Grupo de Acesso 2: Camisa 12 levará luta pela inclusão no Brasil ao Anhembi
Após fazer um dos mais belos desfiles do Grupo de Acesso 2 no ano passo e terminar a apuração da modesta sétima colocação – devida a punição 0,4 décimos por ter ultrapassado o tempo máximo em 1 minuto – a escola de samba Camisa 12 busca neste ano o tão sonhado campeonato. Desenvolvido pelo carnavalesco […]
POR Redação SRzd09/02/2023|4 min de leitura
Após fazer um dos mais belos desfiles do Grupo de Acesso 2 no ano passo e terminar a apuração da modesta sétima colocação – devida a punição 0,4 décimos por ter ultrapassado o tempo máximo em 1 minuto – a escola de samba Camisa 12 busca neste ano o tão sonhado campeonato.
Desenvolvido pelo carnavalesco Delmo Morais, a agremiação levará para o Sambódromo do Anhembi o enredo “Da inclusão à superação. Todos somos iguais. Sou um Campeão” e tem como síntese, à luta pela inclusão em nosso país.
“A proposta do nosso enredo coincide em retratar a inclusão social. Então nós vamos começar com o enredo na parte da integração do menino Mogli que foi resgatado pelos lobos e ele também era autista. A gente vê falando dessa situação na cabeça do nosso desfile. E nós vamos falar do do da intolerância religiosa e racial, além das Paraolimpíadas”, disse Delmo, em entrevista ao SRzd.
A Camisa 12 será a décima primeira a desfilar, já na madrugada de domingo (12). O projeto conta com doze alas e dois carros alegóricos.
O artista comentou o desafio de fazer um projeto no Grupo de Acesso 2, considerado a terceira divisão do Carnaval paulistano, mas que ganhou projeção maior em 2022 com antecipação dos desfiles em uma semana.
“O Grupo de Acesso 1 recebe uma faixa de R$ 1 mi e a gente do Acesso 2 recebe R$ 183 mil. Então temos que nos virar nos trinta para poder colocar um Carnaval no nível que a gente faz, que não é com menos de R$ 500 mil”, relatou.
Sobre o processo de reciclagem de materiais, que é muito utilizado nesta divisão, o carnavalesco ressaltou que o preço das matérias-primas para se fazer as fantasias e alegorias estão muito caras.
“Não tem como você fazer um Carnaval sem reaproveitamento. Está muito difícil, as coisas de Carnaval estão muito caras. Quase tudo é importado, a gente depende dessa importação e paga preços absurdos. Então com isso a gente sempre está reciclando uma ala, está reciclando uma escultura”, explicou.
Diferente dos anos anteriores, quando apenas a campeã conquistava o direito de desfilar no ano seguinte pelo Grupo de Acesso 1, agora as duas primeiras colocadas serão contempladas com o acesso.
No rebaixamento, também uma alteração. Ao invés de apenas uma, agora as três agremiações com a menor pontuação serão rebaixadas para o Grupo Especial de Bairros da União das Escolas de Samba Paulistanas, a Uesp. Por outro lado, campeã e vice deste Grupo, desfilarão no Anhembi em 2024 pelo Acesso 2.
Por fim, o carnavalesco comentou mais este fato contribuí para aumentar a disputa entre as coirmãs. “Neste ano o Grupo está bem acirrado, então a gente tem que fazer a nossa parte bem feita, senão o cachimbo cai. Temos que correr na frente, porque correr atrás você toma prejuízo”, disse.
Após fazer um dos mais belos desfiles do Grupo de Acesso 2 no ano passo e terminar a apuração da modesta sétima colocação – devida a punição 0,4 décimos por ter ultrapassado o tempo máximo em 1 minuto – a escola de samba Camisa 12 busca neste ano o tão sonhado campeonato.
Desenvolvido pelo carnavalesco Delmo Morais, a agremiação levará para o Sambódromo do Anhembi o enredo “Da inclusão à superação. Todos somos iguais. Sou um Campeão” e tem como síntese, à luta pela inclusão em nosso país.
“A proposta do nosso enredo coincide em retratar a inclusão social. Então nós vamos começar com o enredo na parte da integração do menino Mogli que foi resgatado pelos lobos e ele também era autista. A gente vê falando dessa situação na cabeça do nosso desfile. E nós vamos falar do do da intolerância religiosa e racial, além das Paraolimpíadas”, disse Delmo, em entrevista ao SRzd.
A Camisa 12 será a décima primeira a desfilar, já na madrugada de domingo (12). O projeto conta com doze alas e dois carros alegóricos.
O artista comentou o desafio de fazer um projeto no Grupo de Acesso 2, considerado a terceira divisão do Carnaval paulistano, mas que ganhou projeção maior em 2022 com antecipação dos desfiles em uma semana.
“O Grupo de Acesso 1 recebe uma faixa de R$ 1 mi e a gente do Acesso 2 recebe R$ 183 mil. Então temos que nos virar nos trinta para poder colocar um Carnaval no nível que a gente faz, que não é com menos de R$ 500 mil”, relatou.
Sobre o processo de reciclagem de materiais, que é muito utilizado nesta divisão, o carnavalesco ressaltou que o preço das matérias-primas para se fazer as fantasias e alegorias estão muito caras.
“Não tem como você fazer um Carnaval sem reaproveitamento. Está muito difícil, as coisas de Carnaval estão muito caras. Quase tudo é importado, a gente depende dessa importação e paga preços absurdos. Então com isso a gente sempre está reciclando uma ala, está reciclando uma escultura”, explicou.
Diferente dos anos anteriores, quando apenas a campeã conquistava o direito de desfilar no ano seguinte pelo Grupo de Acesso 1, agora as duas primeiras colocadas serão contempladas com o acesso.
No rebaixamento, também uma alteração. Ao invés de apenas uma, agora as três agremiações com a menor pontuação serão rebaixadas para o Grupo Especial de Bairros da União das Escolas de Samba Paulistanas, a Uesp. Por outro lado, campeã e vice deste Grupo, desfilarão no Anhembi em 2024 pelo Acesso 2.
Por fim, o carnavalesco comentou mais este fato contribuí para aumentar a disputa entre as coirmãs. “Neste ano o Grupo está bem acirrado, então a gente tem que fazer a nossa parte bem feita, senão o cachimbo cai. Temos que correr na frente, porque correr atrás você toma prejuízo”, disse.