Vai ter Carnaval em SP? Blocos criticam prefeitura e confirmam desfiles neste final de semana

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Em carta divulgada na noite desta quinta-feira (15), os coletivos Arrastão dos Blocos, Comissão Feminina do Carnaval de Rua e Fórum dos Blocos informaram que, apesar do cancelamento, vão desfilar pelas ruas de São Paulo neste sábado (16) e domingo (17). O “Esquenta Carnaval 2022” não será realizado por falta de patrocínio. O anúncio foi […]

POR Redação SRzd15/07/2022|4 min de leitura

Vai ter Carnaval em SP? Blocos criticam prefeitura e confirmam desfiles neste final de semana

Carnaval de Rua de São Paulo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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Em carta divulgada na noite desta quinta-feira (15), os coletivos Arrastão dos Blocos, Comissão Feminina do Carnaval de Rua e Fórum dos Blocos informaram que, apesar do cancelamento, vão desfilar pelas ruas de São Paulo neste sábado (16) e domingo (17).

O “Esquenta Carnaval 2022” não será realizado por falta de patrocínio. O anúncio foi feito pela prefeitura da capital no último dia 7 de julho.

“Mesmo assim, reiteramos que quem cancela o Carnaval não é a ausência de empresa patrocinadora. O Carnaval se faz ao momento que pessoas se reúnem na rua pública para brincar, batucar, cantar e serem felizes. Blocos em arranjos diversos, vão sair em julho, nos dias 16 e 17, exercendo seu direito legítimo de manifestação cultural garantido pela constituição”, declararam os blocos.


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Críticas também não faltaram à gestão da secretária municipal da Cultura, Aline Torres, e ao prefeito Ricardo Nunes (MDB): “Na única reunião para tratar do tema, ocorrida dia 6 de junho, mais de um mês e meio depois da proposição do evento, a Secretaria Municipal de Cultura na figura de sua secretária Aline Torres, não conseguiu responder perguntas básicas da logística do evento e ainda afirmou que o Carnaval de julho seria realizado mesmo sem empresa patrocinadora. Temos o relato em vídeo, que foi justamente registrado porque a desconfiança já era uma premissa do encontro”.

“Falta coragem à prefeitura. O prefeito Ricardo Nunes logo após a notícia de que o edital de patrocínio tinha fracassado pela segunda vez, empurrou para os vereadores o custo da festa via emenda parlamentar. O Carnaval de rua que movimentou em 2020, 3 bilhões de reais, ficou na espera de contribuições que não vieram como se pedissem esmolas. O Carnaval de rua impacta na arrecadação de impostos e colocou São Paulo como uma das cidades mais procuradas pelos turistas que aqui chegam em busca de um Carnaval de rua plural, democrático, divertido e organizado”, externaram.

Prefeito propôs emenda paramentar

O Carnaval fora de época contava com 216 blocos inscritos. Após o segundo edital não contar com patrocinadores interessados, o prefeito Ricardo Nunes disse que a única possibilidade da festa acontecer seria se os vereadores oferecerem emendas parlamentares.

“Existe uma outra possibilidade que foi cogitado, de alguns vereadores oferecerem emendas parlamentar para poder fazer o evento. Se houver isso, está dentro da legalidade e a prefeitura não vai fazer objeção”, disse Nunes ao G1.

A Secretaria Municipal da Cultura abriu uma licitação para escolher um patrocinador para a festa, já que o patrocínio do Carnaval deste ano foi cancelado junto com a folia em fevereiro. No primeiro pregão, com lances mínimos a partir de R$ 10 milhões, não houve nenhuma empresa interessada em bancar a festa. O novo edital com lances a partir de R$ 6 milhões encerrou-se no último dia 7 e também não teve procura.

“Não teve patrocínio, não tem emenda parlamentar, eu não vou usar dinheiro público para realizar o Carnaval nesta época, fora de época”, declarou o prefeito.

