Brasília 2017: Baiano ‘Café com Canela’ injeta frescor ao festival

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Sempre político, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro se caracteriza já há meio século por suas produções polêmicas que invariavelmente levantam bandeiras e reivindicações. O caminho das pedras para que um filme seja selecionado nesta competição quase sempre passa pelas grandes questões nacionais. Por isso, foi com surpresa que o Cine Brasília exibiu na […]

POR Celso Sabadin20/09/2017|2 min de leitura

Brasília 2017: Baiano ‘Café com Canela’ injeta frescor ao festival

Café com Canela. Foto: Divulgação

| Siga-nos Google News

Sempre político, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro se caracteriza já há meio século por suas produções polêmicas que invariavelmente levantam bandeiras e reivindicações. O caminho das pedras para que um filme seja selecionado nesta competição quase sempre passa pelas grandes questões nacionais.

Por isso, foi com surpresa que o Cine Brasília exibiu na noite de segunda (18/09) o longa baiano “Café com Canela”, que entra na competição pelos troféus Candango sem usar as grandes questões da política brasileira como mote principal. Nesta simpática e bem-vinda produção baiana, o segredo estava em outra coisa: não mais nas palavras de ordem reivindicatórias, mas no sincero apelo por afetividade e humanidade.

A história une, no Recôncavo da Bahia, duas mulheres que se reencontram após um grande hiato de tempo: Margarida, que vive isolada e marcada pela dor da perda do filho, e Violeta que busca superar com determinação e bom humor os seus traumas do passado. O que mais encanta em ”Café com Canela”, porém não é exatamente sua trama – até bem singela – mas o estilo de direção da dupla Ary Rosa e Glenda Nicácio. Totalmente despojado, o filme prima pelo seu frescor narrativo e pela sua total despretensão. Exala verdade a cada cena, não hesita em misturar drama e comédia, extrai do seu elenco doses maciças de empatia, além de brincar com a câmera com um desprendimento juvenil. Como resultado, foi entusiasticamente aplaudido ao final da projeção.

Este sangue novo injetado no Festival por Ary Rosa e Glenda Nicácio veio da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), onde ambos se formaram em cinema e montaram a produtora Rosza Filmes. Após os curtas Dilma (2015), Curta casa (2013) e Tecendo nuvens e retalhos (2012), Café com Canela é o primeiro longa da dupla.

No elenco, Valdinéia Soriano, Aline Brunne, Babu Santana, Aldri Anunciação, Arlete Dias, Guilherme Silva, Antônio Fábio, Dona Dalva Damiana de Freitas, Michelle Mattiuzzi.

Sempre político, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro se caracteriza já há meio século por suas produções polêmicas que invariavelmente levantam bandeiras e reivindicações. O caminho das pedras para que um filme seja selecionado nesta competição quase sempre passa pelas grandes questões nacionais.

Por isso, foi com surpresa que o Cine Brasília exibiu na noite de segunda (18/09) o longa baiano “Café com Canela”, que entra na competição pelos troféus Candango sem usar as grandes questões da política brasileira como mote principal. Nesta simpática e bem-vinda produção baiana, o segredo estava em outra coisa: não mais nas palavras de ordem reivindicatórias, mas no sincero apelo por afetividade e humanidade.

A história une, no Recôncavo da Bahia, duas mulheres que se reencontram após um grande hiato de tempo: Margarida, que vive isolada e marcada pela dor da perda do filho, e Violeta que busca superar com determinação e bom humor os seus traumas do passado. O que mais encanta em ”Café com Canela”, porém não é exatamente sua trama – até bem singela – mas o estilo de direção da dupla Ary Rosa e Glenda Nicácio. Totalmente despojado, o filme prima pelo seu frescor narrativo e pela sua total despretensão. Exala verdade a cada cena, não hesita em misturar drama e comédia, extrai do seu elenco doses maciças de empatia, além de brincar com a câmera com um desprendimento juvenil. Como resultado, foi entusiasticamente aplaudido ao final da projeção.

Este sangue novo injetado no Festival por Ary Rosa e Glenda Nicácio veio da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), onde ambos se formaram em cinema e montaram a produtora Rosza Filmes. Após os curtas Dilma (2015), Curta casa (2013) e Tecendo nuvens e retalhos (2012), Café com Canela é o primeiro longa da dupla.

No elenco, Valdinéia Soriano, Aline Brunne, Babu Santana, Aldri Anunciação, Arlete Dias, Guilherme Silva, Antônio Fábio, Dona Dalva Damiana de Freitas, Michelle Mattiuzzi.

Notícias Relacionadas

Ver tudo