Ouça o samba-enredo que irá exaltar Cazuza no Carnaval 2025
Assina Cazuza! Uma das mais tradicionais escolas de samba de São Paulo, com nove títulos em sua galeria, a Camisa Verde e Branco escolheu, na manhã deste domingo (8), o samba-enredo para o Carnaval de 2025, quando irá homenagear Cazuza com o enredo “O tempo não para! Cazuza – o poeta vive!”. Após a disputa […]
POR Redação SRzd08/09/2024|9 min de leitura
Assina Cazuza! Uma das mais tradicionais escolas de samba de São Paulo, com nove títulos em sua galeria, a Camisa Verde e Branco escolheu, na manhã deste domingo (8), o samba-enredo para o Carnaval de 2025, quando irá homenagear Cazuza com o enredo “O tempo não para! Cazuza – o poeta vive!”.
Após a disputa entre três parcerias finalistas do concurso, em extenso evento realizado na Fábrica do Samba, que começou na noite de sábado, e contou com shows do cantor Marquinhos Sensação e das coirmãs Mocidade Alegre e Águia de Ouro, o intérprete Igor Viana cantou pela primeira vez os versos do novo hino da verde e branca.
A letra escolhida para o desfile que irá encerrar a primeira noite de Carnaval do Grupo Especial, no dia 28 de fevereiro, é de autoria dos compositores Silas Augusto, Claudio Russo, Rafa do Cavaco, Turko, Zé Paulo Sierra, Fábio Souza, Luis Jorge , Dr. Élio e Bruno Giannelli.
+ veja o anúncio:
+ Nas mãos de um grande artista
O desenvolvimento do enredo é do carnavalesco Cahê Rodrigues, que está de volta à folia paulistana após onze anos. No evento, o artista esbanjou entusiasmo e carinho com a comunidade e convidados. Ele também entregou desenhos dos figurinos de nomes importantes da agremiação, como a madrinha de bateria Gracyanne Barbosa.
Com longa experiência no Carnaval, Cahê já assinou desfiles da Santa Cruz, Sossego, Vigário Geral, Caprichosos de Pilares e Porto da Pedra.
Trabalhou de 2013 a 2018 na Imperatriz Leopoldinense e conseguiu bons resultados, como a quarta colocação de 2013, com o enredo sobre o Pará, e o quinto lugar de 2014, com a homenagem a Zico.
Também passou pela Portela e Grande Rio, onde foi vice-campeão em 2010 e fez o desfile após incêndio de 2011. Em São Paulo, foi carnavalesco da Vai-Vai em 2013.
+ Esclarecimento
O SRzd informa seus leitores e comunidade da Camisa Verde e Branco, que as condições impostas para realizar a cobertura, impossibilitaram a realização de um trabalho similar ao já realizado com as outras 9 escolas de samba do Grupo Especial, nesta temporada, e da própria entidade em anos anteriores. O SRzd noticia o resultado do concurso através de material fornecido por colaboradores, e espera, em uma próxima oportunidade, reencontrar os sambistas da escola para continuar destacando os preparativos para o Carnaval de 2025.
+ clipe gravado pelos compositores:
+ letra do samba:
Dia sim, dia não vou sobrevivendo Vestindo a camisa, compondo a musa Se a sua saudade é maior que a minha Te amo Lucinha, assina Cazuza!
Faz parte do meu show
Plantar a flor da poesia nos quintais
Estou na máquina de escrever o tempo
O vento sopra tantas letras autorais
E Parte do meu show
É um teatro de operações vitais
É uma entrada para o circo voador
Gritando contra os fuzis e generais
Por todo amor que houver nesta vida
Ser Agenor a frente do espelho
Ser minha dor, pão e comida,
Voando no Barão Vermelho
Vem ouvir o rock in roll Pela libertação De um Brasil sem senhor Um Brasil sem patrão Sei que a Bete chegou Balançando os quadris Pro dia nascer feliz!
