O samba no calendário de 1968, o ano que não terminou

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

1968 é considerado um ano emblemático na história recente. Já foi detalhado em livros, descrito de diversas formas e ainda será estudado. Período de busca pela liberdade, com enfrentamento e inconformismo. Nos livros, “1968, o ano que não terminou”, do jornalista Zuenir Ventura, é um dos mais emblemáticos. Há outros, como “1968, eles só queriam […]

POR Luiz Sales 5/5/2025| 3 min de leitura

Capa do livro "1968, o ano que não terminou". Foto: Acervo/Luiz Sales

Capa do livro "1968, o ano que não terminou". Foto: Acervo/Luiz Sales

| Siga-nos Google News

1968 é considerado um ano emblemático na história recente. Já foi detalhado em livros, descrito de diversas formas e ainda será estudado. Período de busca pela liberdade, com enfrentamento e inconformismo.

Nos livros, “1968, o ano que não terminou”, do jornalista Zuenir Ventura, é um dos mais emblemáticos. Há outros, como “1968, eles só queriam mudar o mundo”, ou “1968, do sonho ao pesadelo”.

É o samba? Pois muito bem, o samba foi calendário em 1968.

Cinco anos antes, em 1963, a fabricante italiana de pneus Pirelli iniciou uma fenomenal ação de marketing: lançar calendários temáticos.

Não eram simplesmente “folhinhas de mesa ou parede”; eram peças que traziam obras de arte, tendências da moda, beleza, eventualmente com alguma dose de sensualidade.

No Brasil, o “Cal da Pirelli”, como passou a ser conhecido, homenageou os 50 anos do samba em 1968.

Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales
Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales

Mais que os dias dos meses, a cada virada de bimestre trazia arte exclusivas de nomes como Djanira da Motta e Silva (janeiro e fevereiro), Aldemir Martins (março e abril), Heitor do Prazeres (julho e agosto) e Di Cavalcanti (novembro e dezembro).

Entremeando cada bimestre ou virada da folha, textos que recuperaram a história do samba…por óbvio, do Rio de Janeiro.

Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales
Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales
Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales
Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales
Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales
Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales

Os textos começam com as obras de Pereira Passos e sua Avenida Central (atual Rio Branco), em 1904, cita personagens fundamentais como as tias Ciata, Presciliana de Santo Amaro e Amélia, e jovens como Donga, Pixinguinha, Sinhô e João da Baiana.

E segue o cortejo ancestral: Noel Rosa, Francisco Alves, Lamartine Babo, Ary Barroso, Aracy de Almeida e Dorival Caymmi estão logo em maio e junho do calendário.

Por fim, em novembro e dezembro, chegam Chico Buarque, Baden Powell, Edu Lobo, Elis Regina e Jair Rodrigues.

Os textos são de Lúcio Rangel, um dos grandes estudiosos da música brasileira. Uma leitura deliciosa, para muito além do tempo cronológico.

Obra: Calendário da Pirelli, 1968
Tema: Cinquenta Anos de Samba

Artigo de autoria de Luiz Sales – Jornalista, especializado em negócios da Comunicação, Planejamento e Gestão de Cidades. Foi responsável pela área de projetos e diretor da SPTuris, tendo atuado para a consecução do empreendimento Fábrica de Samba.

rodapé - carnaval sp

1968 é considerado um ano emblemático na história recente. Já foi detalhado em livros, descrito de diversas formas e ainda será estudado. Período de busca pela liberdade, com enfrentamento e inconformismo.

Nos livros, “1968, o ano que não terminou”, do jornalista Zuenir Ventura, é um dos mais emblemáticos. Há outros, como “1968, eles só queriam mudar o mundo”, ou “1968, do sonho ao pesadelo”.

É o samba? Pois muito bem, o samba foi calendário em 1968.

Cinco anos antes, em 1963, a fabricante italiana de pneus Pirelli iniciou uma fenomenal ação de marketing: lançar calendários temáticos.

Não eram simplesmente “folhinhas de mesa ou parede”; eram peças que traziam obras de arte, tendências da moda, beleza, eventualmente com alguma dose de sensualidade.

No Brasil, o “Cal da Pirelli”, como passou a ser conhecido, homenageou os 50 anos do samba em 1968.

Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales
Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales

Mais que os dias dos meses, a cada virada de bimestre trazia arte exclusivas de nomes como Djanira da Motta e Silva (janeiro e fevereiro), Aldemir Martins (março e abril), Heitor do Prazeres (julho e agosto) e Di Cavalcanti (novembro e dezembro).

Entremeando cada bimestre ou virada da folha, textos que recuperaram a história do samba…por óbvio, do Rio de Janeiro.

Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales
Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales
Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales
Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales
Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales
Ilustração. Foto: Acervo/Luiz Sales

Os textos começam com as obras de Pereira Passos e sua Avenida Central (atual Rio Branco), em 1904, cita personagens fundamentais como as tias Ciata, Presciliana de Santo Amaro e Amélia, e jovens como Donga, Pixinguinha, Sinhô e João da Baiana.

E segue o cortejo ancestral: Noel Rosa, Francisco Alves, Lamartine Babo, Ary Barroso, Aracy de Almeida e Dorival Caymmi estão logo em maio e junho do calendário.

Por fim, em novembro e dezembro, chegam Chico Buarque, Baden Powell, Edu Lobo, Elis Regina e Jair Rodrigues.

Os textos são de Lúcio Rangel, um dos grandes estudiosos da música brasileira. Uma leitura deliciosa, para muito além do tempo cronológico.

Obra: Calendário da Pirelli, 1968
Tema: Cinquenta Anos de Samba

Artigo de autoria de Luiz Sales – Jornalista, especializado em negócios da Comunicação, Planejamento e Gestão de Cidades. Foi responsável pela área de projetos e diretor da SPTuris, tendo atuado para a consecução do empreendimento Fábrica de Samba.

rodapé - carnaval sp

Notícias Relacionadas

Ver tudo