Ricardo ainda prometeu que a festa acontecerá normalmente no período oficial do Carnaval 2023: “Mas para tranquilizar os blocos: se lá em fevereiro, a gente fizer o chamamento, que aí é a data ordinária que está no calendário, e faltar patrocínio, que eu não acredito, mas se eventualmente faltar, aí a prefeitura evidentemente vai arcar.”

Em carta divulgada na noite desta quinta-feira (15), os coletivos Arrastão dos Blocos, Comissão Feminina do Carnaval de Rua e Fórum dos Blocos informaram que, apesar do cancelamento, vão desfilar pelas ruas de São Paulo neste sábado (16) e domingo (17).

O “Esquenta Carnaval 2022” não será realizado por falta de patrocínio. O anúncio foi feito pela prefeitura da capital no último dia 7 de julho.

“Mesmo assim, reiteramos que quem cancela o Carnaval não é a ausência de empresa patrocinadora. O Carnaval se faz ao momento que pessoas se reúnem na rua pública para brincar, batucar, cantar e serem felizes. Blocos em arranjos diversos, vão sair em julho, nos dias 16 e 17, exercendo seu direito legítimo de manifestação cultural garantido pela constituição”, declararam os blocos.


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Críticas também não faltaram à gestão da secretária municipal da Cultura, Aline Torres, e ao prefeito Ricardo Nunes (MDB): “Na única reunião para tratar do tema, ocorrida dia 6 de junho, mais de um mês e meio depois da proposição do evento, a Secretaria Municipal de Cultura na figura de sua secretária Aline Torres, não conseguiu responder perguntas básicas da logística do evento e ainda afirmou que o Carnaval de julho seria realizado mesmo sem empresa patrocinadora. Temos o relato em vídeo, que foi justamente registrado porque a desconfiança já era uma premissa do encontro”.

“Falta coragem à prefeitura. O prefeito Ricardo Nunes logo após a notícia de que o edital de patrocínio tinha fracassado pela segunda vez, empurrou para os vereadores o custo da festa via emenda parlamentar. O Carnaval de rua que movimentou em 2020, 3 bilhões de reais, ficou na espera de contribuições que não vieram como se pedissem esmolas. O Carnaval de rua impacta na arrecadação de impostos e colocou São Paulo como uma das cidades mais procuradas pelos turistas que aqui chegam em busca de um Carnaval de rua plural, democrático, divertido e organizado”, externaram.

Prefeito propôs emenda paramentar

O Carnaval fora de época contava com 216 blocos inscritos. Após o segundo edital não contar com patrocinadores interessados, o prefeito Ricardo Nunes disse que a única possibilidade da festa acontecer seria se os vereadores oferecerem emendas parlamentares.

“Existe uma outra possibilidade que foi cogitado, de alguns vereadores oferecerem emendas parlamentar para poder fazer o evento. Se houver isso, está dentro da legalidade e a prefeitura não vai fazer objeção”, disse Nunes ao G1.

A Secretaria Municipal da Cultura abriu uma licitação para escolher um patrocinador para a festa, já que o patrocínio do Carnaval deste ano foi cancelado junto com a folia em fevereiro. No primeiro pregão, com lances mínimos a partir de R$ 10 milhões, não houve nenhuma empresa interessada em bancar a festa. O novo edital com lances a partir de R$ 6 milhões encerrou-se no último dia 7 e também não teve procura.

“Não teve patrocínio, não tem emenda parlamentar, eu não vou usar dinheiro público para realizar o Carnaval nesta época, fora de época”, declarou o prefeito.

Ricardo ainda prometeu que a festa acontecerá normalmente no período oficial do Carnaval 2023: “Mas para tranquilizar os blocos: se lá em fevereiro, a gente fizer o chamamento, que aí é a data ordinária que está no calendário, e faltar patrocínio, que eu não acredito, mas se eventualmente faltar, aí a prefeitura evidentemente vai arcar.”

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