‘Furiosa: Uma Saga Mad Max’: Chris Hemsworth se destaca como Dementus

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Exibido fora de competição no Festival de Cannes, que acontece até o próximo sábado (25), “Furiosa: Uma Saga Mad Max” (Furiosa: A Mad Max Saga – 2024, Austrália / EUA) chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (23) apresentando a história pregressa da personagem-título que chamou todos os holofotes para si no sucesso de público e […]

POR Ana Carolina Garcia22/05/2024|4 min de leitura

‘Furiosa: Uma Saga Mad Max’: Chris Hemsworth se destaca como Dementus

“Furiosa: Uma Saga Mad Max” é protagonizado por Anna Taylor-Joy (Foto: Divulgação).

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“Furiosa: Uma Saga Mad Max” é dirigido por George Miller (Foto: Divulgação).

Exibido fora de competição no Festival de Cannes, que acontece até o próximo sábado (25), “Furiosa: Uma Saga Mad Max” (Furiosa: A Mad Max Saga – 2024, Austrália / EUA) chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (23) apresentando a história pregressa da personagem-título que chamou todos os holofotes para si no sucesso de público e crítica “Mad Max: Estrada da Fúria” (Mad Max: Fury Road – 2015, Austrália).

Dividindo opiniões na Croisette, apesar da ovação de seis minutos após a exibição no Grand Théâtre Lumière, no Palais des Festivals, “Furiosa: Uma Saga Mad Max” mantém a essência da franquia iniciada há 45 anos, transportando o cenário pós-apocalíptico para paisagens outrora exploradas pelo cinema de faroeste. A diferença, aqui, é que a protagonista inicia o longa como uma criança forte, mas doce, que precisa crescer e amadurecer em meio às inúmeras adversidades que lhe são impostas pela vida. Da tragédia familiar à ascensão como uma guerreira cuja inteligência lhe permite ofuscar os homens ao redor, guiada pelo desejo de vingança contra Dementus (Chris Hemsworth).

Se Furiosa (Alyla Browne, infância / Anna Taylor-Joy, fase adulta) ofusca tanto os que combatem ao lado tanto de Dementus quanto de Immortan Joe (Lachy Hulme), Hemsworth, popularmente conhecido como o Thor do Universo Cinematográfico Marvel (UCM), é o grande destaque deste longa-metragem. Isso se deve à construção do personagem de maneira a explorar suas variadas camadas, do homem que não supera a tragédia que se abateu sobre sua própria família ao tirano lunático e cruel que deseja o poder desmedido, mas sem organização para conquistá-lo, algo observado em Immortan Joe. É um trabalho extremamente rico, fortalecido pelo jogo cênico impecável com Browne e, posteriormente, com Taylor-Joy.

Chris Hemsworth em cena de “Furiosa: Uma Saga Mad Max” (Foto: Divulgação).

Alyla Browne e Anna Taylor-Joy conseguem assimilar com perspicácia as características da personagem defendida por Charlize Theron em “Mad Max: Estrada da Fúria”. Contudo, é a adolescente quem realmente chama a atenção como a personagem-título ao esmiuçar a dor de uma menina que teve a infância destruída pelos seguidores de Dementus. É uma atriz que surge como promessa de sua geração na competitiva indústria cinematográfica, por vezes, comparada a Jodie Foster no início de carreira por parte da imprensa estrangeira.

Tecnicamente primoroso, sobretudo no que tange à fotografia e ao som, “Furiosa: Uma Saga Mad Max” expõe as consequências da guerra e da escassez de recursos naturais por meio da trajetória da personagem-título, priorizando o desenvolvimento da trama de maneira a colocar as perseguições desenfreadas pelo deserto em segundo plano. E essa opção do diretor George Miller pode até não agradar a todos, mas se demonstra acertada à medida que Furiosa amadurece, contando apenas com o apoio de Jack (Tom Burke) para se tornar uma guerreira imbatível, dividindo com ele o sonho de retornar ao seu lugar de origem, uma terra de recursos abundantes que precisa ser protegida a todo custo (assista ao trailer oficial – legendado):

“Furiosa: Uma Saga Mad Max” é dirigido por George Miller (Foto: Divulgação).

Exibido fora de competição no Festival de Cannes, que acontece até o próximo sábado (25), “Furiosa: Uma Saga Mad Max” (Furiosa: A Mad Max Saga – 2024, Austrália / EUA) chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (23) apresentando a história pregressa da personagem-título que chamou todos os holofotes para si no sucesso de público e crítica “Mad Max: Estrada da Fúria” (Mad Max: Fury Road – 2015, Austrália).

Dividindo opiniões na Croisette, apesar da ovação de seis minutos após a exibição no Grand Théâtre Lumière, no Palais des Festivals, “Furiosa: Uma Saga Mad Max” mantém a essência da franquia iniciada há 45 anos, transportando o cenário pós-apocalíptico para paisagens outrora exploradas pelo cinema de faroeste. A diferença, aqui, é que a protagonista inicia o longa como uma criança forte, mas doce, que precisa crescer e amadurecer em meio às inúmeras adversidades que lhe são impostas pela vida. Da tragédia familiar à ascensão como uma guerreira cuja inteligência lhe permite ofuscar os homens ao redor, guiada pelo desejo de vingança contra Dementus (Chris Hemsworth).

Se Furiosa (Alyla Browne, infância / Anna Taylor-Joy, fase adulta) ofusca tanto os que combatem ao lado tanto de Dementus quanto de Immortan Joe (Lachy Hulme), Hemsworth, popularmente conhecido como o Thor do Universo Cinematográfico Marvel (UCM), é o grande destaque deste longa-metragem. Isso se deve à construção do personagem de maneira a explorar suas variadas camadas, do homem que não supera a tragédia que se abateu sobre sua própria família ao tirano lunático e cruel que deseja o poder desmedido, mas sem organização para conquistá-lo, algo observado em Immortan Joe. É um trabalho extremamente rico, fortalecido pelo jogo cênico impecável com Browne e, posteriormente, com Taylor-Joy.

Chris Hemsworth em cena de “Furiosa: Uma Saga Mad Max” (Foto: Divulgação).

Alyla Browne e Anna Taylor-Joy conseguem assimilar com perspicácia as características da personagem defendida por Charlize Theron em “Mad Max: Estrada da Fúria”. Contudo, é a adolescente quem realmente chama a atenção como a personagem-título ao esmiuçar a dor de uma menina que teve a infância destruída pelos seguidores de Dementus. É uma atriz que surge como promessa de sua geração na competitiva indústria cinematográfica, por vezes, comparada a Jodie Foster no início de carreira por parte da imprensa estrangeira.

Tecnicamente primoroso, sobretudo no que tange à fotografia e ao som, “Furiosa: Uma Saga Mad Max” expõe as consequências da guerra e da escassez de recursos naturais por meio da trajetória da personagem-título, priorizando o desenvolvimento da trama de maneira a colocar as perseguições desenfreadas pelo deserto em segundo plano. E essa opção do diretor George Miller pode até não agradar a todos, mas se demonstra acertada à medida que Furiosa amadurece, contando apenas com o apoio de Jack (Tom Burke) para se tornar uma guerreira imbatível, dividindo com ele o sonho de retornar ao seu lugar de origem, uma terra de recursos abundantes que precisa ser protegida a todo custo (assista ao trailer oficial – legendado):

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