Nesta quinta-feira (1o), chega ao circuito brasileiro uma comédia francesa leve e descompromissada, com traços discretos de drama, sobre a necessidade de reinvenção em prol da própria sobrevivência: “Entre Rosas” (La fine fleur – 2020, França), de Pierre Pinaud. “Entre Rosas” conta a história de Eve Vernet (Catherine Frot), criadora de rosas que luta […]
POR Ana Carolina Garcia30/08/2022|2 min de leitura
“Entre Rosas” venceu o prêmio da audiência do Annapolis Film Festival (Foto: Divulgação).
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“Entre Rosas” é dirigido por Pierre Pinaud (Foto: Divulgação).
Nesta quinta-feira (1o), chega ao circuito brasileiro uma comédia francesa leve e descompromissada, com traços discretos de drama, sobre a necessidade de reinvenção em prol da própria sobrevivência: “Entre Rosas” (La fine fleur – 2020, França), de Pierre Pinaud.
“Entre Rosas” conta a história de Eve Vernet (Catherine Frot), criadora de rosas que luta para não fechar a empresa que herdou de seu pai. À beira da falência, Eve precisa criar uma rosa híbrida capaz de vencer o concurso que sanaria seus problemas financeiros. Paralelamente a isso, Véra (Olivia Côte), sua assistente de longa data, contrata três ex-presidiários para ajudar na produção, modificando a vida de todos.
Apesar de simplória, a história principal é bem conduzida por Pinaud e defendida com garra pela protagonista, que faz de Eve uma mulher obstinada que se recusa a desistir, apostando tudo o que tem para manter vivo o legado do pai. Contudo, há uma trama secundária que se sobressai, a de Fred (Manel Foulgoc), jovem que, mesmo abandonado pelos pais na adolescência, faz o possível para conquistar seu afeto e atenção. E é neste ponto que o drama domina a narrativa, calcado num jogo cênico preciso entre Frot e Foulgoc, mostrando como um precisava do outro para evoluírem como indivíduos.
Vencedor do prêmio da audiência do Annapolis Film Festival, “Entre Rosas” é um filme sobre volta por cima e, principalmente, sobre o desabrochar de um jovem sem nenhuma perspectiva de futuro que, ao encontrar o suporte emocional há tanto sonhado, mesmo no local mais improvável, passa a observar a beleza da vida e todas as suas oportunidades.
Assista ao trailer oficial legendado:
“Entre Rosas” é dirigido por Pierre Pinaud (Foto: Divulgação).
Nesta quinta-feira (1o), chega ao circuito brasileiro uma comédia francesa leve e descompromissada, com traços discretos de drama, sobre a necessidade de reinvenção em prol da própria sobrevivência: “Entre Rosas” (La fine fleur – 2020, França), de Pierre Pinaud.
“Entre Rosas” conta a história de Eve Vernet (Catherine Frot), criadora de rosas que luta para não fechar a empresa que herdou de seu pai. À beira da falência, Eve precisa criar uma rosa híbrida capaz de vencer o concurso que sanaria seus problemas financeiros. Paralelamente a isso, Véra (Olivia Côte), sua assistente de longa data, contrata três ex-presidiários para ajudar na produção, modificando a vida de todos.
Apesar de simplória, a história principal é bem conduzida por Pinaud e defendida com garra pela protagonista, que faz de Eve uma mulher obstinada que se recusa a desistir, apostando tudo o que tem para manter vivo o legado do pai. Contudo, há uma trama secundária que se sobressai, a de Fred (Manel Foulgoc), jovem que, mesmo abandonado pelos pais na adolescência, faz o possível para conquistar seu afeto e atenção. E é neste ponto que o drama domina a narrativa, calcado num jogo cênico preciso entre Frot e Foulgoc, mostrando como um precisava do outro para evoluírem como indivíduos.
Vencedor do prêmio da audiência do Annapolis Film Festival, “Entre Rosas” é um filme sobre volta por cima e, principalmente, sobre o desabrochar de um jovem sem nenhuma perspectiva de futuro que, ao encontrar o suporte emocional há tanto sonhado, mesmo no local mais improvável, passa a observar a beleza da vida e todas as suas oportunidades.