Indicado à Palma de Ouro na última edição do Festival de Cannes, o drama sul-coreano “O Dia Depois” (Geu-hu – 2017) entra em cartaz nas salas brasileiras nesta quinta-feira, dia 12. Dirigido e roteirizado por Hong Sang-soo, o longa orçado em aproximadamente US$ 100 mil aposta na palavra para contar uma história de equívocos e […]
PORAna Carolina Garcia10/4/2018|
2 min de leitura
Drama sul-coreano concorreu à Palma de Ouro no Festival de Cannes 2017 (Foto: Divulgação).
| Siga-nos
Indicado à Palma de Ouro na última edição do Festival de Cannes, o drama sul-coreano “O Dia Depois” (Geu-hu – 2017) entra em cartaz nas salas brasileiras nesta quinta-feira, dia 12. Dirigido e roteirizado por Hong Sang-soo, o longa orçado em aproximadamente US$ 100 mil aposta na palavra para contar uma história de equívocos e traição.
Na trama, Song Areum (Min-hee Kim) é uma jovem que começa a trabalhar numa editora, mas já em seu primeiro dia se vê em meio a um drama familiar: a esposa de seu chefe descobre que está sendo traída e acredita que ela é a amante. Na tentativa de provar sua inocência neste caso específico, Areum conta com a ajuda do responsável pelo imbróglio, Kim Bongwan (Hae-hyo Kwon), homem acovardado e de caráter duvidoso. Em meio a isso, a verdadeira amante surge para complicar ainda mais a situação.
Protagonista do aclamado “A Criada”, Min-hee Kim (à esquerda) é o grande destaque deste longa (Foto: Divulgação).
Contando com uma eficiente fotografia em preto e branco e mantendo a câmera parada sempre que possível, Hong Sang-soo prioriza o elenco, concedendo-lhe total liberdade em cena, o que agrega valor à trama. No entanto, as atuações de Hae-hyo Kwon e Sae-byeok Kim (Lee Changsook) são o ponto fraco deste longa, pois os atores não acertam o tom natural e descambam para a dramaticidade exagerada, forçada mesmo, o que acaba por arrancar risos involuntários, sobretudo nas cenas de choro.
Desta forma, quem carrega “O Dia Depois” nas costas é Min-hee Kim, antiga parceira e protagonista de outros dois longas do cineasta lançados no ano passado: “Na Praia à Noite Sozinha” (Bamui haebyun-eoseo honja – 2017) e “A Câmera de Claire” (La caméra de Claire – 2017). Um dos nomes mais respeitados do cinema sul-coreano contemporâneo, Min-hee Kim assimila com bastante perspicácia as características de sua personagem, trabalhando com propriedade seus questionamentos e atitudes.
Contendo alguns erros de continuidade, “O Dia Depois” é um filme simples que explora o amor e suas consequências com intimidade, tecendo uma trama que passeia pela realidade e pela ilusão por meio da fraqueza moral de Bongwan.
Assista ao trailer oficial legendado:
Indicado à Palma de Ouro na última edição do Festival de Cannes, o drama sul-coreano “O Dia Depois” (Geu-hu – 2017) entra em cartaz nas salas brasileiras nesta quinta-feira, dia 12. Dirigido e roteirizado por Hong Sang-soo, o longa orçado em aproximadamente US$ 100 mil aposta na palavra para contar uma história de equívocos e traição.
Na trama, Song Areum (Min-hee Kim) é uma jovem que começa a trabalhar numa editora, mas já em seu primeiro dia se vê em meio a um drama familiar: a esposa de seu chefe descobre que está sendo traída e acredita que ela é a amante. Na tentativa de provar sua inocência neste caso específico, Areum conta com a ajuda do responsável pelo imbróglio, Kim Bongwan (Hae-hyo Kwon), homem acovardado e de caráter duvidoso. Em meio a isso, a verdadeira amante surge para complicar ainda mais a situação.
Protagonista do aclamado “A Criada”, Min-hee Kim (à esquerda) é o grande destaque deste longa (Foto: Divulgação).
Contando com uma eficiente fotografia em preto e branco e mantendo a câmera parada sempre que possível, Hong Sang-soo prioriza o elenco, concedendo-lhe total liberdade em cena, o que agrega valor à trama. No entanto, as atuações de Hae-hyo Kwon e Sae-byeok Kim (Lee Changsook) são o ponto fraco deste longa, pois os atores não acertam o tom natural e descambam para a dramaticidade exagerada, forçada mesmo, o que acaba por arrancar risos involuntários, sobretudo nas cenas de choro.
Desta forma, quem carrega “O Dia Depois” nas costas é Min-hee Kim, antiga parceira e protagonista de outros dois longas do cineasta lançados no ano passado: “Na Praia à Noite Sozinha” (Bamui haebyun-eoseo honja – 2017) e “A Câmera de Claire” (La caméra de Claire – 2017). Um dos nomes mais respeitados do cinema sul-coreano contemporâneo, Min-hee Kim assimila com bastante perspicácia as características de sua personagem, trabalhando com propriedade seus questionamentos e atitudes.
Contendo alguns erros de continuidade, “O Dia Depois” é um filme simples que explora o amor e suas consequências com intimidade, tecendo uma trama que passeia pela realidade e pela ilusão por meio da fraqueza moral de Bongwan.