‘Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis’ chega aos cinemas nesta quinta

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Ainda sem data definida para estrear na Disney+, o especial de Halloween baseado na HQ “Werewolf by Night” ganhou as manchetes nos últimos dias devido aos rumores da procura da Casa do Mickey por um ator de origem latina para interpretar o Lobisomem, que poderá ser tanto Jack Russell, personagem criado em 1972, quanto Jake […]

POR Ana Carolina Garcia01/09/2021|7 min de leitura

‘Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis’ chega aos cinemas nesta quinta

“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” é o primeiro filme de super-herói de origem asiática do UCM (Foto: Divulgação / Crédito: Marvel Studios).

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Ainda sem data definida para estrear na Disney+, o especial de Halloween baseado na HQ “Werewolf by Night” ganhou as manchetes nos últimos dias devido aos rumores da procura da Casa do Mickey por um ator de origem latina para interpretar o Lobisomem, que poderá ser tanto Jack Russell, personagem criado em 1972, quanto Jake Gomez, criado em 2020, segundo o The Wrap. Esta busca da Disney ganhou as manchetes por demonstrar a preocupação da empresa em apostar em títulos que possam se tornar exemplos de representatividade, diversidade e inclusão, atendendo às demandas da sociedade atual, que será apresentada ao primeiro filme do Universo Cinematográfico da Marvel (UCM) protagonizado por um herói asiático nesta quinta-feira, dia 02: “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” (Shang-Chi and the Legend of the Ten Rings – 2021), de Destin Daniel Cretton.

 

“Este é o primeiro super-herói asiático-americano do UCM. Este é um marco importante para nós. Esperamos muito tempo por um momento como este, vendo-nos retratados desta forma na tela. Muitos de nós, filhos de imigrantes, nunca pudemos nos ver autenticamente nas telas. Vimos caricaturas e estereótipos. Estou animado para ver o que tem acontecido nos últimos dois anos e acredito que esse filme vai ser uma parte importante dessa conversa”, explica o protagonista Simu Liu. “Será muito importante para aquele menino e aquela menina que não veem muitas pessoas de origem asiática, ou outras minorias, na tela. Quando você vê um super-herói, você vê a si mesmo. Acho que esta é a grande importância de filmes como este. Eles permitem que meninos e meninas sintam essa possibilidade. Seguindo essa ideia, tomara que abra as portas para mais filmes como este”, complementa Awkwafina, intérprete de Katy.

 

Integrando a Fase 4 do UCM, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” conta a história de Shang-Chi (Simu), personagem cuja primeira aparição foi na HQ “Special Marvel Edition #15”, lançada em 1973. Treinado em artes marciais pela Organização dos Dez Anéis, liderada por seu pai, Xu Wenwu (Tony Chiu-Wai Leung), Shang-Chi cresceu recluso e possui somente habilidades em luta, sem nenhum poder especial, ao contrário do pai, que além de guerreiro é feiticeiro e mestre do crime, o que os coloca em posições antagônicas a partir do momento em que o jovem entra em contato com o mundo até então desconhecido. Os 10 anéis são: Explosão de Gelo, Mento-Intensificador, Explosão Elétrica, Explosão de Chamas, Luz Branca, Luz Negra, Feixe de Desintegração, Feixe de Vortex, Feixe de Impacto e Reorganização da Matéria.

 

“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” integra a Fase 4 do UCM (Foto: Divulgação / Crédito: Marvel Studios).

 

“O problema central de Shang-Chi reside em não saber quem ele realmente é. Ao longo do filme, ele deve aprender a ser o dono de cada parte de si mesmo. Em seu interior ficam os resquícios com os quais ele não lidou, as coisas traumáticas que aconteceram com ela quando criança. Esta história é, em essência, ver um jovem lidar com seus problemas pela primeira vez. Ele deve olhar para dentro e entender que há coisas negativas em sua história, mas também há muitos aspectos positivos nela. Se ele não se permitir ver tudo, o bom e o mal, a luz e a sombra, não alcançará todo o seu potencial”, afirma Destin Daniel Cretton, cineasta que tem em seu currículo filmes como “O Castelo de Vidro” (The Glass Castle – 2017) e “Luta por Justiça” (Just Mercy – 2019).

 

Assim como todos os outros personagens das produções Disney / Marvel, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” impôs ao seu protagonista um rígido treinamento físico, antes e durante as filmagens, principalmente pelo fato de ele nunca ter praticado nenhuma arte marcial. “Meus pais infelizmente não me deixaram praticar artes marciais quando criança. Eles achavam que era muito perigoso e preferiram que eu estudasse piano e matemática. Fiz essas coisas com muita dedicação, mas sempre quis fazer artes marciais. E a melhor coisa desse filme é que eu tive a oportunidade de experimentar todos os diferentes estilos de artes marciais que existem”, afirmou o ator em nota enviada pela Disney / Marvel.

