CULTURA: <b>Os invólucros da arte</b>

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A exposição Invólucro traz quatro artistas plásticos com trabalhos realizados a partir de papel, caixas de ovos, vestidos, embalagens plásticas e bordados.

POR Redação SRzd02/06/2006|3 min de leitura

CULTURA: <b>Os invólucros da arte</b>
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Uma exposição que reúne quatro artistas plásticos mostra como os invólucros da vida cotidiana, que recobrem corpos, habitações, produtos e objetos, revestem de sentidos os seus conteúdos mais, ou menos, profundos. Idealizadora do encontro, a artista plástica Fernanda Metello, de 33 anos, observou a existência de um fio condutor entre os trabalhos. ‘Já tinha a idéia de fazer uma exposição. Quando conheci o espaço, vi que seria legar fazer uma coletiva. E percebi que havia um link entre nós quatroâ?, diz ela.

A importância do revestimento como ligação, é ressaltada pelo curador Marcos Dias Corrêa, de 30 anos. ‘Chegamos a esse conceito juntos. Percebemos uma singularidade entre os trabalhos, que havia o invólucro sempre presenteâ?, afirma Marcos, que convida para a abertura neste sábado, às 20h, no Espaço Repercussivo (Av. Gastão Senges, 185, Barra), que contará ainda com o trio de rock experimental Abbes. A partir de segunda-feira a visitação ocorre entre 10h e 19h.

Embalagens de esfirras e bordados

Além de mentora do projeto, Fernanda vai estar presente com quatro telas, um objeto e um vídeo. Este último, realizado em parceria com o músico Flávio Abbes, só poderá ser visto neste sábado. Ela, que sempre trabalhou com produtos reciclados, destaca a obra Embalos. ‘Peguei umas 15 embalagens de esfirras congeladas, pintei com acrílico e depois pintei a tela de acrílicoâ?, conta Fernanda.

Pela primeira vez expondo seus trabalhos ao público, a argentina Lina Zaldo, de 46 anos, radicada no Brasil há quase 20, vai apresentar quatro trabalhos. ‘Peguei telas bordadas pela minha mãe e utilizando uma técnica mista, com cera, pano e tinta, transformei-as em obras de arteâ?, explica Lina.

Caixas de ovos e vestidos

O reaproveitamento de caixas de ovos e folhetos de propaganda, são utilizados por André Betlhlem , de 33 anos, nas obras que vão estar no Repercussivo. ‘São duas colagens com imagens de prédios diferentes, formando um efeito abstrato. Tem também duas gravuras digitais, feitas a partir destes mesmos folhetos, além de 140 caixas de ovos, coladas, que formam um painel de 2 metros de altura por dois metros de larguraâ?.

A dificuldade para conseguir a matéria prima para os trabalhos de André é grande, porém, rende boas risadas. ‘Pego esses folhetos nos sinais, nos fins de semana, mas as moças só podem entregar um de cada vez. É uma dificuldade convencê-las a me entregar mais de um, pois sempre tem um supervisor de olhoâ?, conta ele, que necessita de uma vasta quantidade de panfletos.

‘Forma e função, interno e externo, particular e geral, belo e tosco se misturam mais do que se antagonizam, com a utilização de materiais específicos de recobrimento, que se transformam em objetos independentes de seus recheios originaisâ?, desta forma o grupo define ‘Invólucroâ?. A exposição conta ainda com os vestidos, em óleo sobre tela, de Marcelo H.

É a hora desta turma batalhadora cobrir o público com suas produções criativas, em um espaço que pretende envolver a cidade.

Uma exposição que reúne quatro artistas plásticos mostra como os invólucros da vida cotidiana, que recobrem corpos, habitações, produtos e objetos, revestem de sentidos os seus conteúdos mais, ou menos, profundos. Idealizadora do encontro, a artista plástica Fernanda Metello, de 33 anos, observou a existência de um fio condutor entre os trabalhos. ‘Já tinha a idéia de fazer uma exposição. Quando conheci o espaço, vi que seria legar fazer uma coletiva. E percebi que havia um link entre nós quatroâ?, diz ela.

A importância do revestimento como ligação, é ressaltada pelo curador Marcos Dias Corrêa, de 30 anos. ‘Chegamos a esse conceito juntos. Percebemos uma singularidade entre os trabalhos, que havia o invólucro sempre presenteâ?, afirma Marcos, que convida para a abertura neste sábado, às 20h, no Espaço Repercussivo (Av. Gastão Senges, 185, Barra), que contará ainda com o trio de rock experimental Abbes. A partir de segunda-feira a visitação ocorre entre 10h e 19h.

Embalagens de esfirras e bordados

Além de mentora do projeto, Fernanda vai estar presente com quatro telas, um objeto e um vídeo. Este último, realizado em parceria com o músico Flávio Abbes, só poderá ser visto neste sábado. Ela, que sempre trabalhou com produtos reciclados, destaca a obra Embalos. ‘Peguei umas 15 embalagens de esfirras congeladas, pintei com acrílico e depois pintei a tela de acrílicoâ?, conta Fernanda.

Pela primeira vez expondo seus trabalhos ao público, a argentina Lina Zaldo, de 46 anos, radicada no Brasil há quase 20, vai apresentar quatro trabalhos. ‘Peguei telas bordadas pela minha mãe e utilizando uma técnica mista, com cera, pano e tinta, transformei-as em obras de arteâ?, explica Lina.

Caixas de ovos e vestidos

O reaproveitamento de caixas de ovos e folhetos de propaganda, são utilizados por André Betlhlem , de 33 anos, nas obras que vão estar no Repercussivo. ‘São duas colagens com imagens de prédios diferentes, formando um efeito abstrato. Tem também duas gravuras digitais, feitas a partir destes mesmos folhetos, além de 140 caixas de ovos, coladas, que formam um painel de 2 metros de altura por dois metros de larguraâ?.

A dificuldade para conseguir a matéria prima para os trabalhos de André é grande, porém, rende boas risadas. ‘Pego esses folhetos nos sinais, nos fins de semana, mas as moças só podem entregar um de cada vez. É uma dificuldade convencê-las a me entregar mais de um, pois sempre tem um supervisor de olhoâ?, conta ele, que necessita de uma vasta quantidade de panfletos.

‘Forma e função, interno e externo, particular e geral, belo e tosco se misturam mais do que se antagonizam, com a utilização de materiais específicos de recobrimento, que se transformam em objetos independentes de seus recheios originaisâ?, desta forma o grupo define ‘Invólucroâ?. A exposição conta ainda com os vestidos, em óleo sobre tela, de Marcelo H.

É a hora desta turma batalhadora cobrir o público com suas produções criativas, em um espaço que pretende envolver a cidade.

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