Daniel Collete não é mais intérprete oficial da Pérola Negra
Daniel Collete não é mais voz oficial da Pérola Negra, agremiação em que atuou nos últimos cinco anos. A saída foi confirmada pelo cantor ao SRzd nesta quinta-feira (23). Segundo o intérprete, o desligamento ocorre em comum acordo com a diretoria da agremiação que ficou na sexta colocação do Grupo de Acesso 1 do Carnaval de […]
POR Redação SRzd23/02/2023|4 min de leitura
Daniel Collete não é mais voz oficial da Pérola Negra, agremiação em que atuou nos últimos cinco anos. A saída foi confirmada pelo cantor ao SRzd nesta quinta-feira (23).
Segundo o intérprete, o desligamento ocorre em comum acordo com a diretoria da agremiação que ficou na sexta colocação do Grupo de Acesso 1 do Carnaval de São Paulo após apresentar no Anhembi o enredo “Jair Rodrigues. Festa para um Rei Negro”, do carnavalesco Cláudio Cebola
Em sua carta de despedida, Daniel fez agradecimentos a diretoria e segmentos da escola e destacou a necessidade de buscar novos horizontes em sua carreira.
Leia na íntegra:
Bom, venho aqui agradecer todo carinho e parceria de todos esses anos com a presidente Sheila, vice-presidente Giovana, Diretor de Carnaval Jhony e toda a diretoria da Pérola Negra.
Foram anos de uma linda parceria e comprometimento, onde com a graça de Papai do Céu, formamos uma grande família. Mas tem um momento que precisamos dar espaço em nossas vidas para novos horizontes, trilhar novos caminhos e é disso que vou em busca.
Obrigado à todos segmentos da escola, com certeza estarão guardados em uma parte bem especial de minha história. Peço desculpas se por um motivo ou outro não fui bem compreendido e desejo todo sucesso do mundo, pois vocês merecem!!!
Carioca de Nilópolis, Daniel Collete começou no mundo do samba na Beija-Flor de Nilópolis, em 1977. Lá foi passista, mestre-sala e ritmista, chegando a fazer parte da direção de bateria. Paralelamente aos desfiles, sempre realizou shows e trabalhos musicais, inclusive com turnê internacional com sua banda em Israel e na Turquia.
Seu primeiro contato com o Carnaval paulistano foi em 1996, quando recebeu o convite do mestre Odilon para participar da gravação do CD com os sambas de enredo de 1997.
No final de 1996, foi convidado por mestre Adamastor para integrar a bateria da X-9 Paulistana, permanecendo na agremiação da Parada Inglesa por três desfiles consecutivos.
Após o Carnaval de 1999, Collete foi convidado pela Mocidade Alegre para ocupar o cargo de diretor de harmonia. A convite da ex-presidente Elaine Cristina Cruz Bichara, que morreu em 2003, integrou o carro de som da escola, iniciando uma trajetória de títulos, prêmios e momentos inesquecíveis, entre 2001 e 2007.
Em 2008, mudou-se para a X-9 Paulistana, onde ocupou o posto de intérprete oficial, por três temporadas. No ano seguinte, assumiu o microfone principal da Dragões da Real, escola onde permaneceu até 2016. Em 2017, defendeu o clássico “Babalotim”, pela Leandro de Itaquera, e no ano seguinte foi contratado pela Pérola Negra.
Importante destacar que em meados de 2015, Daniel, que é um dos intérpretes mais requisitados para concurso de samba-enredo, lançou o disco “Sambalansso”, seu primeiro trabalho musical solo.
Daniel Collete não é mais voz oficial da Pérola Negra, agremiação em que atuou nos últimos cinco anos. A saída foi confirmada pelo cantor ao SRzd nesta quinta-feira (23).
Segundo o intérprete, o desligamento ocorre em comum acordo com a diretoria da agremiação que ficou na sexta colocação do Grupo de Acesso 1 do Carnaval de São Paulo após apresentar no Anhembi o enredo “Jair Rodrigues. Festa para um Rei Negro”, do carnavalesco Cláudio Cebola
Em sua carta de despedida, Daniel fez agradecimentos a diretoria e segmentos da escola e destacou a necessidade de buscar novos horizontes em sua carreira.
Leia na íntegra:
Bom, venho aqui agradecer todo carinho e parceria de todos esses anos com a presidente Sheila, vice-presidente Giovana, Diretor de Carnaval Jhony e toda a diretoria da Pérola Negra.
Foram anos de uma linda parceria e comprometimento, onde com a graça de Papai do Céu, formamos uma grande família. Mas tem um momento que precisamos dar espaço em nossas vidas para novos horizontes, trilhar novos caminhos e é disso que vou em busca.
Obrigado à todos segmentos da escola, com certeza estarão guardados em uma parte bem especial de minha história. Peço desculpas se por um motivo ou outro não fui bem compreendido e desejo todo sucesso do mundo, pois vocês merecem!!!
Carioca de Nilópolis, Daniel Collete começou no mundo do samba na Beija-Flor de Nilópolis, em 1977. Lá foi passista, mestre-sala e ritmista, chegando a fazer parte da direção de bateria. Paralelamente aos desfiles, sempre realizou shows e trabalhos musicais, inclusive com turnê internacional com sua banda em Israel e na Turquia.
Seu primeiro contato com o Carnaval paulistano foi em 1996, quando recebeu o convite do mestre Odilon para participar da gravação do CD com os sambas de enredo de 1997.
No final de 1996, foi convidado por mestre Adamastor para integrar a bateria da X-9 Paulistana, permanecendo na agremiação da Parada Inglesa por três desfiles consecutivos.
Após o Carnaval de 1999, Collete foi convidado pela Mocidade Alegre para ocupar o cargo de diretor de harmonia. A convite da ex-presidente Elaine Cristina Cruz Bichara, que morreu em 2003, integrou o carro de som da escola, iniciando uma trajetória de títulos, prêmios e momentos inesquecíveis, entre 2001 e 2007.
Em 2008, mudou-se para a X-9 Paulistana, onde ocupou o posto de intérprete oficial, por três temporadas. No ano seguinte, assumiu o microfone principal da Dragões da Real, escola onde permaneceu até 2016. Em 2017, defendeu o clássico “Babalotim”, pela Leandro de Itaquera, e no ano seguinte foi contratado pela Pérola Negra.
Importante destacar que em meados de 2015, Daniel, que é um dos intérpretes mais requisitados para concurso de samba-enredo, lançou o disco “Sambalansso”, seu primeiro trabalho musical solo.