

Os anos se passaram e a forma de competição também, hoje é a mulher quem ostenta a bandeira ou o estandarte, e cabe ao homem ser seu mestre-sala, aquele que lhe faz a corte.

Juntos, o apresentam para o público com movimentos distintos.

Cada entidade, ao ser criada, define as cores e o desenho que será amado, adorado e reverenciado por sua comunidade e pelas coirmãs.

Assim é o pavilhão oficial, somente ele representa a escola ou bloco das festividades, nas palestras e nas despedidas fúnebres.

Atualmente, aqui em Sampa, existem outros pavilhões, o de enredo, o mirim, enfim. Mas somente o oficial confere a representatividade de uma escola de samba. No caso do bloco carnavalesco; o estandarte

Poderá estar no encontro festivo, o presidente, o diretor de harmonia, ou qualquer outro componentes. Mas se o manto com o símbolo oficial da entidade não estiver, ela não está representada.

Geralmente, primeiro casal tem um pavilhão exclusivo para seu desfile e suas apresentações. Mas muitas já tem replicas do oficial, quando na ausência do primeiro casal, outros casais do quadro ou mesmo diretores deverão representar a entidade levando esta réplica.

Existe também nas entidades um pavilhão com o logo oficial, exclusivamente para representá-las em cerimoniais fúnebres.

Algumas entidades levam para festas e cerimônias o pavilhão de enredo, é uma bandeira que tem o logo do tema que a escola irá levar para o desfile do próximo ano. Este pavilhão não representa a entidade, porque não é eterno, é trocado a cada ano.

Como o pavilhão nacional, estadual e municipal, a entidade poderá ter varias réplicas, porque não é correto e nem de bom tom, a agremiação querer se fazer representada, em qualquer festividade, com outro pavilhão que não tenha seu logo e cores oficiais.

A reverência é grande, o culto é maior, quando vemos adentrar no recinto, ostentado ou carregado este “manto sagrado do samba”. O original! Sempre!

Cm as cores, emblema e data de fundação desta entidade sambística. Fiquemos atentos!

Axé.

Ednei Mariano traz novo texto em sua coluna no portal SRzd.

As publicações são semanais, sempre às sextas-feiras, na página principal da editoria do Carnaval de São Paulo. Leia, comente e compartilhe!

Atenção mundo do samba! Escola só está representada se for com o pavilhão oficial

Pavilhão é o manto sagrado que identifica as nossas entidades e comunidades, é o cartão de visita deste povo e de toda uma cultura.

Há muitos anos atrás, cabia ao homem ostentar este símbolo maior, lutava e colocava sua integridade física em jogo na defesa “dele”.

Ele não vinha só, não!

Nesta época, a figura do mestre-sala não existia, mas havia um grupo de homens que dera origem para esta figura emblemática de hoje.

Eram chamados de batedores ou brigões, ladinos ágeis nas pernadas, tinham a função de não deixar o “contrário” se aproximar e arrebatar o pavilhão. Enquanto aquele que ostentava, girava freneticamente no sentido horário e anti-horário.

Era assim a brincadeira da época, vencia quem arrebatasse o pavilhão, por isso, estes homens vinham com um lenço ou leque na mão e no meio destes uma navalha, para que se não conseguisse tomar o estandarte, tinha a incumbência de rasgá-lo no fio da lâmina.

Os anos se passaram e a forma de competição também, hoje é a mulher quem ostenta a bandeira ou o estandarte, e cabe ao homem ser seu mestre-sala, aquele que lhe faz a corte.

Juntos, o apresentam para o público com movimentos distintos.

Cada entidade, ao ser criada, define as cores e o desenho que será amado, adorado e reverenciado por sua comunidade e pelas coirmãs.

Assim é o pavilhão oficial, somente ele representa a escola ou bloco das festividades, nas palestras e nas despedidas fúnebres.

Atualmente, aqui em Sampa, existem outros pavilhões, o de enredo, o mirim, enfim. Mas somente o oficial confere a representatividade de uma escola de samba. No caso do bloco carnavalesco; o estandarte

Poderá estar no encontro festivo, o presidente, o diretor de harmonia, ou qualquer outro componentes. Mas se o manto com o símbolo oficial da entidade não estiver, ela não está representada.

Geralmente, primeiro casal tem um pavilhão exclusivo para seu desfile e suas apresentações. Mas muitas já tem replicas do oficial, quando na ausência do primeiro casal, outros casais do quadro ou mesmo diretores deverão representar a entidade levando esta réplica.

Existe também nas entidades um pavilhão com o logo oficial, exclusivamente para representá-las em cerimoniais fúnebres.

Algumas entidades levam para festas e cerimônias o pavilhão de enredo, é uma bandeira que tem o logo do tema que a escola irá levar para o desfile do próximo ano. Este pavilhão não representa a entidade, porque não é eterno, é trocado a cada ano.

Como o pavilhão nacional, estadual e municipal, a entidade poderá ter varias réplicas, porque não é correto e nem de bom tom, a agremiação querer se fazer representada, em qualquer festividade, com outro pavilhão que não tenha seu logo e cores oficiais.

A reverência é grande, o culto é maior, quando vemos adentrar no recinto, ostentado ou carregado este “manto sagrado do samba”. O original! Sempre!

Cm as cores, emblema e data de fundação desta entidade sambística. Fiquemos atentos!

Axé.

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