Maradona fala sobre novo cargo na Camisa Verde e Branco e cita ‘incompetência do Governo Bolsonaro’
No ano passado, após 32 anos, o compositor Marco Antonio Ferreira (Maradona), anunciou sua saída da escola de samba Tom Maior. Por lá, ele assinou 15 sambas de enredo. Agora, o sambista vai ter uma nova missão na sua carreira: a de dirigir a ala musical da Mocidade Camisa Verde e Branco. Maradona afirmou que […]
POR Redação SRzd01/06/2021|6 min de leitura
No ano passado, após 32 anos, o compositor Marco Antonio Ferreira (Maradona), anunciou sua saída da escola de samba Tom Maior. Por lá, ele assinou 15 sambas de enredo. Agora, o sambista vai ter uma nova missão na sua carreira: a de dirigir a ala musical da Mocidade Camisa Verde e Branco.
Maradona afirmou que aceitou de “imediato” o convite da presidente da agremiação nove vezes campeã do Grupo Especial, Erica Ferro. Ao SRzd, ele não poupou elogios a dirigente.
“Ver a escola no Grupo de Acesso 1 me deixa muito chateado, eu e toda a comunidade. A Erica fez dois Carnavais sem verba da prefeitura e tudo é muito difícil, porém ela nunca deixou de honrar seus compromissos”, expôs.
O objetivo maior é trazer mais um título pra Barra Funda
“A escola é muito diferenciada, tem uma comunidade e um chão impressionante, é sensacional. A presidente está organizando alguns detalhes para a escola voltar a conquistar o seu lugar no próximo Carnaval, o Grupo Especial. O objetivo maior é trazer mais um título pra Barra Funda”, continuou.
O sambista afirmou que essa será sua primeira vez no comando de uma ala musical, mas afirmou que a aprendizagem ao longo de anos vai lhe ajudar na missão.
“Tive grandes diretores que trabalhei e que me passaram seus conceitos, como o Rafa do Cavaco, Didi Pinheiro e Paulinho Sampagode, mas também acompanhei trabalhos de vários amigos renomados e aprendi um pouquinho com cada um deles”, destacou.
Agora, Marco Antonio quer passar um “pouquinho” da sua experiência para os novos comandados: “Graças a Deus, montamos uma ala de alto nível. Hoje temos quatro grandes cantores: André Luiz, Nene Santos, Tuca Maia e Rodney Claudino, todos eles passaram em grandes alas de várias coirmãs. Na parte musical harmônica, tenho a honra de contar com o Anderson Cicinho, Caique e Pipo nos cavaquinhos; Geovaneo no violão de 7 cordas; e o Saulo no violão de 6 cordas”.
“A nossa ideia é dar um suporte vocal e harmônico ao nosso intérprete oficial que é o Tiganá, e claro, fazer uma sintonia com a nossa bateria ‘Furiosa’, hoje comandada pelo mestre Rennan Calmon, que é cria da casa. E também fazer o melhor possível para que o canto fique facilmente aceito pela comunidade e nossa harmonia possa desenvolver um ótimo trabalho de canto. Temos um samba muito valente e teremos um canto muito forte, pode acreditar”, proferiu.
Apesar da grande identificação com a Tom Maior, o compositor também contou um pouco de sua trajetória no “Trevo” da Barra Funda, local onde assinou o samba no último Carnaval.
“Eu comecei a frequentar a Camisa Verde e Branco em 1989/1990 e me apaixonei pela força da comunidade e os sambas da escola. Na época, a presidente era a Magali. A Simone e o Alecrim que me acolheram e eu fui convidado pelo Didi a cantar na ala musical. Fiquei durante sete Carnavais junto do Carlos Junior, Cogumelo, Birinha, Denny, Marquinhos Trindade, Edson Lins, Marquinhos Leite, Didi Pinheiro, Denden, Marquinho do Cavaco e desculpe se esqueci de alguém. Enfim, tive uma oportunidade única pela presidente Magali Tobias e os filhos dela, Simone o Alecrim, que sempre nos deram suporte. Porém, sempre frequentei a quadra mesmo não fazendo mais parte da escola. Tenho muitos amigos na escola e considero minha a família“, contou.
O Brasil paga o preço devido a incompetência do Governo Bolsonaro
“O Brasil paga o preço devido a incompetência do Governo Bolsonaro não ter comprado as vacinas no final de 2020. Estamos numa segunda onda e perdendo muitas vidas, todos os dias, e a melhor notícia seria ver a vacina sendo aplicada em toda população brasileira para que possamos fazer um Carnaval da vitória sobre essa doença maldita. Temos um sistema de saúde capaz de vacinar 3 milhões de brasileiros por dia. Sendo assim, só nos resta aguardar a vacina e com certeza trabalhar nos barracões e com equipes, mesmo que reduzidas, para deixar o Carnaval pronto e assim que pudermos voltar a ensaiar em nossas quadras e fazer nossa comunidade muito feliz. E que aconteça o Carnaval em fevereiro ou mais para o meio do ano”, expressou.
Curado da Covid-19 em setembro do ano passado, o compositor falou sobre o sentimento de ser vacinado. Fato que ocorreu há cerca de 20 dias.
“O sentimento é de alívio, misturado com a alegria por ter tido a oportunidade de enxergar uma luz no fim do túnel e que iremos sobreviver a esse vírus tão perigoso. Quero ainda poder lutar muito pelo o bem-estar da minha família e sempre lutar pelos valores da minha cultura que é o samba”, declarou.
