Considerado por muitos a obra-prima de Christopher Nolan, “Dunkirk” (Idem – 2017) estreia na HBO Brasil neste sábado, dia 21, às 22h. Ambientado numa das batalhas mais famosas da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), este é um filme visceral que tem o horror como protagonista, deixando de lado o clichê do herói de guerra. […]
POR Ana Carolina Garcia20/07/2018|3 min de leitura
“Dunkirk” venceu três estatuetas do Oscar: melhor edição, edição de som e mixagem de som (Foto: Divulgação).
Considerado por muitos a obra-prima de Christopher Nolan, “Dunkirk” (Idem – 2017) estreia na HBO Brasil neste sábado, dia 21, às 22h. Ambientado numa das batalhas mais famosas da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), este é um filme visceral que tem o horror como protagonista, deixando de lado o clichê do herói de guerra.
Bebendo um pouco da fonte de Steven Spielberg e seu “O Resgate do Soldado Ryan” (Saving Private Ryan – 1998) no que tange à composição de algumas cenas ambientadas na praia, “Dunkirk” é uma produção enxuta que foca na operação de resgate dos cerca de 400 mil homens das tropas Aliadas que foram encurralados pelo exército alemão em Dunquerque, cidade no litoral norte da França, entre 25 de maio e 04 de junho de 1940. Na ocasião, os combatentes tiveram o mar como única rota de fuga, o que levou centenas de civis ao mar.
Contando com efeitos sonoros impecáveis inseridos em total comunhão com a trilha sonora de Hans Zimmer, trabalhando a favor da trama para potencializar o caos, a barbárie e o medo estampados nos rostos de cada personagem, “Dunkirk” concede uma experiência cinematográfica incômoda e sufocante desde a primeira cena. Experiência esta que pode ser comparada à concedida pelo terceiro ato de outro longa-metragem inspirado em fatos reais, “Até o Último Homem” (Hacksaw Ridge – 2016), de Mel Gibson.
Vencedor do Oscar de melhor edição, edição de som e mixagem de som, “Dunkirk” não tem a pretensão de levantar uma discussão política sobre a Segunda Guerra Mundial, algo feito por “O Destino de Uma Nação” (Darkest Hour – 2017), que mostra os bastidores da Operação Dínamo. Sendo assim, o filme de Christopher Nolan aposta no poder da imagem para apresentar ao público o horror imposto pelo conflito, utilizando-o com maestria para transmitir a mensagem de que a união é o melhor antídoto contra um mal capaz de dizimar a humanidade.
“Dunkirk” será reprisado pela HBO no dia 24/07 (8h10 e 22h) e pela HBO 2 nos dias 23/07 (22h) e 25/07 (7h10 e 18h10).
* “Dunkirk” também concorreu ao Oscar de melhor filme, direção para Nolan, trilha sonora original, fotografia e design de produção.
Leia também:
– Oscar 2018: ‘A Forma da Água’ é a segunda fantasia a vencer a estatueta principal
Considerado por muitos a obra-prima de Christopher Nolan, “Dunkirk” (Idem – 2017) estreia na HBO Brasil neste sábado, dia 21, às 22h. Ambientado numa das batalhas mais famosas da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), este é um filme visceral que tem o horror como protagonista, deixando de lado o clichê do herói de guerra.
Bebendo um pouco da fonte de Steven Spielberg e seu “O Resgate do Soldado Ryan” (Saving Private Ryan – 1998) no que tange à composição de algumas cenas ambientadas na praia, “Dunkirk” é uma produção enxuta que foca na operação de resgate dos cerca de 400 mil homens das tropas Aliadas que foram encurralados pelo exército alemão em Dunquerque, cidade no litoral norte da França, entre 25 de maio e 04 de junho de 1940. Na ocasião, os combatentes tiveram o mar como única rota de fuga, o que levou centenas de civis ao mar.
Contando com efeitos sonoros impecáveis inseridos em total comunhão com a trilha sonora de Hans Zimmer, trabalhando a favor da trama para potencializar o caos, a barbárie e o medo estampados nos rostos de cada personagem, “Dunkirk” concede uma experiência cinematográfica incômoda e sufocante desde a primeira cena. Experiência esta que pode ser comparada à concedida pelo terceiro ato de outro longa-metragem inspirado em fatos reais, “Até o Último Homem” (Hacksaw Ridge – 2016), de Mel Gibson.
Vencedor do Oscar de melhor edição, edição de som e mixagem de som, “Dunkirk” não tem a pretensão de levantar uma discussão política sobre a Segunda Guerra Mundial, algo feito por “O Destino de Uma Nação” (Darkest Hour – 2017), que mostra os bastidores da Operação Dínamo. Sendo assim, o filme de Christopher Nolan aposta no poder da imagem para apresentar ao público o horror imposto pelo conflito, utilizando-o com maestria para transmitir a mensagem de que a união é o melhor antídoto contra um mal capaz de dizimar a humanidade.
“Dunkirk” será reprisado pela HBO no dia 24/07 (8h10 e 22h) e pela HBO 2 nos dias 23/07 (22h) e 25/07 (7h10 e 18h10).
* “Dunkirk” também concorreu ao Oscar de melhor filme, direção para Nolan, trilha sonora original, fotografia e design de produção.
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