‘Tsunamis’: presidente da Uesp faz balanço do primeiro ano de gestão
No último dia 1 de junho a atual diretoria da Uesp, a União das Escolas de Samba Paulistanas, completou um ano no comando da entidade. Liderada por Alexandre Magno a “Matriz do Samba” viveu tempos difíceis no período, sobretudo, após perder a gestão de seu principal Grupo. As dificuldades enfrentadas mereceram destaque num comunicado divulgado […]
POR Redação SP05/06/2018|7 min de leitura
No último dia 1 de junho a atual diretoria da Uesp, a União das Escolas de Samba Paulistanas, completou um ano no comando da entidade.
Liderada por Alexandre Magno a “Matriz do Samba” viveu tempos difíceis no período, sobretudo, após perder a gestão de seu principal Grupo. As dificuldades enfrentadas mereceram destaque num comunicado divulgado para a imprensa, assinado por Magno:
“Em poucos meses de trabalho, enfrentamos alguns “tsunamis” que, talvez, nunca tinham sido vistos em um início de gestão. Porém, os fiéis companheiros de batalhas, como diretores, presidentes, coordenadores e amigos sambistas, nos impulsionaram e nos deram forças para enfrentar as adversidades que chegaram com muitos espinhos e ervas daninhas em nossa trajetória”, diz trecho do informativo que, além de registrar os desafios dos doze primeiros meses, sinaliza com otimismo as ações futuras: “Muitas batalhas virão pela frente. Perderemos algumas, mas certamente, virão as conquistas e iremos celebrar. Os sambistas que fizerem parte desta luta jamais irão esquecer”.
A perda do Grupo 1
Em novembro de 2017 confirmou-se aquilo que já se sabia nos bastidores.
A partir deste ano a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo passou a gerenciar mais uma divisão da maior festa popular da capital; o antigo Grupo 1.
Doze agremiações; Estrela do Terceiro Milênio, Camisa 12, Amizade Zona Leste, Unidos de Santa Bárbara, Tradição Albertinense, Mocidade Unida da Mooca, Uirapuru, Torcida Jovem, Dom Bosco de Itaquera, Brinco da Marquesa, Morro da Casa Verde e Combinados de Sapopemba, passaram a integrar um novo Grupo; o de Acesso 2.
Com esse movimento, a Uesp ficou apenas com o Carnaval dos bairros, formado pelos Grupos 2, 3, 4 e Blocos Especiais, enquanto a Liga assumiu a totalidade da promoção e realização do espetáculo e seus respectivos eventos no sambódromo do Anhembi.
Corte de verba
Nas vésperas do Carnaval deste ano, não bastasse o duro golpe de perder a gestão do Grupo 1, a Uesp ainda enfrentou problemas com o repasse de verbas.
Na oportunidade, segundo a Uesp, houve um corte no recurso público municipal destinado para custear a infraestrutura para a realização dos desfiles dos Grupos 2, 3, 4 e Blocos Especiais. Sobre o tema, Alexandre Magno comentou na época; “o contrato de infraestrutura foi tirado sem nenhum motivo ou explicação”.
Magno alertava ainda que, naquele cenário, ficaria inviabilizado o Carnaval de 2018 para as agremiações filiadas à Uesp. Na ocasião, o SRzd fez contato com a assessoria de imprensa da SPTuris, responsável por fazer o repasse dos recursos da Prefeitura, que emitiu a seguinte nota:
“Dois diretores da SPTuris receberam os representantes das escolas de samba da Uesp nesta tarde, ouviram seus pleitos e agora a documentação apresentada por eles será analisada. Uma nova reunião deverá ocorrer nos próximos dias”. Relembre a manifestação dos dirigentes na sede da SPTuris:
O fato é que os desfiles aconteceram, espalhados pelos diferentes bairros da capital paulista.
