Sincerona. Trabalhando na TV desde 1994, Cátia Fonseca está prestes a comemorar 30 anos de carreira. A apresentadora do programa “Melhor da Tarde”, na Band, não tem receio de falar sobre sua vida sexual. Ela comanda as tardes da emissora desde 2018, quando anunciou sua saída do “Mulheres”, da TV Gazeta.

Em entrevista à revista “Quem”, a comunicadora fez confissões sobre sua intimidade e apontou o machismo ainda predominante na sociedade. “Nunca tive problema em falar sobre sexo. A questão não é falar, mas como falar. Falar sobre sexualidade é um tema delicado porque, infelizmente, vivemos em um país ainda muito machista”, contou.

“Não voltaria dois anos da minha vida. Percebo que há um machismo forte na sociedade. O homem envelhece, fica grisalho e escuta que está mais charmoso, acham lindo até a barriguinha de chope… Para a mulher, já disparam: ‘como está velha’ ou ‘como tem coragem de usar biquíni aos 50?’. Não quer pintar o cabelo, não pinta. Por que a gente é obrigada a seguir um padrão que não é a escolha?”, questionou.

Cátia destacou ainda que passou por transformações relacionadas à sua visão sobre a sexualidade: “Na minha vida pessoal, o amadurecimento me permite ter uma vida sexual mais leve. Antes, havia aquela história de que transar de luz acesa faria o marido ver sua celulite, sua gordurinha”.

“Se pensarmos dessa maneira, não faríamos nada, nunca. Minha mentalidade era diferente no passado em comparação ao que é hoje”, concluiu Cátia, que é casada com o diretor Rodrigo Riccó e mãe de Thiago, de 35 anos, e Felipe, de 30, de seu casamento anterior.

A apresentadora, recentemente, apareceu de biquíni nas redes sociais em um clique feito pelo marido. “Nunca foi minha preocupação estar esteticamente perfeita, eu me preocupo em me sentir bem, em estar bem de saúde. Com essa foto, não me senti constrangida. Tempos atrás, talvez eu me sentisse”, explicou.