‘Venom: Tempo de Carnificina’ é adiado por causa da variante Delta

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Há algumas semanas, a indústria cinematográfica comemorava os bons resultados do trio formado por “Um Lugar Silencioso – Parte II” (A Quiet Place Part II – 2021), “Velozes & Furiosos 9” (F9: The Fast Saga – 2021) e “Viúva Negra” (Black Widow – 2021), depois de meses de postergações devido à Covid-19. Apesar do lançamento […]

POR Ana Carolina Garcia13/08/2021|4 min de leitura

‘Venom: Tempo de Carnificina’ é adiado por causa da variante Delta

“Venom: Tempo de Carnificina” é protagonizado por Tom Hardy (Foto: Divulgação).

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Há algumas semanas, a indústria cinematográfica comemorava os bons resultados do trio formado por “Um Lugar Silencioso – Parte II” (A Quiet Place Part II – 2021), “Velozes & Furiosos 9” (F9: The Fast Saga – 2021) e “Viúva Negra” (Black Widow – 2021), depois de meses de postergações devido à Covid-19. Apesar do lançamento híbrido do longa protagonizado por Scarlett Johansson, que diminuiu a receita das bilheterias, o circuito exibidor dava seus primeiros passos rumo à recuperação da crise econômica oriunda da sanitária. Mas a rápida propagação da variante Delta, originada na Índia, colocou Hollywood de volta ao carrinho da montanha-russa pandêmica. Na última quinta-feira, dia 12, a Sony Pictures anunciou mais um adiamento da estreia de “Venom: Tempo de Carnificina” (Venom: Let There Be Carnage – 2021), de Andy Serkis.

 

“Venom: Tempo de Carnificina” é fruto da parceria entra a Marvel e a Sony (Foto: Divulgação).

Primeiro blockbuster a ser empurrado por causa da Delta, “Venom: Tempo de Carnificina” passou de 24 de setembro para 15 de outubro no mercado americano. A decisão do estúdio já era esperada em virtude da diminuição de público observada nas últimas semanas por meio de filmes como “Snake Eyes” (Snake Eyes: G.I. Joe Origins – 2021), “Space Jam: Um Novo Legado” (Space Jam: A New Legacy – 2021) e “Esquadrão Suicida” (The Suicide Squad – 2021), que também teve lançamento híbrido nos Estados Unidos – de acordo com o Box Office Mojo, os longas abriram, respectivamente, como US$ 13,3 milhões, US$ 31 milhões e US$ 26,2 milhões.

 

Aguardados pelo grande público, estes três longas-metragens sofreram o impacto do revés no cenário pandêmico num país que já havia reiniciado seu processo de reabertura, mas que enfrenta não apenas a ameaça de um vírus que pode ser mortal, como também o negacionismo daqueles que se recusam a tomar a vacina que pode salvar suas vidas e controlar a pandemia, impedindo até mesmo o surgimento de novas variantes, que podem ser mais transmissíveis e letais. Ou seja, atitudes individuais afetam o coletivo.

 

Com isso, a entrada do público em eventos de todos os tipos, bem como em restaurantes e cinemas, por exemplo, está sendo condicionada à apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19 nos Estados Unidos, onde a população tem vacinas à disposição e com sobra. Esta se tornou uma maneira de conscientizar a fatia negacionista e, por que não dizer, egoísta da sociedade, pois o momento exige que todos tenham senso de responsabilidade inclusive para com o próximo.

 

No entanto, a necessária exigência de comprovante de vacinação coloca em risco a presença do público infantil, pois os imunizantes ainda não são aplicados em crianças menores de 12 anos. E, segundo a Variety, esta é uma das razões nas quais a Sony Pictures está considerando o adiamento de “Hotel Transilvânia 4” (Hotel Transylvania: Transformania – 2021), previsto para 1o de outubro no mercado americano. Ainda segundo a publicação, a outra opção do estúdio é vender os direitos de exibição para alguma plataforma de streaming, o que coloca a Netflix na dianteira desta corrida por ter adquirido “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” (The Mitchells vs the Machines – 2021), “Din e o Dragão Genial” (Wish Dragon – 2021) e “Vivo: Um Amigo Show” (Vivo – 2021).

 

Não há como negar que Hollywood religou o alerta no que tange à Covid-19, repensando o cronograma de estreias para evitar prejuízos ainda maiores aos seus cofres em decorrência das arrecadações das últimas semanas. Os dados do mercado americano apenas confirmam o óbvio: não haverá recuperação econômica enquanto o novo coronavírus continuar fazendo vítimas. E os grandes estúdios não arriscarão produções de orçamentos milionários num cenário de retorno financeiro incerto, colocando os exibidores numa posição cada vez mais vulnerável em meio ao caos pandêmico e, consequentemente, causando novo efeito dominó em escala global.