Até hoje a diretoria da União das Escolas de Samba Paulistanas não se pronunciou oficialmente sobre os dois casos; a perda do Grupo 1 e os supostos problemas no repasse de verbas.
Os sambistas da cidade ainda esperam resposta para outra questão não esclarecida diante da nova formatação estrutural dos desfiles na cidade de São Paulo. O regulamento da Liga Independente das Escolas de Samba prevê a queda de apenas uma agremiação do Acesso 2 (Brinco da Marquesa) para a Uesp, e o acesso somente da campeã do Grupo 2 (Primeira da Cidade Líder).
Porém, segundo a assessoria de imprensa da “Matriz do Samba” duas entidades devem ser promovidas ao Acesso 2. Procurada pela reportagem do SRzd para comentar essa divergência, o departamento de comunicação da Liga confirmou o que já está previsto em seu regulamento.
Em meio a tantas dúvidas e dificuldades o presidente Nenê, como é conhecido Alexandre Magno no universo do samba paulistano, divulgou vídeo celebrando os conturbados primeiros 365 dias de administração, prometendo “luta e batalha” para a sequência da gestão da diretoria formada por Manoel Messias (Nel Costa), Carlos Alberto Junior (Juninho Berin), Gilberto Domanico (Nenê TJ) e Demis Roberto. Assista:
Relembre a eleição e as propostas da nova diretoria da Uesp
Em 15 de maio de 2017 a União das Escolas de Samba Paulistanas conheceu o décimo primeiro presidente de sua história.
Disputaram o pleito as chapas “Matriz do Samba”, encabeçada por Alexandre Magno, e “Renovação na Matriz”, tendo Rogério Toddy na presidência.
Somando 37 votos, contra 21 de seu adversário, Magno foi consagrado o comandante da entidade nos próximos quatro anos. A chapa vencedora apresentou o plano que pretende colocar em prática durante a administração, dividido em cinco pilares:
Equilíbrio econômico, implementação de novos projetos da entidade junto à comunidade, estratégia de gestão institucional e cultural, reestruturação organizacional e plano comercial. Assista ao vídeo com as propostas:
A disputa pela presidência da Uesp
As eleições na Uesp definiram o comando da entidade para o quadriênio 2017 – 2021, com dois grupos concorrentes:
Chapa “Matriz do Samba”: Alexandre Magno (presidente), Manoel Costa (vice-presidente), Gilberto Domanico (primeiro secretário), Carlos Alberto (primeiro tesoureiro) e Demis Roberto (diretor de Carnaval).
Chapa “Renovação na Matriz”: Rogério Toddy (presidente), Patrícia Waleska (vice-presidente), Daniela Silva (primeira secretária), Raquel de Castro (primeira tesoureira) e Luciano Rosa (diretor de Carnaval).
Rádio Trianon e SRzd promoveram debate entre os candidatos
O SRzd, em parceria com o programa “No Mundo do Samba”, realizou debate entre os candidatos à presidência da Uesp. Ambos tiveram a oportunidade de apresentar suas propostas, fazer e responder perguntas entre si.
O encontro foi exibido ao vivo pelas Rádios Trianon AM 740 e Universal de Santos, em AM 810, e retransmitido através da Rádio SRzd, via internet, para todo o planeta.
Assista ao vídeo com o debate na íntegra
Saiba mais sobre a Uesp
Fundada em 10 de setembro de 1973 com o objetivo de unir as escolas de samba e blocos carnavalescos da cidade de São Paulo e representá-los junto ao poder público, a Uesp é membro do Conselho Municipal de Cultura e filiada à Confederação Brasileira de Escolas de Samba.
A entidade é responsável pelos desfiles oficiais das escolas de samba paulistanas em diversos bairros da cidade. Além de organizar os desfiles, a “Matriz do Samba” desenvolve projetos em conjunto com suas filiadas visando a construção e o fortalecimento das comunidades e a valorização da cultura popular brasileira através de diversos eventos, entre eles, o “Dia Nacional do Samba”, a escolha do Cidadão e Cidadã do Samba Paulistano, a realização dos concursos “Repinique de Ouro” e “Rainha do Samba”, e a promoção de cursos para formação de jurados e oficinas profissionalizantes.
