Presidente da Vai-Vai explica situação da quadra no Bixiga: ‘Prioridade’
A escola de samba Vai-Vai deixou oficialmente no dia 21 de setembro de 2021 a sede que ocupou por mais de 50 anos no bairro do Bixiga, na Bela Vista, após um acordo com as empresas contratadas pelo Governo do Estado de São Paulo para a construção da linha 6-Laranja do Metrô, que no local […]
POR Redação SRzd14/06/2023|4 min de leitura
A escola de samba Vai-Vai deixou oficialmente no dia 21 de setembro de 2021 a sede que ocupou por mais de 50 anos no bairro do Bixiga, na Bela Vista, após um acordo com as empresas contratadas pelo Governo do Estado de São Paulo para a construção da linha 6-Laranja do Metrô, que no local construirá uma estação.
Após vencer o Grupo de Acesso 1 em 2023, e garantir seu retorno ao Grupo Especial, a maior detentora de títulos do samba paulistano continua sem uma quadra definitiva.
Com a desapropriação, foi prometido pela Acciona, construtora responsável pela obra, a compra de outro terreno para a agremiação construir um novo espaço para ensaios.
O novo espaço chegou até a ser anunciado para a comunidade, no entanto, por estar localizado em uma área residencial, impede a realização de todas as atividades relacionadas ao Carnaval. Na prática, o endereço serviria apenas como uma sede social, e não como local de ensaios por causa do barulho.
Palavra do presidente
Para o presidente da escola, Claricio Aparecido Gonçalves, ter um endereço definitivo para ensaios no Bixiga é prioridade de sua gestão. Em vídeo onde respondeu perguntas de internautas nas redes sociais, ele abordou o assunto destacando uma proposta apresentada após uma visita feita à Brasília.
“A prioridade é que o Vai-Vai continue no Bixiga. Hoje temos um terreno oficializado no nome da escola, porém, para as autoridades, lá só podemos fazer nossa sede social. Apresentamos uma proposta de um espaço para que a gente possa, até mesmo ceder este terreno aos órgãos públicos, para que a gente fique com um espaço maior e possamos levantar nossa Arena. É uma luta árdua dessa gestão. Nos comprometemos a conseguir dar de presente, nestes quase 94 anos, uma quadra ao Vai-Vai”, explicou o dirigente.
Enquanto espera por um novo espaço, a Vai-Vai realiza seus ensaios na quadra do Sindicato dos Bancários, localizado na Rua Tabatinguera, 192, próximo a Praça da Sé. As atividades devem ser reiniciadas em agosto, das 16h às 21h.
No local onde ficava a tradicional quadra da Vai-Vai, ponto de encontro dos sambistas, será construída a nova Estação 14 Bis, formado pelas empresas e a construtora Acciona e a concessionária Linha Universidade. Depois de finalizada, a Linha 6 será operada pela Linha Uni por 19 anos.
Desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França, o desfile promete mostrar a rua como espaço em constante disputa pela arte na cidade de São Paulo e celebra ainda os 40 anos da cultura Hip Hop no Brasil, exaltando a arte urbana por meio de suas vertentes – DJ, MC, Break e Grafitti.
Após vencer o Grupo de Acesso 1 em 2023, a “Escola do Povo” irá abrir a segunda noite do Grupo Especial, no dia 10 de fevereiro. A proposta é trazer para o centro do palco da cidade as manifestações culturais que sempre ficaram à margem, escondidas nas periferias.
Utilizando a linguagem popular dos MCs e DJs, por meio do Rap, o enredo reivindica a ocupação de espaços, assim como o reconhecimento pleno das expressões artísticas e culturais consideradas periféricas.
A escola de samba Vai-Vai deixou oficialmente no dia 21 de setembro de 2021 a sede que ocupou por mais de 50 anos no bairro do Bixiga, na Bela Vista, após um acordo com as empresas contratadas pelo Governo do Estado de São Paulo para a construção da linha 6-Laranja do Metrô, que no local construirá uma estação.
Após vencer o Grupo de Acesso 1 em 2023, e garantir seu retorno ao Grupo Especial, a maior detentora de títulos do samba paulistano continua sem uma quadra definitiva.
Com a desapropriação, foi prometido pela Acciona, construtora responsável pela obra, a compra de outro terreno para a agremiação construir um novo espaço para ensaios.
O novo espaço chegou até a ser anunciado para a comunidade, no entanto, por estar localizado em uma área residencial, impede a realização de todas as atividades relacionadas ao Carnaval. Na prática, o endereço serviria apenas como uma sede social, e não como local de ensaios por causa do barulho.
Palavra do presidente
Para o presidente da escola, Claricio Aparecido Gonçalves, ter um endereço definitivo para ensaios no Bixiga é prioridade de sua gestão. Em vídeo onde respondeu perguntas de internautas nas redes sociais, ele abordou o assunto destacando uma proposta apresentada após uma visita feita à Brasília.
“A prioridade é que o Vai-Vai continue no Bixiga. Hoje temos um terreno oficializado no nome da escola, porém, para as autoridades, lá só podemos fazer nossa sede social. Apresentamos uma proposta de um espaço para que a gente possa, até mesmo ceder este terreno aos órgãos públicos, para que a gente fique com um espaço maior e possamos levantar nossa Arena. É uma luta árdua dessa gestão. Nos comprometemos a conseguir dar de presente, nestes quase 94 anos, uma quadra ao Vai-Vai”, explicou o dirigente.
Enquanto espera por um novo espaço, a Vai-Vai realiza seus ensaios na quadra do Sindicato dos Bancários, localizado na Rua Tabatinguera, 192, próximo a Praça da Sé. As atividades devem ser reiniciadas em agosto, das 16h às 21h.
No local onde ficava a tradicional quadra da Vai-Vai, ponto de encontro dos sambistas, será construída a nova Estação 14 Bis, formado pelas empresas e a construtora Acciona e a concessionária Linha Universidade. Depois de finalizada, a Linha 6 será operada pela Linha Uni por 19 anos.
Desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França, o desfile promete mostrar a rua como espaço em constante disputa pela arte na cidade de São Paulo e celebra ainda os 40 anos da cultura Hip Hop no Brasil, exaltando a arte urbana por meio de suas vertentes – DJ, MC, Break e Grafitti.
Após vencer o Grupo de Acesso 1 em 2023, a “Escola do Povo” irá abrir a segunda noite do Grupo Especial, no dia 10 de fevereiro. A proposta é trazer para o centro do palco da cidade as manifestações culturais que sempre ficaram à margem, escondidas nas periferias.
Utilizando a linguagem popular dos MCs e DJs, por meio do Rap, o enredo reivindica a ocupação de espaços, assim como o reconhecimento pleno das expressões artísticas e culturais consideradas periféricas.