 

“Eu também sabia que o Shang-Chi não é um personagem que tem uma máscara ou um traje de alta tecnologia, o que significava que eu teria que fazer muitas das coisas. Eu soube desde o primeiro dia e estava muito empolgado para começar. Eu literalmente senti que estava aprendendo com os melhores do mundo. Passamos por quase todos os estilos de luta imagináveis conhecidos pelo homem, inclusive aqueles que não apareceriam no filme”, contou Simu Liu. “Shang-Chi não é apenas um mestre de Kung Fu. É uma arma humana a quem foram ensinadas todas as formas possíveis de matar uma pessoa. Então, em muitos sentidos, seu estilo não é específico quando se trata de uma disciplina de artes marciais em particular”, completou o ator.

 

“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” tem orçamento estimado em US$ 150 milhões (Foto: Divulgação / Crédito: Marvel Studios).

 

Com elenco de origem majoritariamente asiática, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” necessitou adaptar elementos dos quadrinhos lançados na década de 1970 para a realidade atual, mas mantendo a influência dos filmes de Kung-Fu produzidos naquela época. “Embora a arte e a ação desses quadrinhos sejam incríveis, Shang-Chi precisava de uma importante atualização. Vendo-a hoje, quarenta anos depois, e vendo como as histórias são contadas, Shang-Chi não parecia adequado para o público moderno. Tivemos que pensar em como queríamos que essa voz fosse ouvida em um filme da MCU”, explica Jonathan Schwartz, um dos produtores do longa, ao lado de Kevin Feige. “Queríamos contar essa história da maneira correta e ver cada personagem como um ser humano multidimensional para tentar evitar todos os estereótipos que, há muito tempo, existem em torno de personagens asiáticos e asiático-americanos”, conclui Cretton.

 

Sem lançamento híbrido, ou seja, nos cinemas e na Disney+, com custo adicional do Premier Access, como “Viúva Negra” (Black Widow – 2021), já disponível para todos os assinantes da plataforma, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” não é o único título do UCM que chegará às salas de exibição este ano levantando a bandeira da representatividade, diversidade e inclusão, tão defendida pela Hollywood contemporânea, que tem se adaptado gradualmente às novas exigências do público, inclusive no que tange à temporada de premiações americanas que termina com o Oscar. Dirigido por Chloé Zhao, vencedora das estatuetas douradas de melhor filme e direção por “Nomadland” (Nomadland – 2020), tornando-se a primeira mulher de origem asiática a realizar tal feito, “Eternos” (Eternals – 2021) conta com equipe diversa que abrirá caminho para novos personagens no UCM a partir de 04 de novembro.

 

Enquanto as próximas produções cinematográficas da Marvel não chegam aos cinemas, inclusive “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa” (Spider-Man: No Way Home – 2021), fruto do acordo entre a Disney e o braço Sony da Marvel, agendado para 16 de dezembro, o espectador pode aproveitar não apenas os filmes que integram o UCM, como também as séries derivadas na Disney+.

 

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“Este é o primeiro super-herói asiático-americano do UCM. Este é um marco importante para nós. Esperamos muito tempo por um momento como este, vendo-nos retratados desta forma na tela. Muitos de nós, filhos de imigrantes, nunca pudemos nos ver autenticamente nas telas. Vimos caricaturas e estereótipos. Estou animado para ver o que tem acontecido nos últimos dois anos e acredito que esse filme vai ser uma parte importante dessa conversa”, explica o protagonista Simu Liu. “Será muito importante para aquele menino e aquela menina que não veem muitas pessoas de origem asiática, ou outras minorias, na tela. Quando você vê um super-herói, você vê a si mesmo. Acho que esta é a grande importância de filmes como este. Eles permitem que meninos e meninas sintam essa possibilidade. Seguindo essa ideia, tomara que abra as portas para mais filmes como este”, complementa Awkwafina, intérprete de Katy.

 

Integrando a Fase 4 do UCM, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” conta a história de Shang-Chi (Simu), personagem cuja primeira aparição foi na HQ “Special Marvel Edition #15”, lançada em 1973. Treinado em artes marciais pela Organização dos Dez Anéis, liderada por seu pai, Xu Wenwu (Tony Chiu-Wai Leung), Shang-Chi cresceu recluso e possui somente habilidades em luta, sem nenhum poder especial, ao contrário do pai, que além de guerreiro é feiticeiro e mestre do crime, o que os coloca em posições antagônicas a partir do momento em que o jovem entra em contato com o mundo até então desconhecido. Os 10 anéis são: Explosão de Gelo, Mento-Intensificador, Explosão Elétrica, Explosão de Chamas, Luz Branca, Luz Negra, Feixe de Desintegração, Feixe de Vortex, Feixe de Impacto e Reorganização da Matéria.