No último dia 1 de junho a atual diretoria da Uesp, a União das Escolas de Samba Paulistanas, completou um ano no comando da entidade.
Liderada por Alexandre Magno a “Matriz do Samba” viveu tempos difíceis no período, sobretudo, após perder a gestão de seu principal Grupo. As dificuldades enfrentadas mereceram destaque num comunicado divulgado para a imprensa, assinado por Magno:
“Em poucos meses de trabalho, enfrentamos alguns “tsunamis” que, talvez, nunca tinham sido vistos em um início de gestão. Porém, os fiéis companheiros de batalhas, como diretores, presidentes, coordenadores e amigos sambistas, nos impulsionaram e nos deram forças para enfrentar as adversidades que chegaram com muitos espinhos e ervas daninhas em nossa trajetória”, diz trecho do informativo que, além de registrar os desafios dos doze primeiros meses, sinaliza com otimismo as ações futuras: “Muitas batalhas virão pela frente. Perderemos algumas, mas certamente, virão as conquistas e iremos celebrar. Os sambistas que fizerem parte desta luta jamais irão esquecer”.
A perda do Grupo 1
Em novembro de 2017 confirmou-se aquilo que já se sabia nos bastidores.
A partir deste ano a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo passou a gerenciar mais uma divisão da maior festa popular da capital; o antigo Grupo 1.
Doze agremiações; Estrela do Terceiro Milênio, Camisa 12, Amizade Zona Leste, Unidos de Santa Bárbara, Tradição Albertinense, Mocidade Unida da Mooca, Uirapuru, Torcida Jovem, Dom Bosco de Itaquera, Brinco da Marquesa, Morro da Casa Verde e Combinados de Sapopemba, passaram a integrar um novo Grupo; o de Acesso 2.
Com esse movimento, a Uesp ficou apenas com o Carnaval dos bairros, formado pelos Grupos 2, 3, 4 e Blocos Especiais, enquanto a Liga assumiu a totalidade da promoção e realização do espetáculo e seus respectivos eventos no sambódromo do Anhembi.
Corte de verba
Nas vésperas do Carnaval deste ano, não bastasse o duro golpe de perder a gestão do Grupo 1, a Uesp ainda enfrentou problemas com o repasse de verbas.
Na oportunidade, segundo a Uesp, houve um corte no recurso público municipal destinado para custear a infraestrutura para a realização dos desfiles dos Grupos 2, 3, 4 e Blocos Especiais. Sobre o tema, Alexandre Magno comentou na época; “o contrato de infraestrutura foi tirado sem nenhum motivo ou explicação”.
Magno alertava ainda que, naquele cenário, ficaria inviabilizado o Carnaval de 2018 para as agremiações filiadas à Uesp. Na ocasião, o SRzd fez contato com a assessoria de imprensa da SPTuris, responsável por fazer o repasse dos recursos da Prefeitura, que emitiu a seguinte nota:
“Dois diretores da SPTuris receberam os representantes das escolas de samba da Uesp nesta tarde, ouviram seus pleitos e agora a documentação apresentada por eles será analisada. Uma nova reunião deverá ocorrer nos próximos dias”. Relembre a manifestação dos dirigentes na sede da SPTuris:
O fato é que os desfiles aconteceram, espalhados pelos diferentes bairros da capital paulista.
Até hoje a diretoria da União das Escolas de Samba Paulistanas não se pronunciou oficialmente sobre os dois casos; a perda do Grupo 1 e os supostos problemas no repasse de verbas.
