Documentário de Eric Steel mostra um lado nada glamouroso do principal cartão postal de São Francisco.
POR Redação SRzd08/07/2006|4 min de leitura
Documentário de Eric Steel mostra um lado nada glamouroso do principal cartão postal de São Francisco.
POR Redação SRzd08/07/2006|4 min de leitura
Uma equipe de cinema ficou a postos com câmeras de alta precisão nos arredores de uma ponte durante todos os dias de 2004. Mas como nos Estados Unidos é preciso ter permissão legal para tudo, o diretor Eric Steel teve que enganar as autoridades locais dizendo que seu filme iria retratar a interação da belíssima ponte com o cenário natural que a rodeia ‘ a Baía de São Francisco. Os policias acreditaram e graças a esta mentirinha, o diretor e sua equipe puderam filmar o seu verdadeiro objetivo: capturar os diversos suícidios que ocorriam na ponte.
Trocando as fitas das câmeras de hora em hora, Eric Steel e sua equipe conseguiram capturar 23 suicídios. Também filmaram um homem salvando a vida de uma moça segundos antes de ela pular.
Parece sinopse de filme de terror, mas não é. Essa é a história do documentário ‘The bridgeâ?, que mostra um lado sombrio da Golden Gate. Ela não é somente uma belíssima ponte laranja em São Francisco, Califórnia; é também um dos lugares mais escolhidos por pessoas que querem acabar com suas vidas.
O filme, que está sendo exibido no circuito dos festivais americanos, tem gerado controvérsias por onde passa. Alguns acreditam tratar-se de invasão de privacidade, outros o definem como sensacionalista a la‘Reality TVâ?. Mas há também os que pensam que o diretor Eric Steel está fazendo um serviço ao público, ao levantar a questão: será que as autoridades deveriam construir barras de proteção na ponte, a fim de evitar os suicídios?
Enquanto ficavam de tocaia, os cinegrafistas carregavam celulares para que pudessem ligar para as autoridades e avisá-los de possíveis incidentes. Graças a isso, conseguiram evitar a morte de seis pessoas. O documentário também revela a grande variedade de nacionalidades das pessoas que se jogam da ponte, que parece exercer uma fascinação inexplicável sobre elas. Essa prática é conhecida como ‘turismo trágicoâ?.
Durante o filme, o espectador também descobre que, em média a cada duas semanas, há pelo menos um suicídio ‘bem-sucedidoâ? (se é que isso é possível) no local.
As primeiras cenas do filme são de tirar o fôlego e um espectador desavisado pode pensar que se trata de um belo filme sobre a magnífica ponte. Engana-se (e como!). Aos poucos, o espectador percebe que a câmera não está registrando a vista, e sim as pessoas que estão na ponte. E nesta hora, o coração dispara e o estômago se remexe. ‘Alguém vai pular!!!â?, a gente pensa; ‘Qual deles vai se jogar?â?. Infelizmente, a resposta vem logo em seguida.
O documentário também mostra o caso milagroso de um rapaz que pulou e sobreviveu, pois caiu de pé. E o mais impressionante: ele só não morreu afogado porque se agarrou a uma foca e esperou a salvo pela guarda costeira. No filme, ele conta que minutos antes de pular, quando estava aos prantos contemplando a escolha entre a vida e a morte, uma moça veio falar com ele. ‘O que foi que ela disse?â?, o espectador se pergunta. Errou quem pensou que a turista estava oferecendo ajuda: ela simplesmente perguntou: ‘Você pode tirar a minha foto?â?.
Apesar de o filme tratar do difícil tema que é a morte e o desespero que leva pessoas a desejarem se matar, o documentário também oferece uma reflexão sobre a vida. A dos familiares e amigos das suicidas e também sobre a vida dos que foram salvos. O filme não traz muitas respostas; pelo contrário, deixa muitas perguntas no ar. Talvez a mais importante delas: por que, durante todas as tentativas de suicídio, apenas duas pessoas se prontificaram a tentar salvar os que estavam quase a se jogar para a morte?
