Protagonista de “7500” (Idem – 2020), produção original Amazon Studios, Joseph Gordon-Levitt assume posto de coadjuvante como um detetive desligado da polícia de Nova Orleans após usar droga ilícita que lhe concede superpoderes na nova aposta da concorrente Netflix, “Power” (Project Power – 2020). Dirigido por Henry Joost e Ariel Schulman, o longa foi adicionado […]
POR Ana Carolina Garcia15/08/2020|3 min de leitura
Protagonista de “7500” (Idem – 2020), produção original Amazon Studios, Joseph Gordon-Levitt assume posto de coadjuvante como um detetive desligado da polícia de Nova Orleans após usar droga ilícita que lhe concede superpoderes na nova aposta da concorrente Netflix, “Power” (Project Power – 2020). Dirigido por Henry Joost e Ariel Schulman, o longa foi adicionado ao catálogo da plataforma na última sexta-feira, dia 14.
Classificado como ação e ficção-científica, “Power” conta a história de Robin (Dominique Fishback), adolescente que trafica a pílula Power para poder pagar o tratamento médico da mãe. Tendo Frank (Gordon-Levitt) como cliente, a garota se vê no meio de uma trama perigosa que inclui um projeto experimental que objetiva a “próxima evolução da espécie humana” e um pai, Art (Jamie Foxx), em busca de sua única filha.
Irregular no que tange aos efeitos visuais e sonoros, “Power” tem no elenco seu principal alicerce. Há entrosamento entre Jamie Foxx, Dominique Fishback e Joseph Gordon-Levitt, que doam o máximo de si aos personagens apesar do pouco material oferecido. Contudo, o elenco chama a atenção pelo desempenho de Rodrigo Santoro, que interpreta o vilão Biggie. Responsável por abrir o longa, o brasileiro brinda o espectador com um personagem que equilibra força e oportunismo com espontaneidade, algo que pode ser observado nas cenas ao lado de Foxx, vencedor do Oscar de melhor ator por “Ray” (Idem – 2004).
Claramente inspirado em “X-Men”, “Power” tem como sua maior deficiência o roteiro assinado por Mattson Tomlin, responsável, ao lado de Matt Reeves, pela trama da nova aventura do Homem-Morcego, “The Batman” (Idem – 2021), prevista para outubro de 2021. Priorizando a ação, a história não trabalha elementos que a enriqueceriam, como o fator humano, por exemplo. E havia diversas maneiras para isto, não apenas a busca pela filha desaparecida e o impacto da figura paterna sobre uma jovem com poucas perspectivas, como também a dualidade do policial vivido por Gordon-Levitt. Com isso, abraça as facilidades oferecidas por uma série de clichês inerentes aos gêneros nos quais está inserido, utilizando a necessidade da família enquanto porto seguro para o indivíduo como fio condutor de uma trama sobre a incessante busca do ser humano pelo poder de cura e, também, pela invencibilidade.
Leia também:
– ‘7500’: tensão e claustrofobia na Amazon Prime Video
Assista ao trailer oficial legendado:
Protagonista de “7500” (Idem – 2020), produção original Amazon Studios, Joseph Gordon-Levitt assume posto de coadjuvante como um detetive desligado da polícia de Nova Orleans após usar droga ilícita que lhe concede superpoderes na nova aposta da concorrente Netflix, “Power” (Project Power – 2020). Dirigido por Henry Joost e Ariel Schulman, o longa foi adicionado ao catálogo da plataforma na última sexta-feira, dia 14.
Classificado como ação e ficção-científica, “Power” conta a história de Robin (Dominique Fishback), adolescente que trafica a pílula Power para poder pagar o tratamento médico da mãe. Tendo Frank (Gordon-Levitt) como cliente, a garota se vê no meio de uma trama perigosa que inclui um projeto experimental que objetiva a “próxima evolução da espécie humana” e um pai, Art (Jamie Foxx), em busca de sua única filha.
Irregular no que tange aos efeitos visuais e sonoros, “Power” tem no elenco seu principal alicerce. Há entrosamento entre Jamie Foxx, Dominique Fishback e Joseph Gordon-Levitt, que doam o máximo de si aos personagens apesar do pouco material oferecido. Contudo, o elenco chama a atenção pelo desempenho de Rodrigo Santoro, que interpreta o vilão Biggie. Responsável por abrir o longa, o brasileiro brinda o espectador com um personagem que equilibra força e oportunismo com espontaneidade, algo que pode ser observado nas cenas ao lado de Foxx, vencedor do Oscar de melhor ator por “Ray” (Idem – 2004).
Claramente inspirado em “X-Men”, “Power” tem como sua maior deficiência o roteiro assinado por Mattson Tomlin, responsável, ao lado de Matt Reeves, pela trama da nova aventura do Homem-Morcego, “The Batman” (Idem – 2021), prevista para outubro de 2021. Priorizando a ação, a história não trabalha elementos que a enriqueceriam, como o fator humano, por exemplo. E havia diversas maneiras para isto, não apenas a busca pela filha desaparecida e o impacto da figura paterna sobre uma jovem com poucas perspectivas, como também a dualidade do policial vivido por Gordon-Levitt. Com isso, abraça as facilidades oferecidas por uma série de clichês inerentes aos gêneros nos quais está inserido, utilizando a necessidade da família enquanto porto seguro para o indivíduo como fio condutor de uma trama sobre a incessante busca do ser humano pelo poder de cura e, também, pela invencibilidade.
Leia também:
– ‘7500’: tensão e claustrofobia na Amazon Prime Video