‘Valei-me Xangô’: samba sobre o orixá foi imortalizado por Dom Marcos
Nesta quinta-feira (24), dia de São João e Xangô, o SRzd relembra um dos sambas mais antológicos do Carnaval de São Paulo, de acordo com os sambistas. Em 1981, a Cabeções de Vila Prudente, então integrante do Grupo Especial, levou para a Avenida Tiradentes, palco dos desfiles na época, o enredo: “Do Iorubá ao reino […]
POR Redação SRzd24/06/2021|3 min de leitura
Nesta quinta-feira (24), dia de São João e Xangô, o SRzd relembra um dos sambas mais antológicos do Carnaval de São Paulo, de acordo com os sambistas.
Em 1981, a Cabeções de Vila Prudente, então integrante do Grupo Especial, levou para a Avenida Tiradentes, palco dos desfiles na época, o enredo: “Do Iorubá ao reino de Oyó”. A trilha sonora da apresentação teve a assinatura e a interpretação de Dom Marcos, compositor que morreu em junho de 2019, aos 62 anos.
Apesar da décima colocação, resultado que rebaixou a escola, a música ao orixá Xangô ficou imortalizada. Até hoje ela é cantada por outras agremiações paulistanas e até do Rio de Janeiro.
O samba também foi regravado pelo cantor Leandro Lehart, no seu DVD “Ensaio de Escola de Samba”.
Ouça:
Confira a letra:
CONTAM OS ANTIGOS RITUAIS
QUE XANGÔ FOI REI E UM BELO DIA
DE OBATALÁ SEU PAI
PODEROSO ENCANTO RECEBIA
OYÁ DAMA PRENDADA DE RIQUEZA
OFERTAVA TODO SEU CALOR
ROUBANDO DO ENCANTO DA NOBREZA
CONTRARIOU A TRADIÇÃO DO AMOR
XANGÔ Ô Ô, Ô Ô
XANGÔ Ô Ô, Ô Ô
VALEI-ME MEU PAI, VALEI-ME XANGÔ
VALEI-ME MEU PAI, VALEI-ME XANGÔ
OYÓ O REINO DA BELEZA
TENDO EM XANGÔ O SEU SENHOR
QUE JÁ CANSADO COM CERTEZA
O SOLO EM MORADIA TRANSFORMOU
E HOJE COMO HERANÇA
CABEÇÕES CANTA EM SEU LOUVOR
AGANJÚ, KAÔ E LAIRA
BAIANI, AFONJÁ E AGADÔ
BAMBAQUERÊ
BAMBABARÁ
OI NO BANGULÊ
DEIXA O CORPO SE ARRASTAR
Nesta quinta-feira (24), dia de São João e Xangô, o SRzd relembra um dos sambas mais antológicos do Carnaval de São Paulo, de acordo com os sambistas.
Em 1981, a Cabeções de Vila Prudente, então integrante do Grupo Especial, levou para a Avenida Tiradentes, palco dos desfiles na época, o enredo: “Do Iorubá ao reino de Oyó”. A trilha sonora da apresentação teve a assinatura e a interpretação de Dom Marcos, compositor que morreu em junho de 2019, aos 62 anos.
Apesar da décima colocação, resultado que rebaixou a escola, a música ao orixá Xangô ficou imortalizada. Até hoje ela é cantada por outras agremiações paulistanas e até do Rio de Janeiro.
O samba também foi regravado pelo cantor Leandro Lehart, no seu DVD “Ensaio de Escola de Samba”.
Ouça:
Confira a letra:
CONTAM OS ANTIGOS RITUAIS
QUE XANGÔ FOI REI E UM BELO DIA
DE OBATALÁ SEU PAI
PODEROSO ENCANTO RECEBIA
OYÁ DAMA PRENDADA DE RIQUEZA
OFERTAVA TODO SEU CALOR
ROUBANDO DO ENCANTO DA NOBREZA
CONTRARIOU A TRADIÇÃO DO AMOR
XANGÔ Ô Ô, Ô Ô
XANGÔ Ô Ô, Ô Ô
VALEI-ME MEU PAI, VALEI-ME XANGÔ
VALEI-ME MEU PAI, VALEI-ME XANGÔ
OYÓ O REINO DA BELEZA
TENDO EM XANGÔ O SEU SENHOR
QUE JÁ CANSADO COM CERTEZA
O SOLO EM MORADIA TRANSFORMOU
E HOJE COMO HERANÇA
CABEÇÕES CANTA EM SEU LOUVOR
AGANJÚ, KAÔ E LAIRA
BAIANI, AFONJÁ E AGADÔ
BAMBAQUERÊ
BAMBABARÁ
OI NO BANGULÊ
DEIXA O CORPO SE ARRASTAR