“Deixo aqui meu obrigado ao SRzd pelo apoio que sempre deu a nossa cultura, divulgando nossos eventos e projetos e sempre em prol da cultura. Viva o samba“, finalizou.
No ano passado, após 32 anos, o compositor Marco Antonio Ferreira (Maradona), anunciou sua saída da escola de samba Tom Maior. Por lá, ele assinou 15 sambas de enredo. Agora, o sambista vai ter uma nova missão na sua carreira: a de dirigir a ala musical da Mocidade Camisa Verde e Branco.
Maradona afirmou que aceitou de “imediato” o convite da presidente da agremiação nove vezes campeã do Grupo Especial, Erica Ferro. Ao SRzd, ele não poupou elogios a dirigente.
“Ver a escola no Grupo de Acesso 1 me deixa muito chateado, eu e toda a comunidade. A Erica fez dois Carnavais sem verba da prefeitura e tudo é muito difícil, porém ela nunca deixou de honrar seus compromissos”, expôs.
O objetivo maior é trazer mais um título pra Barra Funda
“A escola é muito diferenciada, tem uma comunidade e um chão impressionante, é sensacional. A presidente está organizando alguns detalhes para a escola voltar a conquistar o seu lugar no próximo Carnaval, o Grupo Especial. O objetivo maior é trazer mais um título pra Barra Funda”, continuou.
O sambista afirmou que essa será sua primeira vez no comando de uma ala musical, mas afirmou que a aprendizagem ao longo de anos vai lhe ajudar na missão.
“Tive grandes diretores que trabalhei e que me passaram seus conceitos, como o Rafa do Cavaco, Didi Pinheiro e Paulinho Sampagode, mas também acompanhei trabalhos de vários amigos renomados e aprendi um pouquinho com cada um deles”, destacou.
Agora, Marco Antonio quer passar um “pouquinho” da sua experiência para os novos comandados: “Graças a Deus, montamos uma ala de alto nível. Hoje temos quatro grandes cantores: André Luiz, Nene Santos, Tuca Maia e Rodney Claudino, todos eles passaram em grandes alas de várias coirmãs. Na parte musical harmônica, tenho a honra de contar com o Anderson Cicinho, Caique e Pipo nos cavaquinhos; Geovaneo no violão de 7 cordas; e o Saulo no violão de 6 cordas”.
“A nossa ideia é dar um suporte vocal e harmônico ao nosso intérprete oficial que é o Tiganá, e claro, fazer uma sintonia com a nossa bateria ‘Furiosa’, hoje comandada pelo mestre Rennan Calmon, que é cria da casa. E também fazer o melhor possível para que o canto fique facilmente aceito pela comunidade e nossa harmonia possa desenvolver um ótimo trabalho de canto. Temos um samba muito valente e teremos um canto muito forte, pode acreditar”, proferiu.
Apesar da grande identificação com a Tom Maior, o compositor também contou um pouco de sua trajetória no “Trevo” da Barra Funda, local onde assinou o samba no último Carnaval.
“Eu comecei a frequentar a Camisa Verde e Branco em 1989/1990 e me apaixonei pela força da comunidade e os sambas da escola. Na época, a presidente era a Magali. A Simone e o Alecrim que me acolheram e eu fui convidado pelo Didi a cantar na ala musical. Fiquei durante sete Carnavais junto do Carlos Junior, Cogumelo, Birinha, Denny, Marquinhos Trindade, Edson Lins, Marquinhos Leite, Didi Pinheiro, Denden, Marquinho do Cavaco e desculpe se esqueci de alguém. Enfim, tive uma oportunidade única pela presidente Magali Tobias e os filhos dela, Simone o Alecrim, que sempre nos deram suporte. Porém, sempre frequentei a quadra mesmo não fazendo mais parte da escola. Tenho muitos amigos na escola e considero minha a família“, contou.
O Brasil paga o preço devido a incompetência do Governo Bolsonaro
“O Brasil paga o preço devido a incompetência do Governo Bolsonaro não ter comprado as vacinas no final de 2020. Estamos numa segunda onda e perdendo muitas vidas, todos os dias, e a melhor notícia seria ver a vacina sendo aplicada em toda população brasileira para que possamos fazer um Carnaval da vitória sobre essa doença maldita. Temos um sistema de saúde capaz de vacinar 3 milhões de brasileiros por dia. Sendo assim, só nos resta aguardar a vacina e com certeza trabalhar nos barracões e com equipes, mesmo que reduzidas, para deixar o Carnaval pronto e assim que pudermos voltar a ensaiar em nossas quadras e fazer nossa comunidade muito feliz. E que aconteça o Carnaval em fevereiro ou mais para o meio do ano”, expressou.
Curado da Covid-19 em setembro do ano passado, o compositor falou sobre o sentimento de ser vacinado. Fato que ocorreu há cerca de 20 dias.
“O sentimento é de alívio, misturado com a alegria por ter tido a oportunidade de enxergar uma luz no fim do túnel e que iremos sobreviver a esse vírus tão perigoso. Quero ainda poder lutar muito pelo o bem-estar da minha família e sempre lutar pelos valores da minha cultura que é o samba”, declarou.
“Deixo aqui meu obrigado ao SRzd pelo apoio que sempre deu a nossa cultura, divulgando nossos eventos e projetos e sempre em prol da cultura. Viva o samba“, finalizou.