Musa do Carnaval. Viviane Araujo comemora os 50 anos e os 30 anos de sua trajetória no Carnaval, destacando-se como atriz e rainha de bateria do Salgueiro e da Mancha Verde.
Para ela, os 50 anos são um marco significativo, mas sem motivos para crise.
“Fazer 50 anos de vida é algo muito significativo. E o mais importante: estar numa fase tão boa da minha vida. Tenho muitos motivos para celebrar e estar bem, estar feliz”, afirma.
A atriz também compartilha sua preocupação com o futuro: “Você pensa: ‘Caraca, vou viver mais quanto tempo?’. Mas, hoje, tudo que eu penso é no meu filho. Quero estar com saúde para poder vê-lo crescer.”
Viviane Araujo, mãe aos 47 anos, vive um momento único em sua vida pessoal e profissional, sendo casada com o empresário Guilherme Militão e mãe de Joaquim.
“Ele é meu parceiro mesmo; é um homem que, quando entrou na minha vida, eu falei: ‘Não tenho tempo a perder’. Depois que chegamos aos 40, realmente não temos mais tempo a perder com nada, né?”, afirma.
Com a experiência adquirida ao longo dos anos, Vivi se sente mais preparada para lidar com a pressão e os desafios que o etarismo impõe, especialmente no universo do Carnaval. Ela revela: “Os comentários me chateiam na hora, mas depois eu digo: ‘Olha o que eu sou, olha o que eu estou fazendo. Não, não pode ser. Essa pessoa está errada’. O que importa mesmo é que me sinto bem, estou feliz. Nada vai chegar e me jogar para baixo.” Quando questionada sobre quando pretende parar, a resposta é firme: “Só vou parar quando eu decidir, não quando alguém me disser que é a hora”.
Ao longo de sua carreira, Viviane também se consolidou como atriz, vivendo personagens como Rosana Bacelar, em Volta por Cima, e afirmou que quer mais desafios em sua profissão.
“Quero diversificar meu trabalho dentro da minha profissão. Não quero apenas interpretar personagens que sigam um determinado padrão. Quero fazer algo totalmente diferente de mim, nada a ver comigo”, revela.
Comemorando 30 anos de Carnaval, a musa reflete sobre sua trajetória e expressa sua devoção pelas agremiações que representa: “A Mancha é família. A Duda, que desfila comigo hoje, tem 20 anos. Eu cheguei lá quando ela ainda estava na barriga da mãe. São coisas que não têm preço – isso é paixão!” Ao falar sobre seu tempo no Salgueiro, onde reina como rainha de bateria há 18 anos, ela compartilha com emoção a conquista do respeito dentro da escola: “Fui aos poucos, conquistando um, conquistando outro, com o meu jeito de ser. Fui recebida maravilhosamente bem.”
Para ela, o Carnaval é muito mais que exibição, é respeito e expressão.
“Mulher bonita, um monte aparece no Carnaval. E faz parte da festa – que é para todo mundo. Mas, pra mim, é muito além disso. É muito além de estar ali só de biquíni sambando.”
