Capivaras estão sendo mortas a pauladas no Rio, por Sidney Rezende
A maldade humana não tem limites. As capivaras que embelezam a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro, estão sendo caçadas e mortas por pessoas que não as querem ali no seu habitat natural. Os criminosos aproveitam que à noite e de madrugada não existe policiamento no local para caçar os […]
A maldade humana não tem limites. As capivaras que embelezam a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro, estão sendo caçadas e mortas por pessoas que não as querem ali no seu habitat natural. Os criminosos aproveitam que à noite e de madrugada não existe policiamento no local para caçar os animais silvestres. As capivaras são presas fáceis e são primeiro atacadas por pedras, paralelepípedos e outros objetos e, rendidas, por pauladas. Os bichos, em geral pacíficos, só reagem quando se sentem acuados.
Capivaras atacadas com pedras, paus e cães ferozes.
Os assassinos chegam a se utilizar de cães, e as capivaras, lentas, têm dificuldades de se defender. A última que foi morta conseguiu, mesmo machucada, tonta, se esquivar de quem a perseguia, mas logo depois, não resistiu, sangrando, reapareceu adiante sem vida. Ela foi retirada pelos garis que limpam o lugar.
Cerca na Lagoa. Foto: Sidney Rezende
Há uma completa ignorância do cidadão sobre como os animais podem ser preservados e a melhor maneira de convivermos com eles. A prefeitura fez um excelente trabalho de contenção implantando uma cerca do lado do Parque dos Patins e ainda precisa concluir do outro lado, próximo ao Parque da Catacumba.
A PM só chega pela manhã, quando os caçadores já agiram. Segundo relato dos quiosqueiros que trabalham no entorno da Lagoa , eles só têm visto agora uma fêmea e um filhote. Não se sabe se os outros foram extintos também, só que em outro ambiente.
A população precisa dar importância aos crimes ambientais. Claro que as balas assassinas que matam jovens, criminosos que atacam covardemente policiais e a insegurança de toda ordem são óbvios focos de combate. Mas a relação com os animais precisa ser revista. As escolas têm um papel educacional e a sociedade deve voltar a se indignar.
A maldade humana não tem limites. As capivaras que embelezam a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul do Rio de Janeiro, estão sendo caçadas e mortas por pessoas que não as querem ali no seu habitat natural. Os criminosos aproveitam que à noite e de madrugada não existe policiamento no local para caçar os animais silvestres. As capivaras são presas fáceis e são primeiro atacadas por pedras, paralelepípedos e outros objetos e, rendidas, por pauladas. Os bichos, em geral pacíficos, só reagem quando se sentem acuados.
Capivaras atacadas com pedras, paus e cães ferozes.
Os assassinos chegam a se utilizar de cães, e as capivaras, lentas, têm dificuldades de se defender. A última que foi morta conseguiu, mesmo machucada, tonta, se esquivar de quem a perseguia, mas logo depois, não resistiu, sangrando, reapareceu adiante sem vida. Ela foi retirada pelos garis que limpam o lugar.
Cerca na Lagoa. Foto: Sidney Rezende
Há uma completa ignorância do cidadão sobre como os animais podem ser preservados e a melhor maneira de convivermos com eles. A prefeitura fez um excelente trabalho de contenção implantando uma cerca do lado do Parque dos Patins e ainda precisa concluir do outro lado, próximo ao Parque da Catacumba.
A PM só chega pela manhã, quando os caçadores já agiram. Segundo relato dos quiosqueiros que trabalham no entorno da Lagoa , eles só têm visto agora uma fêmea e um filhote. Não se sabe se os outros foram extintos também, só que em outro ambiente.
A população precisa dar importância aos crimes ambientais. Claro que as balas assassinas que matam jovens, criminosos que atacam covardemente policiais e a insegurança de toda ordem são óbvios focos de combate. Mas a relação com os animais precisa ser revista. As escolas têm um papel educacional e a sociedade deve voltar a se indignar.