‘Notre Dame’: comédia francesa chega aos cinemas brasileiros

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Dirigido, roteirizado e estrelado por Valérie Donzelli, a comédia romântica “Notre Dame” (Idem – 2019) chega às salas de exibição brasileiras nesta quinta-feira, dia 11, brincando com elementos do cinema mudo e dos gêneros musical e fantasia.   Com cenas rodadas na Catedral de Notre Dame meses antes do incêndio, o longa conta a história […]

POR Ana Carolina Garcia10/02/2021|3 min de leitura

‘Notre Dame’: comédia francesa chega aos cinemas brasileiros

“Notre Dame” é protagonizado por Valérie Donzelli e Pierre Deladonchamps (Foto: Divulgação).

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Dirigido, roteirizado e estrelado por Valérie Donzelli, a comédia romântica “Notre Dame” (Idem – 2019) chega às salas de exibição brasileiras nesta quinta-feira, dia 11, brincando com elementos do cinema mudo e dos gêneros musical e fantasia.

 

“Notre Dame” tem algumas cenas rodadas na Catedral (Foto: Divulgação).

Com cenas rodadas na Catedral de Notre Dame meses antes do incêndio, o longa conta a história de Maud Crayon (Donzelli), arquiteta contratada pela prefeitura para revitalizar a praça em frente à Catedral de Notre Dame. Enquanto lida com as dificuldades do projeto, criticado por cidadãos por ser considerado obsceno, Maud descobre estar grávida do ex-marido e encontra uma grande paixão de juventude, Bacchus Renard (Pierre Deladonchamps), jornalista responsável por cobrir a empreitada.

 

Partindo do projeto de arquitetura, “Notre Dame” tenta fazer um retrato da capital francesa em meio à crise migratória na Europa, mostrando o abismo social existente na cidade que é um dos cartões-postais mais belos de todo o mundo, e o fantasma de atentados terroristas. Contudo, o faz de forma solta e descabida no contexto da trama que se propôs a contar, expondo não apenas as fragilidades do roteiro, como também da montagem de Pauline Gaillard, que, entre outras coisas, não consegue estabelecer ritmo narrativo ao longa que insiste em tratar Maud como uma heroína às avessas, algo corroborado pelo figurino da personagem, que, independentemente do clima e do período da gestação, é praticamente o mesmo, configurando uma espécie de uniforme.

 

Com um roteiro desconexo em muitos momentos, com dificuldades de explorar tramas secundárias e conectá-las à principal, “Notre Dame” joga toda a responsabilidade de prender a atenção do espectador nos ombros dos atores. O elenco faz o que pode para conquistar a plateia e lhe conceder momentos de diversão despretensiosa, sobretudo Donzelli e Deladonchamps, que demonstram química em cena em papeis que não lhes exige tanto.

 

Referenciando visualmente “E.T.: O Extraterrestre” (E.T. the Extra-Terrestrial – 1982), de Steven Spielberg, “Notre Dame” é, no fim das contas, um filme sobre superação de uma mulher que deseja reconhecimento profissional e amor verdadeiro em meio ao caos.

 

Assista ao trailer oficial legendado:

Dirigido, roteirizado e estrelado por Valérie Donzelli, a comédia romântica “Notre Dame” (Idem – 2019) chega às salas de exibição brasileiras nesta quinta-feira, dia 11, brincando com elementos do cinema mudo e dos gêneros musical e fantasia.

 

“Notre Dame” tem algumas cenas rodadas na Catedral (Foto: Divulgação).

Com cenas rodadas na Catedral de Notre Dame meses antes do incêndio, o longa conta a história de Maud Crayon (Donzelli), arquiteta contratada pela prefeitura para revitalizar a praça em frente à Catedral de Notre Dame. Enquanto lida com as dificuldades do projeto, criticado por cidadãos por ser considerado obsceno, Maud descobre estar grávida do ex-marido e encontra uma grande paixão de juventude, Bacchus Renard (Pierre Deladonchamps), jornalista responsável por cobrir a empreitada.

 

Partindo do projeto de arquitetura, “Notre Dame” tenta fazer um retrato da capital francesa em meio à crise migratória na Europa, mostrando o abismo social existente na cidade que é um dos cartões-postais mais belos de todo o mundo, e o fantasma de atentados terroristas. Contudo, o faz de forma solta e descabida no contexto da trama que se propôs a contar, expondo não apenas as fragilidades do roteiro, como também da montagem de Pauline Gaillard, que, entre outras coisas, não consegue estabelecer ritmo narrativo ao longa que insiste em tratar Maud como uma heroína às avessas, algo corroborado pelo figurino da personagem, que, independentemente do clima e do período da gestação, é praticamente o mesmo, configurando uma espécie de uniforme.

 

Com um roteiro desconexo em muitos momentos, com dificuldades de explorar tramas secundárias e conectá-las à principal, “Notre Dame” joga toda a responsabilidade de prender a atenção do espectador nos ombros dos atores. O elenco faz o que pode para conquistar a plateia e lhe conceder momentos de diversão despretensiosa, sobretudo Donzelli e Deladonchamps, que demonstram química em cena em papeis que não lhes exige tanto.

 

Referenciando visualmente “E.T.: O Extraterrestre” (E.T. the Extra-Terrestrial – 1982), de Steven Spielberg, “Notre Dame” é, no fim das contas, um filme sobre superação de uma mulher que deseja reconhecimento profissional e amor verdadeiro em meio ao caos.

 

Assista ao trailer oficial legendado:

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