‘The bridgeâ? é um filme cheio de controvérsias que trata do desespero generalizado que domina o homem moderno. É marcante, mas não é para qualquer um.
Veja aqui o trailer do documentário.
Uma equipe de cinema ficou a postos com câmeras de alta precisão nos arredores de uma ponte durante todos os dias de 2004. Mas como nos Estados Unidos é preciso ter permissão legal para tudo, o diretor Eric Steel teve que enganar as autoridades locais dizendo que seu filme iria retratar a interação da belíssima ponte com o cenário natural que a rodeia ‘ a Baía de São Francisco. Os policias acreditaram e graças a esta mentirinha, o diretor e sua equipe puderam filmar o seu verdadeiro objetivo: capturar os diversos suícidios que ocorriam na ponte.
Trocando as fitas das câmeras de hora em hora, Eric Steel e sua equipe conseguiram capturar 23 suicídios. Também filmaram um homem salvando a vida de uma moça segundos antes de ela pular.
Parece sinopse de filme de terror, mas não é. Essa é a história do documentário ‘The bridgeâ?, que mostra um lado sombrio da Golden Gate. Ela não é somente uma belíssima ponte laranja em São Francisco, Califórnia; é também um dos lugares mais escolhidos por pessoas que querem acabar com suas vidas.
O filme, que está sendo exibido no circuito dos festivais americanos, tem gerado controvérsias por onde passa. Alguns acreditam tratar-se de invasão de privacidade, outros o definem como sensacionalista a la‘Reality TVâ?. Mas há também os que pensam que o diretor Eric Steel está fazendo um serviço ao público, ao levantar a questão: será que as autoridades deveriam construir barras de proteção na ponte, a fim de evitar os suicídios?
Enquanto ficavam de tocaia, os cinegrafistas carregavam celulares para que pudessem ligar para as autoridades e avisá-los de possíveis incidentes. Graças a isso, conseguiram evitar a morte de seis pessoas. O documentário também revela a grande variedade de nacionalidades das pessoas que se jogam da ponte, que parece exercer uma fascinação inexplicável sobre elas. Essa prática é conhecida como ‘turismo trágicoâ?.
Durante o filme, o espectador também descobre que, em média a cada duas semanas, há pelo menos um suicídio ‘bem-sucedidoâ? (se é que isso é possível) no local.
As primeiras cenas do filme são de tirar o fôlego e um espectador desavisado pode pensar que se trata de um belo filme sobre a magnífica ponte. Engana-se (e como!). Aos poucos, o espectador percebe que a câmera não está registrando a vista, e sim as pessoas que estão na ponte. E nesta hora, o coração dispara e o estômago se remexe. ‘Alguém vai pular!!!â?, a gente pensa; ‘Qual deles vai se jogar?â?. Infelizmente, a resposta vem logo em seguida.
O documentário também mostra o caso milagroso de um rapaz que pulou e sobreviveu, pois caiu de pé. E o mais impressionante: ele só não morreu afogado porque se agarrou a uma foca e esperou a salvo pela guarda costeira. No filme, ele conta que minutos antes de pular, quando estava aos prantos contemplando a escolha entre a vida e a morte, uma moça veio falar com ele. ‘O que foi que ela disse?â?, o espectador se pergunta. Errou quem pensou que a turista estava oferecendo ajuda: ela simplesmente perguntou: ‘Você pode tirar a minha foto?â?.
Apesar de o filme tratar do difícil tema que é a morte e o desespero que leva pessoas a desejarem se matar, o documentário também oferece uma reflexão sobre a vida. A dos familiares e amigos das suicidas e também sobre a vida dos que foram salvos. O filme não traz muitas respostas; pelo contrário, deixa muitas perguntas no ar. Talvez a mais importante delas: por que, durante todas as tentativas de suicídio, apenas duas pessoas se prontificaram a tentar salvar os que estavam quase a se jogar para a morte?
‘The bridgeâ? é um filme cheio de controvérsias que trata do desespero generalizado que domina o homem moderno. É marcante, mas não é para qualquer um.
Veja aqui o trailer do documentário.
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