O amor entre dois homossexuais num campo de concentração nazista está em “Bent”, espetáculo de Martin Sherman premiado em todos os países onde já foi encenado.
POR Redação SRzd27/08/2006|3 min de leitura
O amor entre dois homossexuais num campo de concentração nazista está em “Bent”, espetáculo de Martin Sherman premiado em todos os países onde já foi encenado.
POR Redação SRzd27/08/2006|3 min de leitura
Alemanha, 1934. É numa época de grande efervescência cultural que tem início a ação de “Bent”. Escrita em 1979 por Martin Sherman, a história começa no período em que intelectuais, artistas e freqüentadores da noite berlinense viviam sob a influência dos movimentos da vanguarda modernista. É através da trajetória do personagem Max, um homossexual, interpretado por Augusto Zacchi, que o espetáculo narra a interrupção dessa fase. O fim de uma época de alegria e o início de um período cinzento: a perseguição nazista.
Ao tentar fugir de Berlim, Max é capturado e enviado a um campo de concentração. É deportado para lá não como gay, mas como judeu. Ali conhece Horst. O personagem interpretado por Gustavo Rodrigues está preso por assinar um manifesto em favor dos direitos homossexuais. É o início de uma inesperada e secreta história de amor, num cenário de opressão, segregação e preconceito.
“Bent” propõe uma reflexão sobre a importância da tolerância em relação às desigualdades e diferenças, sejam pelo credo, raça ou preferências sexuais. O espetáculo aborda um lado da perseguição nazista pouco lembrado por historiadores. Ao contrário dos judeus, vítimas do ódio racial do governo de Adolf Hitler, os homossexuais perseguidos pelo nazismo tiveram de lutar para serem reconhecidos tambpem como vítimas do Terceiro Reich. Nos 60 anos que se passaram, após o fim da Segunda Guerra Mundial, muito se falou, se escreveu e se filmou sobre a atitude dos nazistas para com o povo judeu, mas bem menos se disse a respeito dos homossexuais, submetidos também a todos os tipos de torturas físicas e psicológicas e só reconhecidos como cidadãos, na Alemanha, em 1969. Cerca de 50 mil gays foram classificados como criminosos e degenerados pelo Terceiro Reich. Entre 10 mil e 15 mil foram enviados aos campos de concentração, identificados com triângulos rosas costurados aos uniformes. Somente em 2002, as autoridades alemãs apresentaram um pedido de desculpas formal aos homossexuais perseguidos durante o nazismo, depois que foram derrubadas objeções conservadoras à medida.
“Bent” foi premiado como melhor espetáculo em todos os países onde foi encenado. Na Broadway, seu protagonista foi interpretado por Richard Gere; em Londres, por Ian McKellen; e na primeira versão brasileira, do início dos anos 80, pelo ator José Mayer. Depois de uma temporada no Rio de Janeiro, a peça chega a São Paulo, com direção de Luiz Furlanetto (Prêmio Shell de Melhor Diretor por “Trainspotting”).
Bent
Sesc Paulista: Avenida Paulista 119
Sextas e sábados, às 22h
Domingos, às 18h
Até 17 de setembro.
Alemanha, 1934. É numa época de grande efervescência cultural que tem início a ação de “Bent”. Escrita em 1979 por Martin Sherman, a história começa no período em que intelectuais, artistas e freqüentadores da noite berlinense viviam sob a influência dos movimentos da vanguarda modernista. É através da trajetória do personagem Max, um homossexual, interpretado por Augusto Zacchi, que o espetáculo narra a interrupção dessa fase. O fim de uma época de alegria e o início de um período cinzento: a perseguição nazista.
Ao tentar fugir de Berlim, Max é capturado e enviado a um campo de concentração. É deportado para lá não como gay, mas como judeu. Ali conhece Horst. O personagem interpretado por Gustavo Rodrigues está preso por assinar um manifesto em favor dos direitos homossexuais. É o início de uma inesperada e secreta história de amor, num cenário de opressão, segregação e preconceito.
“Bent” propõe uma reflexão sobre a importância da tolerância em relação às desigualdades e diferenças, sejam pelo credo, raça ou preferências sexuais. O espetáculo aborda um lado da perseguição nazista pouco lembrado por historiadores. Ao contrário dos judeus, vítimas do ódio racial do governo de Adolf Hitler, os homossexuais perseguidos pelo nazismo tiveram de lutar para serem reconhecidos tambpem como vítimas do Terceiro Reich. Nos 60 anos que se passaram, após o fim da Segunda Guerra Mundial, muito se falou, se escreveu e se filmou sobre a atitude dos nazistas para com o povo judeu, mas bem menos se disse a respeito dos homossexuais, submetidos também a todos os tipos de torturas físicas e psicológicas e só reconhecidos como cidadãos, na Alemanha, em 1969. Cerca de 50 mil gays foram classificados como criminosos e degenerados pelo Terceiro Reich. Entre 10 mil e 15 mil foram enviados aos campos de concentração, identificados com triângulos rosas costurados aos uniformes. Somente em 2002, as autoridades alemãs apresentaram um pedido de desculpas formal aos homossexuais perseguidos durante o nazismo, depois que foram derrubadas objeções conservadoras à medida.
“Bent” foi premiado como melhor espetáculo em todos os países onde foi encenado. Na Broadway, seu protagonista foi interpretado por Richard Gere; em Londres, por Ian McKellen; e na primeira versão brasileira, do início dos anos 80, pelo ator José Mayer. Depois de uma temporada no Rio de Janeiro, a peça chega a São Paulo, com direção de Luiz Furlanetto (Prêmio Shell de Melhor Diretor por “Trainspotting”).
Bent
Sesc Paulista: Avenida Paulista 119
Sextas e sábados, às 22h
Domingos, às 18h
Até 17 de setembro.
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