Escola de Samba UVA, atual campeã em Rio Claro, divulga enredo para 2024
Atual campeã do Grupo Especial do Carnaval de Rio Claro, em São Paulo, a escola de samba Uva levará para Avenida, em seu desfile do próximo ano, no sábado, dia 10 de fevereiro, o enredo “Ku’Ya – Os Verdes Cantos do João-de-Barro”, desenvolvido pelo carnavalesco Marcelo Camargo. Os compositores de todo o Brasil, interessados em participar […]
POR Redação SRzd21/08/2023|5 min de leitura
Cesar Picardt e Lilian Faria. Foto: Iuri Caprets
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Atual campeã do Grupo Especial do Carnaval de Rio Claro, em São Paulo, a escola de samba Uva levará para Avenida, em seu desfile do próximo ano, no sábado, dia 10 de fevereiro, o enredo “Ku’Ya – Os Verdes Cantos do João-de-Barro”, desenvolvido pelo carnavalesco Marcelo Camargo.
Os compositores de todo o Brasil, interessados em participar do concurso para a escolha do samba-enredo devem enviar suas obras até o dia 15 de setembro através do e-mail contato@escoladesambauva.com.br.
O campeão será escolhido através de audições internas feitas por uma comissão formada pela diretoria da agremiação presidida por Bruno Calore.
Logotipo do enredo da Escola de Samba UVA 2024. Foto: Divulgação
Leia a sinopse
Uma lenda, uma historia de amor, a criação de um símbolo, assim começa nosso enredo, misturando tradições indígenas, fauna, flora, nos mais verdejantes cantos desse pais, a UVA trás para a passarela do samba Ku’ya, uma revoada de um dos pássaros mais característicos do Brasil, sobre uma beleza estonteante da nossa natureza, retratada em formas e cores vibrantes, harmoniosas, resgatando o que temos de mais belo, nossas historias, nosso folclore, nossa Cultura.
…
Conta uma lenda indígena que, há muito tempo, numa tribo brasileira, um jovem e uma moça de grande beleza
apaixonaram-se. Jaebé, o moço foi pedi-la em casamento, o pai da moça, o pajé, perguntou ao jovem guerreiro como ele poderia provar que era digno de sua filha, Jaebé então respondeu “as provas do meu amor”, o pajé gostou da resposta porem a achou um pouco atrevida, ele então teve a ideia de desafiar o jovem a provar seu amor. “O ultimo pretendente da minha filha falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu no quarto dia, qual será a sua prova?”, o jovem então respondeu, “Ficarei por nove dias em jejum e não morrerei”. O pajé aceitou a prova e toda tribo admirou a coragem e determinação do guerreiro, sendo assim o velho ordenou que a prova começasse. Enrolaram então o rapaz num pesado couro de anta e ficaram dia e noite vigiando para que ele ano saísse e nem fosse alimentado. A jovem apaixonada, temendo pela vida do seu amado, chorou e implorou à Lua que o mantivesse vivo. O tempo foi passando, certa manhã a filha foi ate seu pai e pediu para libera-lo da prova, afinal já havia passado cinco dias e ela não queria que ele morresse, o velho respondeu que ele era arrogante, falou sobre as forças do amor, então vamos ver o que acontece. E esperou até a ultima hora do nono dia para então libertá-lo, ao chegar até onde o jovem estava ele ordenou, vamos ver como esta o arrogante do Jaebé. Quando tiraram o couro de anta de cima do jovem índio, ele saltou ligeiro, seus olhos brilharam, seu sorriso tinha uma luz mágica, sua pele estava limpa e cheirava a perfume de amêndoas. Todos se espantaram e ficaram mais espantados ainda quando o jovem, ao ver sua amada, pôs se a cantar como uma ave, enquanto aos poucos seu corpo se transformava num belo pássaro. Exatamente naquele momento, os raios do luar tocaram sua jovem amada, que também se viu transformada em ave. E, então, ela saiu voando atrás de Jaebé, que a chamava para a floresta onde desapareceram para sempre. Contam os índios tupi-guarani que foi assim que nasceu o João-de-Barro.
…
Dessa bela ave surgiu nosso carnaval, um voo fantástico pelos mais belos cantos desse pais, da selva amazônica as belezas do pantanal e das florestas tropicais, representando as mais diversas aldeias indígenas brasileiras, nossa rica fauna e flora e a beleza tropical desse maravilhoso território chamado Brasil. A aventura segue após a criação de Jaebé em João-de-Barro e é ai, quando Ku’ya parte em revoada, explorando a imensidão azul do céu, chegando a magnifica floresta tropical, onde em uma aldeia Guarani nosso lindo viajante é recepcionado e mostram a ele um pouco de sua cultura de caça, além é claro das belezas da mata e do sol reverenciando assim seus deuses. Partindo dali, chega as aldeias Ticunas, onde banhados pelo amazonas esses povos cultuam a beleza das aguas com suas flores e lendas, enaltecendo o folclore nacional e ecoando num canto de alegria, onde filhotes de sua espécie regozijam a vida.
Ku’ya chega então ao pantanal, onde os povos Xavantes trazem consigo a arte e o artesanato, além é claro da nossa rica fauna, recheada das mais belas espécies de animais e pássaros, e de um voo final chegamos novamente a nossa mata atlântica, onde nosso pequeno explorador se esbalda em felicidade ao ver a beleza impar que os verdes cantos desse pais tem a nos presentear.
