‘Eu Estava em Casa, Mas…’ entra em cartaz nesta quinta
Vencedor do Urso de Prata de melhor direção para Angela Schanelec no Festival de Berlim 2019, “Eu Estava em Casa, Mas…” (Ich war zuhause, aber – 2019, Alemanha / Sérvia) chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 10, prometendo ao espectador uma experiência densa no que tange ao drama. “Eu Estava em Casa, Mas…” […]
POR Ana Carolina Garcia10/06/2021|2 min de leitura
Vencedor do Urso de Prata de melhor direção para Angela Schanelec no Festival de Berlim 2019, “Eu Estava em Casa, Mas…” (Ich war zuhause, aber – 2019, Alemanha / Sérvia) chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 10, prometendo ao espectador uma experiência densa no que tange ao drama.
“Eu Estava em Casa, Mas…” conta a história de Phillip (Jakob Lassalle), garoto de 13 anos que desaparece por alguns dias após a morte do pai, sendo encontrado no pátio da escola e levado a julgamento pelos professores, que não sabem se devem ou não expulsá-lo da instituição. Mas o período de ausência impôs diversas questões tanto à mãe quanto aos docentes, sobretudo por não saberem exatamente o motivo de seu desaparecimento.
Roteirizado por Schanelec, o longa parte de uma premissa interessante, apesar de batida no cinema, mas com potencial de render uma produção rica em conteúdo e capaz de conquistar a plateia. Contudo, a superficialidade da trama não permite maior envolvimento do espectador, pois nada é explicado nem desenvolvido o suficiente, concedendo a inevitável sensação de vazio, fortalecida por momentos sem diálogos e tantos outros com situações que fogem ao cerne da trama, por vezes, relegando à câmera uma função meramente contemplativa.
Buscando abordar a crise existencial causada pelo luto, bem como relações afetivas abaladas pela dor, sentida de formas diferentes por mãe e filhos, “Eu Estava em Casa, Mas…” é repleto de pontas soltas potencializadas pela montagem, também de responsabilidade de Schanelec, que não se preocupa em criar conexões firmes entre as tramas principal e secundárias, o que pode incomodar à parte da plateia. No fim das contas, é uma produção que promete mais do que consegue cumprir, sobretudo por não esmiuçar a angústia de Astrid (Maren Eggert), mulher amargurada e incapaz de demonstrar o mínimo afeto pelos filhos.
Vencedor do Urso de Prata de melhor direção para Angela Schanelec no Festival de Berlim 2019, “Eu Estava em Casa, Mas…” (Ich war zuhause, aber – 2019, Alemanha / Sérvia) chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 10, prometendo ao espectador uma experiência densa no que tange ao drama.
“Eu Estava em Casa, Mas…” conta a história de Phillip (Jakob Lassalle), garoto de 13 anos que desaparece por alguns dias após a morte do pai, sendo encontrado no pátio da escola e levado a julgamento pelos professores, que não sabem se devem ou não expulsá-lo da instituição. Mas o período de ausência impôs diversas questões tanto à mãe quanto aos docentes, sobretudo por não saberem exatamente o motivo de seu desaparecimento.
Roteirizado por Schanelec, o longa parte de uma premissa interessante, apesar de batida no cinema, mas com potencial de render uma produção rica em conteúdo e capaz de conquistar a plateia. Contudo, a superficialidade da trama não permite maior envolvimento do espectador, pois nada é explicado nem desenvolvido o suficiente, concedendo a inevitável sensação de vazio, fortalecida por momentos sem diálogos e tantos outros com situações que fogem ao cerne da trama, por vezes, relegando à câmera uma função meramente contemplativa.
Buscando abordar a crise existencial causada pelo luto, bem como relações afetivas abaladas pela dor, sentida de formas diferentes por mãe e filhos, “Eu Estava em Casa, Mas…” é repleto de pontas soltas potencializadas pela montagem, também de responsabilidade de Schanelec, que não se preocupa em criar conexões firmes entre as tramas principal e secundárias, o que pode incomodar à parte da plateia. No fim das contas, é uma produção que promete mais do que consegue cumprir, sobretudo por não esmiuçar a angústia de Astrid (Maren Eggert), mulher amargurada e incapaz de demonstrar o mínimo afeto pelos filhos.