Louzada recorda choro por não desfilar e emoção na homenagem da Vai-Vai a João Carlos Martins
Nesta sexta-feira (25), o pianista e maestro João Carlos Gandra da Silva Martins completa 81 anos de idade. O paulistano é reconhecido mundialmente como um dos maiores intérpretes da obra do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685 – 1750). Em 2011, o maestro foi homenageado pela Vai-Vai com o enredo “A Música Venceu”. A apresentação […]
POR Redação SRzd25/06/2021|4 min de leitura
Nesta sexta-feira (25), o pianista e maestro João Carlos Gandra da Silva Martins completa 81 anos de idade. O paulistano é reconhecido mundialmente como um dos maiores intérpretes da obra do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685 – 1750).
Em 2011, o maestro foi homenageado pela Vai-Vai com o enredo “A Música Venceu”. A apresentação rendeu o décimo quarto título para a agremiação.
Para falar sobre o desfile, o SRzd conversou com o responsável por desenvolver aquele Carnaval: o carnavalesco Alexandre Louzada, que atualmente atua na Beija-Flor de Nilópolis.
Uma das maiores emoções da minha vida
O artista declarou que já tinha uma imagem muito positiva da “Escola do Povo” antes de ter o primeiro contato com a diretoria. Ele afirmou também que tinha a curiosidade de trabalhar com o “preto e o branco”, cores oficiais da “Saracura”.
Ao longo do bate-papo, Louzada também recordou como nasceu o enredo em homenagem ao maestro – que além de comandar os ritmistas da “Pegada de Macaco” após o recuo da bateria, também desfilou no último carro alegórico.
Segundo o carnavalesco, João Carlos Martins já se mostrou bastante emocionado durante a primeira reunião sobre a elaboração da homenagem: “Ele contou várias particularidades a respeito da vida dele, mas ele me deixou bastante à vontade para que eu pudesse criar o fio condutor para contar a sua trajetória”.
Alexandre também falou como nasceu a sinopse do enredo, explicou a sua relação com o maestro e declarou: “É uma pessoa que mora no meu coração”.
Durante a entrevista, o artista fez questão de exaltar um “movimento” realizado pela sua equipe de criação, oriunda do Carnaval carioca, contra a homofobia dentro da Vai-Vai.
Louzada afirmou que não conseguiu desfilar naquela manhã de 5 março de 2011: “Assisti pela televisão, dentro do barracão e chorando muito”, revelou. “A imagem da emoção do João Carlos Martins regendo o desfile me emocionou”, completou.
Por fim, o carnavalesco afirmou que esse desfile é considerado um marco em sua carreira. E que deseja voltar ao Carnaval de São Paulo, onde além da Vai-Vai, já atuou na coirmãs Unidos de Vila Maria e Império de Casa Verde.
Com seis título na folia carioca, Louzada já defendeu as cores da Mocidade Independente de Padre Miguel, Portela, Unidos do Viradouro, União de Jacarepaguá, São Clemente, Acadêmicos do Cubango, Vila Isabel, Porto da Pedra, Inocentes de Belford Roxo, Mangueira, Grande Rio, Caprichosos de Pilares, Acadêmicos da Rocinha, Estácio de Sá, Unidos da Ponte, Unidos do Cabuçu e União da Ilha do Governador.
Nesta sexta-feira (25), o pianista e maestro João Carlos Gandra da Silva Martins completa 81 anos de idade. O paulistano é reconhecido mundialmente como um dos maiores intérpretes da obra do compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685 – 1750).
Em 2011, o maestro foi homenageado pela Vai-Vai com o enredo “A Música Venceu”. A apresentação rendeu o décimo quarto título para a agremiação.
Para falar sobre o desfile, o SRzd conversou com o responsável por desenvolver aquele Carnaval: o carnavalesco Alexandre Louzada, que atualmente atua na Beija-Flor de Nilópolis.
Uma das maiores emoções da minha vida
O artista declarou que já tinha uma imagem muito positiva da “Escola do Povo” antes de ter o primeiro contato com a diretoria. Ele afirmou também que tinha a curiosidade de trabalhar com o “preto e o branco”, cores oficiais da “Saracura”.
Ao longo do bate-papo, Louzada também recordou como nasceu o enredo em homenagem ao maestro – que além de comandar os ritmistas da “Pegada de Macaco” após o recuo da bateria, também desfilou no último carro alegórico.
Segundo o carnavalesco, João Carlos Martins já se mostrou bastante emocionado durante a primeira reunião sobre a elaboração da homenagem: “Ele contou várias particularidades a respeito da vida dele, mas ele me deixou bastante à vontade para que eu pudesse criar o fio condutor para contar a sua trajetória”.
Alexandre também falou como nasceu a sinopse do enredo, explicou a sua relação com o maestro e declarou: “É uma pessoa que mora no meu coração”.
Durante a entrevista, o artista fez questão de exaltar um “movimento” realizado pela sua equipe de criação, oriunda do Carnaval carioca, contra a homofobia dentro da Vai-Vai.
Louzada afirmou que não conseguiu desfilar naquela manhã de 5 março de 2011: “Assisti pela televisão, dentro do barracão e chorando muito”, revelou. “A imagem da emoção do João Carlos Martins regendo o desfile me emocionou”, completou.
Por fim, o carnavalesco afirmou que esse desfile é considerado um marco em sua carreira. E que deseja voltar ao Carnaval de São Paulo, onde além da Vai-Vai, já atuou na coirmãs Unidos de Vila Maria e Império de Casa Verde.
Com seis título na folia carioca, Louzada já defendeu as cores da Mocidade Independente de Padre Miguel, Portela, Unidos do Viradouro, União de Jacarepaguá, São Clemente, Acadêmicos do Cubango, Vila Isabel, Porto da Pedra, Inocentes de Belford Roxo, Mangueira, Grande Rio, Caprichosos de Pilares, Acadêmicos da Rocinha, Estácio de Sá, Unidos da Ponte, Unidos do Cabuçu e União da Ilha do Governador.