Os sambistas da cidade ainda esperam resposta para outra questão não esclarecida diante da nova formatação estrutural dos desfiles na cidade de São Paulo. O regulamento da Liga Independente das Escolas de Samba prevê a queda de apenas uma agremiação do Acesso 2 (Brinco da Marquesa) para a Uesp, e o acesso somente da campeã do Grupo 2 (Primeira da Cidade Líder).
Porém, segundo a assessoria de imprensa da “Matriz do Samba” duas entidades devem ser promovidas ao Acesso 2. Procurada pela reportagem do SRzd para comentar essa divergência, o departamento de comunicação da Liga confirmou o que já está previsto em seu regulamento.
Em meio a tantas dúvidas e dificuldades o presidente Nenê, como é conhecido Alexandre Magno no universo do samba paulistano, divulgou vídeo celebrando os conturbados primeiros 365 dias de administração, prometendo “luta e batalha” para a sequência da gestão da diretoria formada por Manoel Messias (Nel Costa), Carlos Alberto Junior (Juninho Berin), Gilberto Domanico (Nenê TJ) e Demis Roberto. Assista:
Relembre a eleição e as propostas da nova diretoria da Uesp
Em 15 de maio de 2017 a União das Escolas de Samba Paulistanas conheceu o décimo primeiro presidente de sua história.
Disputaram o pleito as chapas “Matriz do Samba”, encabeçada por Alexandre Magno, e “Renovação na Matriz”, tendo Rogério Toddy na presidência.
Somando 37 votos, contra 21 de seu adversário, Magno foi consagrado o comandante da entidade nos próximos quatro anos. A chapa vencedora apresentou o plano que pretende colocar em prática durante a administração, dividido em cinco pilares:
Equilíbrio econômico, implementação de novos projetos da entidade junto à comunidade, estratégia de gestão institucional e cultural, reestruturação organizacional e plano comercial. Assista ao vídeo com as propostas:
A disputa pela presidência da Uesp
As eleições na Uesp definiram o comando da entidade para o quadriênio 2017 – 2021, com dois grupos concorrentes:
Chapa “Matriz do Samba”: Alexandre Magno (presidente), Manoel Costa (vice-presidente), Gilberto Domanico (primeiro secretário), Carlos Alberto (primeiro tesoureiro) e Demis Roberto (diretor de Carnaval).
Chapa “Renovação na Matriz”: Rogério Toddy (presidente), Patrícia Waleska (vice-presidente), Daniela Silva (primeira secretária), Raquel de Castro (primeira tesoureira) e Luciano Rosa (diretor de Carnaval).
Rádio Trianon e SRzd promoveram debate entre os candidatos
O SRzd, em parceria com o programa “No Mundo do Samba”, realizou debate entre os candidatos à presidência da Uesp. Ambos tiveram a oportunidade de apresentar suas propostas, fazer e responder perguntas entre si.
O encontro foi exibido ao vivo pelas Rádios Trianon AM 740 e Universal de Santos, em AM 810, e retransmitido através da Rádio SRzd, via internet, para todo o planeta.
Assista ao vídeo com o debate na íntegra
Saiba mais sobre a Uesp
Fundada em 10 de setembro de 1973 com o objetivo de unir as escolas de samba e blocos carnavalescos da cidade de São Paulo e representá-los junto ao poder público, a Uesp é membro do Conselho Municipal de Cultura e filiada à Confederação Brasileira de Escolas de Samba.
A entidade é responsável pelos desfiles oficiais das escolas de samba paulistanas em diversos bairros da cidade. Além de organizar os desfiles, a “Matriz do Samba” desenvolve projetos em conjunto com suas filiadas visando a construção e o fortalecimento das comunidades e a valorização da cultura popular brasileira através de diversos eventos, entre eles, o “Dia Nacional do Samba”, a escolha do Cidadão e Cidadã do Samba Paulistano, a realização dos concursos “Repinique de Ouro” e “Rainha do Samba”, e a promoção de cursos para formação de jurados e oficinas profissionalizantes.