Solange Cruz faz reflexão e fala sobre o futuro dos concursos de samba enredo
Todas as escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo de 2024 já definiram os sambas que irão embalar seus desfiles no Carnaval de 2024. As agremiações que optaram por escolher seus hinos através de eliminatórias com disputa entre os compositores nas quadras, tiveram algo em comum: uma quantidade menor de participantes em relação […]
As agremiações que optaram por escolher seus hinos através de eliminatórias com disputa entre os compositores nas quadras, tiveram algo em comum: uma quantidade menor de participantes em relação a concursos anteriores.
Em entrevista ao repórter Guilherme Queiroz, para o SRzd, Solange Cruz, presidente da Mocidade Alegre, atual campeã em São Paulo e nome expressivo quando o assunto é gestão no Carnaval, fez uma reflexão sobre o tema.
Defensora da realização da disputa de samba com apresentação das letras diante da comunidade, com a bateria e segmentos acompanhando de perto, a dirigente vê com tristeza o momento atual desta modalidade.
“Eu fico muito triste. Estou sendo muito sincera. Adoro essa festa, adoro o processo de escolha, de estar participando, vendo e sentindo. Um samba que parece não ser tão bom pode crescer dentro quadra, junto com a bateria, faz um diferencial e a gente acaba não tendo esse sentimento. A gente acaba não participando disso. Eu acho isso ruim mas a gente tem que se encaixar aos moldes atuais. Infelizmente foi uma coisa que o próprio compositor criou e hoje a gente também acaba pagando. Hoje está cada vez mais difícil fazer as eliminatórias. Optamos como a maioria por fazer semifinal e final. Isso tem o lado da perda que é sentir o samba na quadra, a energia e a vibração. Isso se perdeu. Como vai ser daqui pra frente, ainda não sei, eu acho que a gente vai ter que viver um ano de cada vez para poder entender como”, disse Solange, no dia em que a Mocidade Alegre escolheu seu novo hino.
As agremiações que optaram por escolher seus hinos através de eliminatórias com disputa entre os compositores nas quadras, tiveram algo em comum: uma quantidade menor de participantes em relação a concursos anteriores.
Em entrevista ao repórter Guilherme Queiroz, para o SRzd, Solange Cruz, presidente da Mocidade Alegre, atual campeã em São Paulo e nome expressivo quando o assunto é gestão no Carnaval, fez uma reflexão sobre o tema.
Defensora da realização da disputa de samba com apresentação das letras diante da comunidade, com a bateria e segmentos acompanhando de perto, a dirigente vê com tristeza o momento atual desta modalidade.
“Eu fico muito triste. Estou sendo muito sincera. Adoro essa festa, adoro o processo de escolha, de estar participando, vendo e sentindo. Um samba que parece não ser tão bom pode crescer dentro quadra, junto com a bateria, faz um diferencial e a gente acaba não tendo esse sentimento. A gente acaba não participando disso. Eu acho isso ruim mas a gente tem que se encaixar aos moldes atuais. Infelizmente foi uma coisa que o próprio compositor criou e hoje a gente também acaba pagando. Hoje está cada vez mais difícil fazer as eliminatórias. Optamos como a maioria por fazer semifinal e final. Isso tem o lado da perda que é sentir o samba na quadra, a energia e a vibração. Isso se perdeu. Como vai ser daqui pra frente, ainda não sei, eu acho que a gente vai ter que viver um ano de cada vez para poder entender como”, disse Solange, no dia em que a Mocidade Alegre escolheu seu novo hino.