Exagerado eu sempre fui
Apaixonado, contestador
Não me furtei em ser debochado
O amor inventado, feito um beija flor…
Eu sei só as mães são felizes
São cicatrizes e solidão
Oh meu Brasil o tempo não para, não para não
A Barra Funda mostra sua cara
Relembrando o seu apogeu
Declama em lindos versos
O Poeta não morreu !
+ Mais fotos do evento
+ Pro dia nascer feliz
Cazuza deixou 126 músicas gravadas em seus oito anos de carreira. Alguns dos seus sucessos foram “Todo amor que houver nesta vida”; “Por que a gente é assim”; “Exagerado”; “Codinome Beija-Flor”; “O Tempo não para”; “Vida louca Vida”; e “Pro dia nascer feliz”.
Considerado como um dos expoentes da música brasileira, ele foi diagnosticado com Aids em 1987. Depois de pouco mais três anos de tratamento, morreu precocemente aos 32 anos de idade, no dia 7 de julho de 1990, no Rio.
+ leia o texto descritivo do enredo
“Para o Carnaval de 2025, o Camisa Verde e Branco tem a honra de apresentar o enredo “O tempo não para! Cazuza – o poeta vive!”. Apresentaremos uma biografia musical do eterno exagerado, para fazer da emoção o nosso grito de explosão no Anhembi “pro dia nascer feliz!”.
Cazuza foi mais que um músico, mais que um poeta; foi um artista do amor, que decifrava as nuances mais profundas desse sentimento universal, desafiando-nos a amar mais, a sentir mais e a viver mais intensamente.
Afiado, bandana à testa, sua voz poética era uma navalha contra a garganta, um grito de liberdade em meio às sombras da intolerância. Cruzando cheques de ousadia e generosidade, o poeta nos ofereceu o melhor de si, todo o amor que habitava em sua alma rebelde e apaixonada.
Ele nos deixou um legado de coragem, paixão e amor, lembrando-nos de que a vida é uma jornada efêmera, mas que pode ser vivida plenamente, com intensidade e sem arrependimentos.
Então… quem é Cazuza?
Cazuza é metáfora de si mesmo.
Cazuza é vida! O tempo não para, e, sim, o poeta vive!
Barra Funda, vamos celebrar a eternidade desse gênio com muita alegria, ousadia e exageradamente felizes”.
Assina Cazuza! Uma das mais tradicionais escolas de samba de São Paulo, com nove títulos em sua galeria, a Camisa Verde e Branco escolheu, na manhã deste domingo (8), o samba-enredo para o Carnaval de 2025, quando irá homenagear Cazuza com o enredo “O tempo não para! Cazuza – o poeta vive!”.
Após a disputa entre três parcerias finalistas do concurso, em extenso evento realizado na Fábrica do Samba, que começou na noite de sábado, e contou com shows do cantor Marquinhos Sensação e das coirmãs Mocidade Alegre e Águia de Ouro, o intérprete Igor Viana cantou pela primeira vez os versos do novo hino da verde e branca.
A letra escolhida para o desfile que irá encerrar a primeira noite de Carnaval do Grupo Especial, no dia 28 de fevereiro, é de autoria dos compositores Silas Augusto, Claudio Russo, Rafa do Cavaco, Turko, Zé Paulo Sierra, Fábio Souza, Luis Jorge , Dr. Élio e Bruno Giannelli.
+ veja o anúncio:
+ Nas mãos de um grande artista
O desenvolvimento do enredo é do carnavalesco Cahê Rodrigues, que está de volta à folia paulistana após onze anos. No evento, o artista esbanjou entusiasmo e carinho com a comunidade e convidados. Ele também entregou desenhos dos figurinos de nomes importantes da agremiação, como a madrinha de bateria Gracyanne Barbosa.
Com longa experiência no Carnaval, Cahê já assinou desfiles da Santa Cruz, Sossego, Vigário Geral, Caprichosos de Pilares e Porto da Pedra.
Trabalhou de 2013 a 2018 na Imperatriz Leopoldinense e conseguiu bons resultados, como a quarta colocação de 2013, com o enredo sobre o Pará, e o quinto lugar de 2014, com a homenagem a Zico.