 

Leia também:

Hollywood e a ameaça da variante Delta

‘Viúva Negra’ e a recuperação do circuito exibidor

Há algumas semanas, a indústria cinematográfica comemorava os bons resultados do trio formado por “Um Lugar Silencioso – Parte II” (A Quiet Place Part II – 2021), “Velozes & Furiosos 9” (F9: The Fast Saga – 2021) e “Viúva Negra” (Black Widow – 2021), depois de meses de postergações devido à Covid-19. Apesar do lançamento híbrido do longa protagonizado por Scarlett Johansson, que diminuiu a receita das bilheterias, o circuito exibidor dava seus primeiros passos rumo à recuperação da crise econômica oriunda da sanitária. Mas a rápida propagação da variante Delta, originada na Índia, colocou Hollywood de volta ao carrinho da montanha-russa pandêmica. Na última quinta-feira, dia 12, a Sony Pictures anunciou mais um adiamento da estreia de “Venom: Tempo de Carnificina” (Venom: Let There Be Carnage – 2021), de Andy Serkis.

 

“Venom: Tempo de Carnificina” é fruto da parceria entra a Marvel e a Sony (Foto: Divulgação).

Primeiro blockbuster a ser empurrado por causa da Delta, “Venom: Tempo de Carnificina” passou de 24 de setembro para 15 de outubro no mercado americano. A decisão do estúdio já era esperada em virtude da diminuição de público observada nas últimas semanas por meio de filmes como “Snake Eyes” (Snake Eyes: G.I. Joe Origins – 2021), “Space Jam: Um Novo Legado” (Space Jam: A New Legacy – 2021) e “Esquadrão Suicida” (The Suicide Squad – 2021), que também teve lançamento híbrido nos Estados Unidos – de acordo com o Box Office Mojo, os longas abriram, respectivamente, como US$ 13,3 milhões, US$ 31 milhões e US$ 26,2 milhões.

 

Aguardados pelo grande público, estes três longas-metragens sofreram o impacto do revés no cenário pandêmico num país que já havia reiniciado seu processo de reabertura, mas que enfrenta não apenas a ameaça de um vírus que pode ser mortal, como também o negacionismo daqueles que se recusam a tomar a vacina que pode salvar suas vidas e controlar a pandemia, impedindo até mesmo o surgimento de novas variantes, que podem ser mais transmissíveis e letais. Ou seja, atitudes individuais afetam o coletivo.

 

Com isso, a entrada do público em eventos de todos os tipos, bem como em restaurantes e cinemas, por exemplo, está sendo condicionada à apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19 nos Estados Unidos, onde a população tem vacinas à disposição e com sobra. Esta se tornou uma maneira de conscientizar a fatia negacionista e, por que não dizer, egoísta da sociedade, pois o momento exige que todos tenham senso de responsabilidade inclusive para com o próximo.

 

No entanto, a necessária exigência de comprovante de vacinação coloca em risco a presença do público infantil, pois os imunizantes ainda não são aplicados em crianças menores de 12 anos. E, segundo a Variety, esta é uma das razões nas quais a Sony Pictures está considerando o adiamento de “Hotel Transilvânia 4” (Hotel Transylvania: Transformania – 2021), previsto para 1o de outubro no mercado americano. Ainda segundo a publicação, a outra opção do estúdio é vender os direitos de exibição para alguma plataforma de streaming, o que coloca a Netflix na dianteira desta corrida por ter adquirido “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” (The Mitchells vs the Machines – 2021), “Din e o Dragão Genial” (Wish Dragon – 2021) e “Vivo: Um Amigo Show” (Vivo – 2021).

 

Não há como negar que Hollywood religou o alerta no que tange à Covid-19, repensando o cronograma de estreias para evitar prejuízos ainda maiores aos seus cofres em decorrência das arrecadações das últimas semanas. Os dados do mercado americano apenas confirmam o óbvio: não haverá recuperação econômica enquanto o novo coronavírus continuar fazendo vítimas. E os grandes estúdios não arriscarão produções de orçamentos milionários num cenário de retorno financeiro incerto, colocando os exibidores numa posição cada vez mais vulnerável em meio ao caos pandêmico e, consequentemente, causando novo efeito dominó em escala global.

 

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