‘Nem dói mais’, diz mestra de bateria sobre machismo no Carnaval de São Paulo
Tradicionalmente, as mulheres sempre tiveram destaque à frente de baterias de escolas de samba, principalmente no posto de rainha ou princesa. Atualmente, já se tornou comum ver mulheres tocando instrumentos nos desfiles e em inúmeras funções nas agremiações, mas ainda é raro encontrá-las comandando os ritmistas. A Imperatriz da Paulicéia, agremiação que abriu e ficou […]
POR Redação SRzd22/05/2023|2 min de leitura
Tradicionalmente, as mulheres sempre tiveram destaque à frente de baterias de escolas de samba, principalmente no posto de rainha ou princesa. Atualmente, já se tornou comum ver mulheres tocando instrumentos nos desfiles e em inúmeras funções nas agremiações, mas ainda é raro encontrá-las comandando os ritmistas.
A Imperatriz da Paulicéia, agremiação que abriu e ficou na sétima colocação na classificação final do Grupo de Acesso 2, no Carnaval de 2023 em São Paulo, teve uma mulher no comando de sua bateria. Trata-se de Rafaella Rocha Azevedo, que fez história ao se tornar a primeira mulher a cruzar a faixa amarela dos desfiles na capital paulista como mestra de bateria.
Além do feito, que teve ampla repercussão e importância para o segmento, ela recebeu o Prêmio SRzd Carnaval SP 2023 na categoria revelação. Ao receber o troféu, ela relembrou sua trajetória, celebrou a conquista e disse que espera as mulheres tenham coragem para aproveitar as oportunidades. “Eu espero que vocês venham logo por favor pois eu não quero ficar sozinha por muito tempo”, contou ela com bom humor.
“É muito difícil pois o machismo infelizmente é muito presente mas a gente ta aí para enfrentar. Eu costumo dizer que já nem dói mais. Foram tantas portas que eu já arrombei que fiquei acostumada”, completou.
Com um olhar de apaixonada pela folia e um sorriso fácil de ser arrancado, Rafa, que está acostumada a carregar e ensinar a tocar instrumentos que pesam até 18kg na Avenida, não esconde o entusiasmo por fazer o que ama no palco principal do Carnaval de São Paulo.
Tradicionalmente, as mulheres sempre tiveram destaque à frente de baterias de escolas de samba, principalmente no posto de rainha ou princesa. Atualmente, já se tornou comum ver mulheres tocando instrumentos nos desfiles e em inúmeras funções nas agremiações, mas ainda é raro encontrá-las comandando os ritmistas.
A Imperatriz da Paulicéia, agremiação que abriu e ficou na sétima colocação na classificação final do Grupo de Acesso 2, no Carnaval de 2023 em São Paulo, teve uma mulher no comando de sua bateria. Trata-se de Rafaella Rocha Azevedo, que fez história ao se tornar a primeira mulher a cruzar a faixa amarela dos desfiles na capital paulista como mestra de bateria.
Além do feito, que teve ampla repercussão e importância para o segmento, ela recebeu o Prêmio SRzd Carnaval SP 2023 na categoria revelação. Ao receber o troféu, ela relembrou sua trajetória, celebrou a conquista e disse que espera as mulheres tenham coragem para aproveitar as oportunidades. “Eu espero que vocês venham logo por favor pois eu não quero ficar sozinha por muito tempo”, contou ela com bom humor.
“É muito difícil pois o machismo infelizmente é muito presente mas a gente ta aí para enfrentar. Eu costumo dizer que já nem dói mais. Foram tantas portas que eu já arrombei que fiquei acostumada”, completou.
Com um olhar de apaixonada pela folia e um sorriso fácil de ser arrancado, Rafa, que está acostumada a carregar e ensinar a tocar instrumentos que pesam até 18kg na Avenida, não esconde o entusiasmo por fazer o que ama no palco principal do Carnaval de São Paulo.