Campeã do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo de 2023, a Mocidade Alegre abriu, no início de junho, uma oportunidade para cantores com interesse em participar de seu time, que é liderado pelo intérprete Igor Sorriso. A diretoria da agremiação liderada por Solange Cruz, que conquistou seu décimo primeiro campeonato após nove anos de […]
POR Redação SRzd07/08/2023|7 min de leitura
Lucas Donato, Igor Sorriso e Jessica Américo. Foto: Reprodução/Igor Sorriso
Campeã do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo de 2023, a Mocidade Alegre abriu, no início de junho, uma oportunidade para cantores com interesse em participar de seu time, que é liderado pelo intérprete Igor Sorriso.
A diretoria da agremiação liderada por Solange Cruz, que conquistou seu décimo primeiro campeonato após nove anos de jejum, informou ter recebido mais de 80 inscritos. Para a etapa final, dez candidatos foram convocados.
Uma voz feminina e outra masculina foram as escolhidas em audição presencial realizada no dia 4 de julho na quadra da agremiação: Jéssica Américo e Lucas Donato.
A paulistana Jéssica Américo, 37 anos, começou a cantar nas rodas de samba que sua família organizava no extremo da Zona Leste de São Paulo. Sua trajetória inclui participações em que dividiu o palco com grandes nomes da música, como Monarco da Portela, Nelson Sargento, Teresa Cristina e Leci Brandão.
Em seu repertório, sempre há samba-enredo, mas a sua estreia numa ala musical de escola de samba acontece agora. “Amo cantar samba-enredo e sempre me perguntavam por que não cantava em uma agremiação. No meu coração, acho que queria estar mesmo na Mocidade Alegre e chegou minha oportunidade”, diz Jéssica, que manda um recado à comunidade do Limão: “Faço parte oficialmente da ala musical e, além da minha voz, trago meu axé e minha boa energia. Conto com a acolhida da comunidade da Morada do Samba”.
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Assim como Jéssica, o carioca Lucas Donato, 27 anos, vem de uma família de sambistas. Sua árvore genealógica tem nomes de peso, como o avô Jorge Lucas, histórico compositor do Império Serrano, e o tio Roberto Ribeiro.
Também tem participação como autor em parcerias de diversos sambas-enredo no Carnaval do Rio de Janeiro e de São Paulo. Entre eles, estão o samba-enredo sobre Clementina de Jesus, com o qual a Mocidade Alegre foi vice-campeã em 2022, e sobre Yasuke, que garantiu o campeonato este ano.
O currículo inclui ainda participação como apoio na ala musical de escolas como Grande Rio e Império Serrano, além de intérprete oficial de agremiações do Rio, Vitória e São Paulo.
“A Mocidade Alegre é uma escola pela qual tenho muito carinho, é referência para mim, e fazer parte dessa Ala Musical é a grande oportunidade de ingressar de vez no Carnaval de São Paulo”, afirmou o cantor.
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Em seu desfile do próximo ano, a Mocidade Alegre levará para Avenida, no terceiro desfile do sábado, dia 10 de fevereiro, o enredo “Brasiléia Desvairada: A busca de Mário de Andrade por um país”.
Além de ser um dos autores mais celebrados e pesquisados na cultura brasileira, Mário de Andrade foi um dos responsáveis pelo modernismo brasileiro. Há exatos cem anos, em 1924, ele escreveu em certa carta: “É no Brasil que me acontece viver e agora só no Brasil eu penso e por ele tudo sacrifiquei”.
As viagens que o escritor fez pelo Brasil vão guiar o enredo da “Morada do Samba”, percorrendo o norte, o sudeste e o nordeste até dizer chegar. Em um encontro com o povo e a cultura popular que nos forma.
Autor do enredo, criado em parceria com o amigo Leonardo Antan, que é enredista e também participou da pesquisa do “Yasuke”, campeão de 2023, o carnavalesco Jorge Silveira será o responsável pelo desenvolvimento do desfile.
Campeã do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo de 2023, a Mocidade Alegre abriu, no início de junho, uma oportunidade para cantores com interesse em participar de seu time, que é liderado pelo intérprete Igor Sorriso.
A diretoria da agremiação liderada por Solange Cruz, que conquistou seu décimo primeiro campeonato após nove anos de jejum, informou ter recebido mais de 80 inscritos. Para a etapa final, dez candidatos foram convocados.
Uma voz feminina e outra masculina foram as escolhidas em audição presencial realizada no dia 4 de julho na quadra da agremiação: Jéssica Américo e Lucas Donato.
A paulistana Jéssica Américo, 37 anos, começou a cantar nas rodas de samba que sua família organizava no extremo da Zona Leste de São Paulo. Sua trajetória inclui participações em que dividiu o palco com grandes nomes da música, como Monarco da Portela, Nelson Sargento, Teresa Cristina e Leci Brandão.
Em seu repertório, sempre há samba-enredo, mas a sua estreia numa ala musical de escola de samba acontece agora. “Amo cantar samba-enredo e sempre me perguntavam por que não cantava em uma agremiação. No meu coração, acho que queria estar mesmo na Mocidade Alegre e chegou minha oportunidade”, diz Jéssica, que manda um recado à comunidade do Limão: “Faço parte oficialmente da ala musical e, além da minha voz, trago meu axé e minha boa energia. Conto com a acolhida da comunidade da Morada do Samba”.
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Assim como Jéssica, o carioca Lucas Donato, 27 anos, vem de uma família de sambistas. Sua árvore genealógica tem nomes de peso, como o avô Jorge Lucas, histórico compositor do Império Serrano, e o tio Roberto Ribeiro.
Também tem participação como autor em parcerias de diversos sambas-enredo no Carnaval do Rio de Janeiro e de São Paulo. Entre eles, estão o samba-enredo sobre Clementina de Jesus, com o qual a Mocidade Alegre foi vice-campeã em 2022, e sobre Yasuke, que garantiu o campeonato este ano.
O currículo inclui ainda participação como apoio na ala musical de escolas como Grande Rio e Império Serrano, além de intérprete oficial de agremiações do Rio, Vitória e São Paulo.
“A Mocidade Alegre é uma escola pela qual tenho muito carinho, é referência para mim, e fazer parte dessa Ala Musical é a grande oportunidade de ingressar de vez no Carnaval de São Paulo”, afirmou o cantor.
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Em seu desfile do próximo ano, a Mocidade Alegre levará para Avenida, no terceiro desfile do sábado, dia 10 de fevereiro, o enredo “Brasiléia Desvairada: A busca de Mário de Andrade por um país”.
Além de ser um dos autores mais celebrados e pesquisados na cultura brasileira, Mário de Andrade foi um dos responsáveis pelo modernismo brasileiro. Há exatos cem anos, em 1924, ele escreveu em certa carta: “É no Brasil que me acontece viver e agora só no Brasil eu penso e por ele tudo sacrifiquei”.
As viagens que o escritor fez pelo Brasil vão guiar o enredo da “Morada do Samba”, percorrendo o norte, o sudeste e o nordeste até dizer chegar. Em um encontro com o povo e a cultura popular que nos forma.
Autor do enredo, criado em parceria com o amigo Leonardo Antan, que é enredista e também participou da pesquisa do “Yasuke”, campeão de 2023, o carnavalesco Jorge Silveira será o responsável pelo desenvolvimento do desfile.
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