“Eu, Você e Todos Nós” chega ao Brasil na semana que vem com vários prêmios na bagagem, entre eles o Camera D’Or do Festival de Cannes do ano passado.
POR Redação SRzd07/06/2006|3 min de leitura
“Eu, Você e Todos Nós” chega ao Brasil na semana que vem com vários prêmios na bagagem, entre eles o Camera D’Or do Festival de Cannes do ano passado.
POR Redação SRzd07/06/2006|3 min de leitura
Amores errados, relações desafinadas, diálogos que não atingem seus objetivos, desencontros. Para a diretora americana Miranda July, este é o mundo contemporâneo. Um lugar onde as pessoas podem ouvir seus filhos, no quarto vizinho, mas não conhecê-los de verdade. Onde um contato feito através da tela do computador vale tanto quanto um esbarrão real na mesma calçada. Retratos deste mundo estão em “Eu, Você e Todos Nós” (Me and You and Everyone We Know), que chega aos cinemas de São Paulo e do Rio de Janeiro, na próxima semana.
A estréia da artista plástica, Miranda July, como diretora, não poderia ter sido melhor. O filme vem para o Brasil com uma lista de prêmios na bagagem. Entre os principais, o drama recebeu o Camera D’Or, em Cannes; o Prêmio da Crítica, no mesmo festival; e a Menção Especial do Júri, no Festival de Sundance, todos no ano passado.
Ambientado no subúrbio de Los Angeles, o trabalho leva para as telas personagens pouco usuais. Richard (John Hawkes) é um vendedor de sapatos. Passando pelo fim do casamento, se vê, de uma hora para outra, com a responsabilidade de criar os filhos sozinho. Dois meninos, de 7 e 14 anos, que começam a viver também seus primeiros problemas de relacionamento. O mais velho (Miles Thompson) gosta de uma menina obcecada por comprar e guardar, em casa, utensílios domésticos. O menor (Brandon Ratcliff) não sai de frente do computador e gasta boa parte do dia na Internet. Além de dirigir o filme, Miranda July também interpreta Christine, a protagonista da história. Uma jovem carente, artista experimental, que acaba usando seu trabalho e seus projetos para tentar se aproximar das pessoas. E consegue. No filme, todos os personagens se cruzam de alguma forma.
A idéia para o roteiro do longa surgiu em 2001, quando a artista, que possui obras no acervo permanente do MoMa e do Guggenheim Museum, em Nova York, resolveu colocar no papel as várias histórias que compõem o filme. Inicialmente desconexas, Miranda July teve de trabalhar alguns anos sobre elas para alinhar os personagens. Cruzar suas vidas no mesmo roteiro. Um trabalho que resultou em boas construções dramáticas, diálogos inteligentes e numa trama que desperta o espectador para uma reflexão do que há de melhor e o que há de pior no cotidiano.
Através de situações aparentemente corriqueiras, “Eu, Você e Todos Nós” faz um estudo despretensioso das relações humanas. No filme, um subúrbio americano é apenas uma amostra de algo muito maior: um mundo onde todos buscam se relacionar de alguma forma. Onde existem todas as ferramentas para isso, mas poucas pessoas sabem como utilizá-las. Um lugar onde mesmo rodeados por tanta gente, todos nós, no fundo, estamos sozinhos.
Eu, Você e Todos Nós
Me and You and Everyone We Know
EUA, 90 min, cor, 35mm, 16 anos
http://meandyoumovie.com
Amores errados, relações desafinadas, diálogos que não atingem seus objetivos, desencontros. Para a diretora americana Miranda July, este é o mundo contemporâneo. Um lugar onde as pessoas podem ouvir seus filhos, no quarto vizinho, mas não conhecê-los de verdade. Onde um contato feito através da tela do computador vale tanto quanto um esbarrão real na mesma calçada. Retratos deste mundo estão em “Eu, Você e Todos Nós” (Me and You and Everyone We Know), que chega aos cinemas de São Paulo e do Rio de Janeiro, na próxima semana.
A estréia da artista plástica, Miranda July, como diretora, não poderia ter sido melhor. O filme vem para o Brasil com uma lista de prêmios na bagagem. Entre os principais, o drama recebeu o Camera D’Or, em Cannes; o Prêmio da Crítica, no mesmo festival; e a Menção Especial do Júri, no Festival de Sundance, todos no ano passado.
Ambientado no subúrbio de Los Angeles, o trabalho leva para as telas personagens pouco usuais. Richard (John Hawkes) é um vendedor de sapatos. Passando pelo fim do casamento, se vê, de uma hora para outra, com a responsabilidade de criar os filhos sozinho. Dois meninos, de 7 e 14 anos, que começam a viver também seus primeiros problemas de relacionamento. O mais velho (Miles Thompson) gosta de uma menina obcecada por comprar e guardar, em casa, utensílios domésticos. O menor (Brandon Ratcliff) não sai de frente do computador e gasta boa parte do dia na Internet. Além de dirigir o filme, Miranda July também interpreta Christine, a protagonista da história. Uma jovem carente, artista experimental, que acaba usando seu trabalho e seus projetos para tentar se aproximar das pessoas. E consegue. No filme, todos os personagens se cruzam de alguma forma.
A idéia para o roteiro do longa surgiu em 2001, quando a artista, que possui obras no acervo permanente do MoMa e do Guggenheim Museum, em Nova York, resolveu colocar no papel as várias histórias que compõem o filme. Inicialmente desconexas, Miranda July teve de trabalhar alguns anos sobre elas para alinhar os personagens. Cruzar suas vidas no mesmo roteiro. Um trabalho que resultou em boas construções dramáticas, diálogos inteligentes e numa trama que desperta o espectador para uma reflexão do que há de melhor e o que há de pior no cotidiano.
Através de situações aparentemente corriqueiras, “Eu, Você e Todos Nós” faz um estudo despretensioso das relações humanas. No filme, um subúrbio americano é apenas uma amostra de algo muito maior: um mundo onde todos buscam se relacionar de alguma forma. Onde existem todas as ferramentas para isso, mas poucas pessoas sabem como utilizá-las. Um lugar onde mesmo rodeados por tanta gente, todos nós, no fundo, estamos sozinhos.
Eu, Você e Todos Nós
Me and You and Everyone We Know
EUA, 90 min, cor, 35mm, 16 anos
http://meandyoumovie.com
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