Carnaval 2026. Todas as 12 agremiações que integram o Grupo Especial do Rio de 2026 já definiram seus carnavalescos e um detalhe despertou a atenção.

Paulo Barros, um dos mais celebrados artistas do Carnaval brasileiro, não estará na seleta divisão. Ele assinou o desfile da Unidos de Vila Isabel este ano e ficou com o 8º lugar.

Dias antes dos desfiles, o artista se viu envolvido numa grande polêmica em torno das temáticas dos enredos das escolas de samba em entrevista publicada pela colunista Mônica Bergamo, no jornal Folha de S.Paulo.

Vídeos postados repercutem na web

Em sua página no Instagram, o artista fez duas postagens nas últimas 24h relacionadas ao Carnaval de São Paulo, fato que repercute entre os sambistas, que especulam a possibilidade de ele voltar a atuar no Anhembi.

As duas publicações trazem imagens do desfile que Paulo assinou pela Gaviões da Fiel no Carnaval de 2020. Na ocasião, a escola oriunda da maior torcida organizada do Corinthians apresentou o enredo “Um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como e explode não sei porquê”, e ficou na 11ª colocação.

A comissão de frente chamou a atenção com um efeito inusitado: em determinados momentos, as roupas dos componentes pegavam fogo, em alusão ao “fogo da paixão”. As alegorias surpreenderam o público pela criatividade, formas e pela participação de pessoas na parte cênica, marcas registradas de Barros.

Dias depois da apuração, a diretoria da Gaviões comunicou o desligamento do carnavalesco tetracampeão do Carnaval do Rio. O processo aconteceu de forma amigável. O carnavalesco Paulo Menezes, que também atuou no projeto, se transferiu para a Rosas de Ouro.

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