Também passou pela Portela e Grande Rio, onde foi vice-campeão em 2010 e fez o desfile após incêndio de 2011. Em São Paulo, foi carnavalesco da Vai-Vai em 2013.
+ Esclarecimento
O SRzd informa seus leitores e comunidade da Camisa Verde e Branco, que as condições impostas para realizar a cobertura, impossibilitaram a realização de um trabalho similar ao já realizado com as outras 9 escolas de samba do Grupo Especial, nesta temporada, e da própria entidade em anos anteriores. O SRzd noticia o resultado do concurso através de material fornecido por colaboradores, e espera, em uma próxima oportunidade, reencontrar os sambistas da escola para continuar destacando os preparativos para o Carnaval de 2025.
+ clipe gravado pelos compositores:
+ letra do samba:
Dia sim, dia não vou sobrevivendo Vestindo a camisa, compondo a musa Se a sua saudade é maior que a minha Te amo Lucinha, assina Cazuza!
Faz parte do meu show
Plantar a flor da poesia nos quintais
Estou na máquina de escrever o tempo
O vento sopra tantas letras autorais
E Parte do meu show
É um teatro de operações vitais
É uma entrada para o circo voador
Gritando contra os fuzis e generais
Por todo amor que houver nesta vida
Ser Agenor a frente do espelho
Ser minha dor, pão e comida,
Voando no Barão Vermelho
Vem ouvir o rock in roll Pela libertação De um Brasil sem senhor Um Brasil sem patrão Sei que a Bete chegou Balançando os quadris Pro dia nascer feliz!
Exagerado eu sempre fui
Apaixonado, contestador
Não me furtei em ser debochado
O amor inventado, feito um beija flor…
Eu sei só as mães são felizes
São cicatrizes e solidão
Oh meu Brasil o tempo não para, não para não
A Barra Funda mostra sua cara
Relembrando o seu apogeu
Declama em lindos versos
O Poeta não morreu !
+ Mais fotos do evento
+ Pro dia nascer feliz
Cazuza deixou 126 músicas gravadas em seus oito anos de carreira. Alguns dos seus sucessos foram “Todo amor que houver nesta vida”; “Por que a gente é assim”; “Exagerado”; “Codinome Beija-Flor”; “O Tempo não para”; “Vida louca Vida”; e “Pro dia nascer feliz”.
Considerado como um dos expoentes da música brasileira, ele foi diagnosticado com Aids em 1987. Depois de pouco mais três anos de tratamento, morreu precocemente aos 32 anos de idade, no dia 7 de julho de 1990, no Rio.
+ leia o texto descritivo do enredo
“Para o Carnaval de 2025, o Camisa Verde e Branco tem a honra de apresentar o enredo “O tempo não para! Cazuza – o poeta vive!”. Apresentaremos uma biografia musical do eterno exagerado, para fazer da emoção o nosso grito de explosão no Anhembi “pro dia nascer feliz!”.
Cazuza foi mais que um músico, mais que um poeta; foi um artista do amor, que decifrava as nuances mais profundas desse sentimento universal, desafiando-nos a amar mais, a sentir mais e a viver mais intensamente.
Afiado, bandana à testa, sua voz poética era uma navalha contra a garganta, um grito de liberdade em meio às sombras da intolerância. Cruzando cheques de ousadia e generosidade, o poeta nos ofereceu o melhor de si, todo o amor que habitava em sua alma rebelde e apaixonada.
Ele nos deixou um legado de coragem, paixão e amor, lembrando-nos de que a vida é uma jornada efêmera, mas que pode ser vivida plenamente, com intensidade e sem arrependimentos.
Então… quem é Cazuza?
Cazuza é metáfora de si mesmo.
Cazuza é vida! O tempo não para, e, sim, o poeta vive!
Barra Funda, vamos celebrar a eternidade desse gênio com muita alegria, ousadia e exageradamente felizes”.