‘Volume Morto’: suspense com pitadas de terror

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Nos últimos anos, o cinema brasileiro tem se aventurado mais em gêneros que o coloquem fora da zona de conforto das comédias de grande apelo popular. Dentre estes gêneros estão o suspense e o terror, que, por vezes, se complementam. Este é o caso de “Volume Morto” (2019), que chega aos drive-ins paulistas nesta quinta-feira, […]

POR Ana Carolina Garcia 18/8/2020| 2 min de leitura

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“Volume Morto” é dirigido por Kauê Telloli (Foto: Divulgação – assessoria).

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Nos últimos anos, o cinema brasileiro tem se aventurado mais em gêneros que o coloquem fora da zona de conforto das comédias de grande apelo popular. Dentre estes gêneros estão o suspense e o terror, que, por vezes, se complementam. Este é o caso de “Volume Morto” (2019), que chega aos drive-ins paulistas nesta quinta-feira, dia 20.

 

Bullying é um dos temas de “Volume Morto” (Foto: Divulgação).

Com direção, roteiro e fotografia de Kauê Telloli, o longa gira em torno da professora de inglês, interpretada por Fernanda Vasconcellos, que decide chamar os pais de um aluno para conversar sobre seu comportamento estranho. Aos poucos, fica nítido que o problema não é restrito à sala de aula.

 

Utilizando trilha sonora incessante que tanto aumenta a tensão quanto entrega algumas situações, “Volume Morto” tenta, no decorrer de pouco mais de uma hora, levantar questionamentos urgentes sobre bullying, abuso mortal e violência doméstica. No entanto, o filme se desenvolve de maneira a não elucidar a verdadeira trama por trás do drama do menino que nunca aparece em cena, o que expõe algumas fragilidades do roteiro.

 

Apesar de deixar algumas perguntas sem respostas, “Volume Morto” consegue trabalhar o suspense de forma satisfatória, inserindo elementos de terror para prender a atenção do espectador. Neste contexto, os elementos brincam com o sobrenatural devido ao personagem misterioso desenhado frequentemente pelo menino,  o que deixa o espectador sempre à espera de um jump scare. Isto é potencializado pelo emprego cuidadoso de elementos sonoros e pela direção de fotografia, que concede atmosfera claustrofóbica à sala de aula e aos corredores do colégio.

 

Fazendo um retrato da intolerância da sociedade atual, “Volume Morto” surpreende pelo resultado alcançado no que tange à técnica. Contudo, desperdiça parte de seu potencial na construção da trama, defendida com êxito por todo o elenco, principalmente por Fernanda Vasconcellos e Júlia Rabello, que trabalha com esmero as diferentes camadas da mãe do menino.

 

Assista ao trailer oficial:

Nos últimos anos, o cinema brasileiro tem se aventurado mais em gêneros que o coloquem fora da zona de conforto das comédias de grande apelo popular. Dentre estes gêneros estão o suspense e o terror, que, por vezes, se complementam. Este é o caso de “Volume Morto” (2019), que chega aos drive-ins paulistas nesta quinta-feira, dia 20.

 

Bullying é um dos temas de “Volume Morto” (Foto: Divulgação).

Com direção, roteiro e fotografia de Kauê Telloli, o longa gira em torno da professora de inglês, interpretada por Fernanda Vasconcellos, que decide chamar os pais de um aluno para conversar sobre seu comportamento estranho. Aos poucos, fica nítido que o problema não é restrito à sala de aula.

 

Utilizando trilha sonora incessante que tanto aumenta a tensão quanto entrega algumas situações, “Volume Morto” tenta, no decorrer de pouco mais de uma hora, levantar questionamentos urgentes sobre bullying, abuso mortal e violência doméstica. No entanto, o filme se desenvolve de maneira a não elucidar a verdadeira trama por trás do drama do menino que nunca aparece em cena, o que expõe algumas fragilidades do roteiro.

 

Apesar de deixar algumas perguntas sem respostas, “Volume Morto” consegue trabalhar o suspense de forma satisfatória, inserindo elementos de terror para prender a atenção do espectador. Neste contexto, os elementos brincam com o sobrenatural devido ao personagem misterioso desenhado frequentemente pelo menino,  o que deixa o espectador sempre à espera de um jump scare. Isto é potencializado pelo emprego cuidadoso de elementos sonoros e pela direção de fotografia, que concede atmosfera claustrofóbica à sala de aula e aos corredores do colégio.

 

Fazendo um retrato da intolerância da sociedade atual, “Volume Morto” surpreende pelo resultado alcançado no que tange à técnica. Contudo, desperdiça parte de seu potencial na construção da trama, defendida com êxito por todo o elenco, principalmente por Fernanda Vasconcellos e Júlia Rabello, que trabalha com esmero as diferentes camadas da mãe do menino.

 

Assista ao trailer oficial:

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