Cronologia
• Lenda do João-de-Barro
• Deusa Lua
• Floresta Tropical
• Deusa das Matas
• Caçadores Indígenas
• Povos Guarani
• Povos Ticunas
• Amazonas
• Boto Cor-de-Rosa
• Pequenos João-de-Barro
• Pantanal
• Povos Xavantes
• Arte e Artesanato
• Fauna e Flora
• Mata Atlântica
Palavras-Chave
(Palavras interessantes se estiverem no samba-enredo)
Atual campeã do Grupo Especial do Carnaval de Rio Claro, em São Paulo, a escola de samba Uva levará para Avenida, em seu desfile do próximo ano, no sábado, dia 10 de fevereiro, o enredo “Ku’Ya – Os Verdes Cantos do João-de-Barro”, desenvolvido pelo carnavalesco Marcelo Camargo.
Os compositores de todo o Brasil, interessados em participar do concurso para a escolha do samba-enredo devem enviar suas obras até o dia 15 de setembro através do e-mail contato@escoladesambauva.com.br.
O campeão será escolhido através de audições internas feitas por uma comissão formada pela diretoria da agremiação presidida por Bruno Calore.
Logotipo do enredo da Escola de Samba UVA 2024. Foto: Divulgação
Leia a sinopse
Uma lenda, uma historia de amor, a criação de um símbolo, assim começa nosso enredo, misturando tradições indígenas, fauna, flora, nos mais verdejantes cantos desse pais, a UVA trás para a passarela do samba Ku’ya, uma revoada de um dos pássaros mais característicos do Brasil, sobre uma beleza estonteante da nossa natureza, retratada em formas e cores vibrantes, harmoniosas, resgatando o que temos de mais belo, nossas historias, nosso folclore, nossa Cultura.
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Conta uma lenda indígena que, há muito tempo, numa tribo brasileira, um jovem e uma moça de grande beleza
apaixonaram-se. Jaebé, o moço foi pedi-la em casamento, o pai da moça, o pajé, perguntou ao jovem guerreiro como ele poderia provar que era digno de sua filha, Jaebé então respondeu “as provas do meu amor”, o pajé gostou da resposta porem a achou um pouco atrevida, ele então teve a ideia de desafiar o jovem a provar seu amor. “O ultimo pretendente da minha filha falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu no quarto dia, qual será a sua prova?”, o jovem então respondeu, “Ficarei por nove dias em jejum e não morrerei”. O pajé aceitou a prova e toda tribo admirou a coragem e determinação do guerreiro, sendo assim o velho ordenou que a prova começasse. Enrolaram então o rapaz num pesado couro de anta e ficaram dia e noite vigiando para que ele ano saísse e nem fosse alimentado. A jovem apaixonada, temendo pela vida do seu amado, chorou e implorou à Lua que o mantivesse vivo. O tempo foi passando, certa manhã a filha foi ate seu pai e pediu para libera-lo da prova, afinal já havia passado cinco dias e ela não queria que ele morresse, o velho respondeu que ele era arrogante, falou sobre as forças do amor, então vamos ver o que acontece. E esperou até a ultima hora do nono dia para então libertá-lo, ao chegar até onde o jovem estava ele ordenou, vamos ver como esta o arrogante do Jaebé. Quando tiraram o couro de anta de cima do jovem índio, ele saltou ligeiro, seus olhos brilharam, seu sorriso tinha uma luz mágica, sua pele estava limpa e cheirava a perfume de amêndoas. Todos se espantaram e ficaram mais espantados ainda quando o jovem, ao ver sua amada, pôs se a cantar como uma ave, enquanto aos poucos seu corpo se transformava num belo pássaro. Exatamente naquele momento, os raios do luar tocaram sua jovem amada, que também se viu transformada em ave. E, então, ela saiu voando atrás de Jaebé, que a chamava para a floresta onde desapareceram para sempre. Contam os índios tupi-guarani que foi assim que nasceu o João-de-Barro.
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Dessa bela ave surgiu nosso carnaval, um voo fantástico pelos mais belos cantos desse pais, da selva amazônica as belezas do pantanal e das florestas tropicais, representando as mais diversas aldeias indígenas brasileiras, nossa rica fauna e flora e a beleza tropical desse maravilhoso território chamado Brasil. A aventura segue após a criação de Jaebé em João-de-Barro e é ai, quando Ku’ya parte em revoada, explorando a imensidão azul do céu, chegando a magnifica floresta tropical, onde em uma aldeia Guarani nosso lindo viajante é recepcionado e mostram a ele um pouco de sua cultura de caça, além é claro das belezas da mata e do sol reverenciando assim seus deuses. Partindo dali, chega as aldeias Ticunas, onde banhados pelo amazonas esses povos cultuam a beleza das aguas com suas flores e lendas, enaltecendo o folclore nacional e ecoando num canto de alegria, onde filhotes de sua espécie regozijam a vida.
Ku’ya chega então ao pantanal, onde os povos Xavantes trazem consigo a arte e o artesanato, além é claro da nossa rica fauna, recheada das mais belas espécies de animais e pássaros, e de um voo final chegamos novamente a nossa mata atlântica, onde nosso pequeno explorador se esbalda em felicidade ao ver a beleza impar que os verdes cantos desse pais tem a nos presentear.
Cronologia
• Lenda do João-de-Barro
• Deusa Lua
• Floresta Tropical
• Deusa das Matas
• Caçadores Indígenas
• Povos Guarani
• Povos Ticunas
• Amazonas
• Boto Cor-de-Rosa
• Pequenos João-de-Barro
• Pantanal
• Povos Xavantes
• Arte e Artesanato
• Fauna e Flora
• Mata Atlântica
Palavras-Chave
(Palavras interessantes se estiverem no samba-enredo)