Vai-Vai: Sidnei França lembra críticas ao enredo sobre o hip hop: ‘Preto, periférico e marginalizado’
De volta ao Grupo Especial, após vencer o Grupo de Acesso 1 em 2023, a escola de samba Vai-Vai abriu a segunda noite da principal divisão do samba da cidade de São Paulo com o enredo “Capítulo 4, Versículo 3 – Da Rua e do Povo, o Hip Hop: Um Manifesto Paulistano”. O desfile, que […]
POR Redação SRzd25/03/2024|2 min de leitura
De volta ao Grupo Especial, após vencer o Grupo de Acesso 1 em 2023, a escola de samba Vai-Vai abriu a segunda noite da principal divisão do samba da cidade de São Paulo com o enredo “Capítulo 4, Versículo 3 – Da Rua e do Povo, o Hip Hop: Um Manifesto Paulistano”.
O desfile, que rendeu a oitava colocação, mostrou a rua como espaço em constante disputa pela arte na cidade de São Paulo e celebrou os 40 anos da cultura Hip Hop no Brasil, exaltando a arte urbana por meio de suas vertentes – DJ, MC, Break e Grafitti.
Desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França, ele celebrou a vitória de melhor Enredo do Grupo Especial no Prêmio SRzd Carnaval SP 2024.
Durante a entrega feita aos contemplados de 25 categorias, em evento realizado no Hotel Ibis São Paulo Barra Funda, na Zona Norte da capital paulista, o profissional fez uma comparação da história do samba e do hip hop.
“Foi um enredo que já nasceu criticado. Muitas pessoas falavam nas redes sociais: ‘o que dá para esperar de um Carnaval sobre hip hop? Não tem nada a ver. É muito antagônico. Não dá samba’. E as pessoas esqueceram que assim como o hip hop, o samba nasceu preto, periférico e marginalizado. E o Vai-Vai é isso, o lado B do disco, é uma escola que se coloca, dá a cara a tapa”, destacou.
O sambista ainda destacou a parceria com os dirigentes da Saracura: “Eu preciso agradecer a diretoria do Vai-Vai publicamente, porque comprou o meu barulho. Eu acho isso fantástico. É fenomenal saber que uma diretoria assume um discurso.”
De volta ao Grupo Especial, após vencer o Grupo de Acesso 1 em 2023, a escola de samba Vai-Vai abriu a segunda noite da principal divisão do samba da cidade de São Paulo com o enredo “Capítulo 4, Versículo 3 – Da Rua e do Povo, o Hip Hop: Um Manifesto Paulistano”.
O desfile, que rendeu a oitava colocação, mostrou a rua como espaço em constante disputa pela arte na cidade de São Paulo e celebrou os 40 anos da cultura Hip Hop no Brasil, exaltando a arte urbana por meio de suas vertentes – DJ, MC, Break e Grafitti.
Desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França, ele celebrou a vitória de melhor Enredo do Grupo Especial no Prêmio SRzd Carnaval SP 2024.
Durante a entrega feita aos contemplados de 25 categorias, em evento realizado no Hotel Ibis São Paulo Barra Funda, na Zona Norte da capital paulista, o profissional fez uma comparação da história do samba e do hip hop.
“Foi um enredo que já nasceu criticado. Muitas pessoas falavam nas redes sociais: ‘o que dá para esperar de um Carnaval sobre hip hop? Não tem nada a ver. É muito antagônico. Não dá samba’. E as pessoas esqueceram que assim como o hip hop, o samba nasceu preto, periférico e marginalizado. E o Vai-Vai é isso, o lado B do disco, é uma escola que se coloca, dá a cara a tapa”, destacou.
O sambista ainda destacou a parceria com os dirigentes da Saracura: “Eu preciso agradecer a diretoria do Vai-Vai publicamente, porque comprou o meu barulho. Eu acho isso fantástico. É fenomenal saber que uma diretoria assume um discurso.”