CULTURA: Obra de Niemeyer muda de cor

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Protesto em Brasília “pinta” a Catedral Metropolitana de rosa.

POR Redação SRzd03/07/2006|2 min de leitura

CULTURA: Obra de Niemeyer muda de cor
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Na semana passada, um grupo de artistas resolveu interferir na sempre branca Catedral Metropolitana de Brasília. Resultado: no começo da noite da última quarta-feira, munidos de tampas de caixas de papelão com a parte superior vazada e substituída por papel celofane rosa, eles “pintaram”, ainda que momentaneamente, a Sé, um dos muitos projetos de Oscar Niemeyer, na capital federal.

Colocadas em cada um dos mais de vinte refletores que iluminam o edifício, os filtros improvisados deixaram a catedral, por 40 minutos, levemente rosada. Os artistas, festejando o feito, escaparam em dois carros estrategicamente estacionados ali perto. Enquanto isso, dois funcionários da paróquia, alertados, passaram a destampar os refletores, devolvendo a cor branca ao imóvel.

Um dos artistas do grupo – que não tem nome, e isso é proposital – disse que o colegiado resolveu “pintar” de rosa a catedral para “denunciar e criticar, mesmo que fugazmente, a neurose, essa ditadura do branco e dos grandes formatos dessa arquitetura opressora”. Segundo os artistas, “Brasília foi feita para carros, não para o ser humano”, já que todo o traçado da cidade, segundo eles, é para quem está motorizado e não para quem anda a pé.

Para um dos artistas, (que não quis se identificar, já que falava em nome do grupo) “em Brasília, o homem se vê perdido em meio à monumentalidade dos edifícios do Distrito Federal, principalmente os do Plano Piloto e da Esplanada dos Ministérios”.

Irritado com a intervenção, um dos dois funcionários que destampavam os refletores chegou a chutar algumas das tampas, enquanto um dos artistas do grupo, munido de uma câmera de vídeo digital, captava imagens para um documentário que será editado em breve.

A nova “pintura” da Catedral deve ter sido notada por muita gente, principalmente quem estava de carro, no engarrafamento na volta para casa, comum àquela hora. E teve turista que, desinformado, vai voltar para sua cidade de origem levando fotos com a Sé de outra cor.

Na semana passada, um grupo de artistas resolveu interferir na sempre branca Catedral Metropolitana de Brasília. Resultado: no começo da noite da última quarta-feira, munidos de tampas de caixas de papelão com a parte superior vazada e substituída por papel celofane rosa, eles “pintaram”, ainda que momentaneamente, a Sé, um dos muitos projetos de Oscar Niemeyer, na capital federal.

Colocadas em cada um dos mais de vinte refletores que iluminam o edifício, os filtros improvisados deixaram a catedral, por 40 minutos, levemente rosada. Os artistas, festejando o feito, escaparam em dois carros estrategicamente estacionados ali perto. Enquanto isso, dois funcionários da paróquia, alertados, passaram a destampar os refletores, devolvendo a cor branca ao imóvel.

Um dos artistas do grupo – que não tem nome, e isso é proposital – disse que o colegiado resolveu “pintar” de rosa a catedral para “denunciar e criticar, mesmo que fugazmente, a neurose, essa ditadura do branco e dos grandes formatos dessa arquitetura opressora”. Segundo os artistas, “Brasília foi feita para carros, não para o ser humano”, já que todo o traçado da cidade, segundo eles, é para quem está motorizado e não para quem anda a pé.

Para um dos artistas, (que não quis se identificar, já que falava em nome do grupo) “em Brasília, o homem se vê perdido em meio à monumentalidade dos edifícios do Distrito Federal, principalmente os do Plano Piloto e da Esplanada dos Ministérios”.

Irritado com a intervenção, um dos dois funcionários que destampavam os refletores chegou a chutar algumas das tampas, enquanto um dos artistas do grupo, munido de uma câmera de vídeo digital, captava imagens para um documentário que será editado em breve.

A nova “pintura” da Catedral deve ter sido notada por muita gente, principalmente quem estava de carro, no engarrafamento na volta para casa, comum àquela hora. E teve turista que, desinformado, vai voltar para sua cidade de origem levando fotos com a Sé de outra cor.

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