Aqui o samba dá o norte para o enredo. Desta forma, Rafael Falanga, presidente da Mocidade Unida da Mooca, definiu o formato adotado pela escola para a composição do samba-enredo.
Mesmo sem ter revelado, até o momento, o enredo, o hino que irá embalar a estreia da agremiação no Grupo Especial, no dia 13 de fevereiro, já está literalmente “no forno”.
Em vídeos compartilhados nas redes sociais, é possível ver parte deste processo de feitura, que é realizado de forma diferenciada na MUM.
“Desde 2018 o samba é composto de forma ‘livre’ pelos compositores. É realizada uma espécie de imersão com o carnavalesco, no caso o Renan, que de forma oral disserta sobre a proposta de enredo numa espécie de imersão. Os compositores tomam nota dos principais tópicos e pontos fortes da apresentação realizada e iniciam a criação, sem sinopse. É praticamente o caminho inverso do comum, aqui quem dá o norte para o enredo é o samba!”, disse o dirigente ao SRzd.
“Liberdade total para que insiram elementos importantes que forem encontrados em meio as pesquisas e ideias que vierem da inspiração dos compositores”, completou.
Vice-campeã do Grupo de Acesso 1 do Carnaval de 2025, a verde, vermelha e branca apresentou o enredo Krenak – O presente ancestral”, com samba de autoria dos compositores Arlindinho, Lucas Donato, Aquiles da Vila, Fabiano Sorriso, Marcos Vinícius, Biel e Salgado, e foi cantado, no Sambódromo do Anhembi, por Emerson Dias e Gui Cruz.
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