 

“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” integra a Fase 4 do UCM (Foto: Divulgação / Crédito: Marvel Studios).

 

“O problema central de Shang-Chi reside em não saber quem ele realmente é. Ao longo do filme, ele deve aprender a ser o dono de cada parte de si mesmo. Em seu interior ficam os resquícios com os quais ele não lidou, as coisas traumáticas que aconteceram com ela quando criança. Esta história é, em essência, ver um jovem lidar com seus problemas pela primeira vez. Ele deve olhar para dentro e entender que há coisas negativas em sua história, mas também há muitos aspectos positivos nela. Se ele não se permitir ver tudo, o bom e o mal, a luz e a sombra, não alcançará todo o seu potencial”, afirma Destin Daniel Cretton, cineasta que tem em seu currículo filmes como “O Castelo de Vidro” (The Glass Castle – 2017) e “Luta por Justiça” (Just Mercy – 2019).

 

Assim como todos os outros personagens das produções Disney / Marvel, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” impôs ao seu protagonista um rígido treinamento físico, antes e durante as filmagens, principalmente pelo fato de ele nunca ter praticado nenhuma arte marcial. “Meus pais infelizmente não me deixaram praticar artes marciais quando criança. Eles achavam que era muito perigoso e preferiram que eu estudasse piano e matemática. Fiz essas coisas com muita dedicação, mas sempre quis fazer artes marciais. E a melhor coisa desse filme é que eu tive a oportunidade de experimentar todos os diferentes estilos de artes marciais que existem”, afirmou o ator em nota enviada pela Disney / Marvel.

 

“Eu também sabia que o Shang-Chi não é um personagem que tem uma máscara ou um traje de alta tecnologia, o que significava que eu teria que fazer muitas das coisas. Eu soube desde o primeiro dia e estava muito empolgado para começar. Eu literalmente senti que estava aprendendo com os melhores do mundo. Passamos por quase todos os estilos de luta imagináveis conhecidos pelo homem, inclusive aqueles que não apareceriam no filme”, contou Simu Liu. “Shang-Chi não é apenas um mestre de Kung Fu. É uma arma humana a quem foram ensinadas todas as formas possíveis de matar uma pessoa. Então, em muitos sentidos, seu estilo não é específico quando se trata de uma disciplina de artes marciais em particular”, completou o ator.

 

“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” tem orçamento estimado em US$ 150 milhões (Foto: Divulgação / Crédito: Marvel Studios).

 

Com elenco de origem majoritariamente asiática, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” necessitou adaptar elementos dos quadrinhos lançados na década de 1970 para a realidade atual, mas mantendo a influência dos filmes de Kung-Fu produzidos naquela época. “Embora a arte e a ação desses quadrinhos sejam incríveis, Shang-Chi precisava de uma importante atualização. Vendo-a hoje, quarenta anos depois, e vendo como as histórias são contadas, Shang-Chi não parecia adequado para o público moderno. Tivemos que pensar em como queríamos que essa voz fosse ouvida em um filme da MCU”, explica Jonathan Schwartz, um dos produtores do longa, ao lado de Kevin Feige. “Queríamos contar essa história da maneira correta e ver cada personagem como um ser humano multidimensional para tentar evitar todos os estereótipos que, há muito tempo, existem em torno de personagens asiáticos e asiático-americanos”, conclui Cretton.

 

Sem lançamento híbrido, ou seja, nos cinemas e na Disney+, com custo adicional do Premier Access, como “Viúva Negra” (Black Widow – 2021), já disponível para todos os assinantes da plataforma, “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” não é o único título do UCM que chegará às salas de exibição este ano levantando a bandeira da representatividade, diversidade e inclusão, tão defendida pela Hollywood contemporânea, que tem se adaptado gradualmente às novas exigências do público, inclusive no que tange à temporada de premiações americanas que termina com o Oscar. Dirigido por Chloé Zhao, vencedora das estatuetas douradas de melhor filme e direção por “Nomadland” (Nomadland – 2020), tornando-se a primeira mulher de origem asiática a realizar tal feito, “Eternos” (Eternals – 2021) conta com equipe diversa que abrirá caminho para novos personagens no UCM a partir de 04 de novembro.

 

Enquanto as próximas produções cinematográficas da Marvel não chegam aos cinemas, inclusive “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa” (Spider-Man: No Way Home – 2021), fruto do acordo entre a Disney e o braço Sony da Marvel, agendado para 16 de dezembro, o espectador pode aproveitar não apenas os filmes que integram o UCM, como também as séries derivadas na Disney+.

 

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