‘Shazam!’: gostinho de ‘Sessão da Tarde’

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Principal estreia desta quinta-feira, dia 04, “Shazam!” (Idem – 2019) é a nova aposta da DC/Warner na tela grande. Dirigido por David F. Sandberg, de “Annabelle 2: A Criação do Mal” (Annabelle: Creation – 2017), o longa segue a mesma linha de “Aquaman” (Idem – 2018) no que tange à ausência de uma trama sombria, […]

POR Ana Carolina Garcia 3/4/2019| 3 min de leitura

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"Shazam!" é a principal estreia desta quinta-feira, dia 04 (Foto: Divulgação).

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Principal estreia desta quinta-feira, dia 04, “Shazam!” (Idem – 2019) é a nova aposta da DC/Warner na tela grande. Dirigido por David F. Sandberg, de “Annabelle 2: A Criação do Mal” (Annabelle: Creation – 2017), o longa segue a mesma linha de “Aquaman” (Idem – 2018) no que tange à ausência de uma trama sombria, optando pela leveza e pelo humor com pinceladas de drama familiar.

 

No longa, Billy Batson (Asher Angel) é um jovem de 14 anos que vive em casas de acolhimento desde que se perdeu da mãe num parque de diversões. Tendo como missão encontrar sua progenitora, o adolescente é surpreendido ao ser escolhido por um misterioso mago (Djimon Hounsou) para assumir seus poderes e, consequentemente, a responsabilidade de zelar pela humanidade, o que o coloca diante do perigo personificado pelo Dr. Thaddeus Sivana (Mark Strong) no momento em que está aprendendo a lidar com os poderes e sua nova forma física, a de um homem adulto, interpretado por Zachary Levi.

 

Bebendo da fonte do cinema de aventura infanto-juvenil oitentista, sobretudo de “Quero Ser Grande” (Big – 1988), “Shazam!” acaba por proporcionar ao espectador que hoje está na casa dos 30 e 40 uma viagem nostálgica, muitas vezes calcada na fantasia. Isto se deve também ao fato de o longa estrelado pelo personagem outrora chamado de Capitão Marvel se aproximar mais dos quadrinhos tradicionais, rompendo com o tom épico e sombrio que Zack Snyder tanto insistiu em utilizar nos filmes da DC, baseado em graphic novels – rompimento este iniciado com “Mulher-Maravilha” (Wonder Woman – 2017) e no já citado “Aquaman”, que têm produção e produção executiva de Snyder, respectivamente, apesar de não terem a assinatura do cineasta impressa no resultado final.

 

Asher Angel e Zachary Levi em cena (Foto: Divulgação).

 

Desta forma, “Shazam!” explora na tela as angústias de seu protagonista e sua mudança comportamental sob o uniforme de Shazam, tendo como alicerce não apenas o roteiro bem construído de Henry Gayden, como também a sintonia de seu elenco. A dedicação dos atores é nítida em absolutamente todas as cenas, ganhando contornos fofos com a carismática Faithe Herman, a Annie de “This Is Us” (Idem – desde 2016). Contudo, dois fatores chamam a atenção: a comunhão entre Asher Angel e Zachary Levi, essencial para tornar a transformação de Billy em Shazam em algo crível, e a química entre Levi e Jack Dylan Grazer (Freddy Freeman). Neste ponto, é necessário ressaltar que o trio consegue assimilar com propriedade as características de seus respectivos personagens, o que torna a experiência cinematográfica proporcionada por “Shazam!” bastante agradável.

 

Com um pequeno erro de continuidade, advindo de um descuido da equipe, e sem efeitos visuais espetaculares, “Shazam!” tem no elemento humano seu principal ingrediente, embalado por uma trilha sonora vigorosa. Com isso, torna-se um filme que aborda temas universais, como responsabilidade, aceitação, abandono materno, rejeição paterna e a importância da família e de um lar para chamar de porto seguro. É uma produção divertida que ainda encontra espaço para brincar com os principais personagens da DC, Batman e Superman, e com o “filho ilustre” da Filadélfia, Rocky Balboa (Sylvester Stallone).

 

Assista ao trailer oficial legendado:

Principal estreia desta quinta-feira, dia 04, “Shazam!” (Idem – 2019) é a nova aposta da DC/Warner na tela grande. Dirigido por David F. Sandberg, de “Annabelle 2: A Criação do Mal” (Annabelle: Creation – 2017), o longa segue a mesma linha de “Aquaman” (Idem – 2018) no que tange à ausência de uma trama sombria, optando pela leveza e pelo humor com pinceladas de drama familiar.

 

No longa, Billy Batson (Asher Angel) é um jovem de 14 anos que vive em casas de acolhimento desde que se perdeu da mãe num parque de diversões. Tendo como missão encontrar sua progenitora, o adolescente é surpreendido ao ser escolhido por um misterioso mago (Djimon Hounsou) para assumir seus poderes e, consequentemente, a responsabilidade de zelar pela humanidade, o que o coloca diante do perigo personificado pelo Dr. Thaddeus Sivana (Mark Strong) no momento em que está aprendendo a lidar com os poderes e sua nova forma física, a de um homem adulto, interpretado por Zachary Levi.

 

Bebendo da fonte do cinema de aventura infanto-juvenil oitentista, sobretudo de “Quero Ser Grande” (Big – 1988), “Shazam!” acaba por proporcionar ao espectador que hoje está na casa dos 30 e 40 uma viagem nostálgica, muitas vezes calcada na fantasia. Isto se deve também ao fato de o longa estrelado pelo personagem outrora chamado de Capitão Marvel se aproximar mais dos quadrinhos tradicionais, rompendo com o tom épico e sombrio que Zack Snyder tanto insistiu em utilizar nos filmes da DC, baseado em graphic novels – rompimento este iniciado com “Mulher-Maravilha” (Wonder Woman – 2017) e no já citado “Aquaman”, que têm produção e produção executiva de Snyder, respectivamente, apesar de não terem a assinatura do cineasta impressa no resultado final.

 

Asher Angel e Zachary Levi em cena (Foto: Divulgação).

 

Desta forma, “Shazam!” explora na tela as angústias de seu protagonista e sua mudança comportamental sob o uniforme de Shazam, tendo como alicerce não apenas o roteiro bem construído de Henry Gayden, como também a sintonia de seu elenco. A dedicação dos atores é nítida em absolutamente todas as cenas, ganhando contornos fofos com a carismática Faithe Herman, a Annie de “This Is Us” (Idem – desde 2016). Contudo, dois fatores chamam a atenção: a comunhão entre Asher Angel e Zachary Levi, essencial para tornar a transformação de Billy em Shazam em algo crível, e a química entre Levi e Jack Dylan Grazer (Freddy Freeman). Neste ponto, é necessário ressaltar que o trio consegue assimilar com propriedade as características de seus respectivos personagens, o que torna a experiência cinematográfica proporcionada por “Shazam!” bastante agradável.

 

Com um pequeno erro de continuidade, advindo de um descuido da equipe, e sem efeitos visuais espetaculares, “Shazam!” tem no elemento humano seu principal ingrediente, embalado por uma trilha sonora vigorosa. Com isso, torna-se um filme que aborda temas universais, como responsabilidade, aceitação, abandono materno, rejeição paterna e a importância da família e de um lar para chamar de porto seguro. É uma produção divertida que ainda encontra espaço para brincar com os principais personagens da DC, Batman e Superman, e com o “filho ilustre” da Filadélfia, Rocky Balboa (Sylvester Stallone).

 

Assista ao trailer oficial legendado:

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