Da Islândia para o Rio

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Diretor do Banco Central islandês se apaixona pelo Rio e resolve morar na cidade. Ele se diz carioca por paixão.

POR Redação SRzd30/12/2007|3 min de leitura

Da Islândia para o Rio
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No último sábado de 2007 o jornal O Globo publicou em sua página de opinião um artigo chamado O exemplo da Islândia, escrito pelo cientista político Hannes Hólmsteinn Gissurarson, consultor para assuntos econômicos do governo da Islândia e diretor do Banco Central do seu país. Hannes é um homem inteligente, culto e conhecido como um dos articuladores do programa econômico do governo que, em 1991 deu a volta por cima na economia da Islândia, país que, em 2007, obteve o mais alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo. No seu artigo, Hannes, que é professor de Filosofia Política da Universidade da Islândia, diz que no início dos anos 80 seu país era quase uma nação latino-americana por causa de seus problemas. E conta como aconteceu a volta por cima na economia e na política.

A Islândia pode ser um paraíso econômico e social, mas é no Brasil que Hannes quer viver durante sua aposentadoria. Depois de visitar o Rio de Janeiro algumas vezes e saborear o verão da cidade, o economista não se fez de rogado: resolveu fixar residência em Copacabana, na zona sul da cidade. Está morando numa cobertura duplex de muito bom gosto. Do seu quarto ele tem uma vista para as montanhas e o Cristo Redentor. Hannes é apaixonado pelo Rio. “É uma cidade muito bonita e agradável. E o carioca muito bonito e sensual. É uma cidade que tem problemas, mas que se renova em si mesma. A beleza das praias, das montanhas e do povo carioca faz superar as deficiências da cidade”, diz o cientista político que não se conforma com as pessoas morando nas ruas. “O governo brasileiro precisa ser mais objetivo nesta questão. O Brasil tem uma economia com capacidade de absorver e resolver esse problema rapidamente”. Acho que o presidente Lula deveria se consultar com Hannes.

Quando Hannes decidiu morar em Copacabana, amigos aconselharam-no a optar por Ipanema ou Leblon, também na zona sul, que seriam mais seguros, pelo fato de ele ser estrangeiro. “Eu gosto é de Copacabana. Gosto dessa mistura, dessa efervescência, desse calor humano, que não vi em nenhum outro lugar do mundo”, argumenta o cientista político, que já foi assaltado duas vezes. “Nada de muito sério. Roubaram apenas o celular, o relógio e algum dinheiro. Mas nada que me fizesse desistir da cidade”, comenta o homem com um sorriso maroto.

O apartamento de Hannes ainda está sendo decorado. No terraço da cobertura vai mandar construir uma piscina, de onde vai poder admirar a beleza do Cristo Redentor. A sala de jantar já está pronta, assim como a sala de estar cheia de sofás confortáveis. Quadros e espelhos decoram o ambiente. Coladas num mural, fotos do cientista político ao lado de chefes de governo e Estado como Silvio Berlusconi, Margareth Thatcher, Fernando Henrique Cardoso e David Oddsson, primeiro-ministro da Islândia.

Nos próximos anos Hannes pretende se dividir entre o Brasil e a Islândia. Gosta muito do seu país, mas se apaixonou pelo Brasil desde a primeira vez que aqui esteve. “A Islândia é o meu país de coração, pois eu nasci lá. Mas o Brasil é o país que eu escolhi para mim. Sou brasileiro por escolha. E carioca por paixão”, diz o islandês falando num português cheio de sotaque.

No último sábado de 2007 o jornal O Globo publicou em sua página de opinião um artigo chamado O exemplo da Islândia, escrito pelo cientista político Hannes Hólmsteinn Gissurarson, consultor para assuntos econômicos do governo da Islândia e diretor do Banco Central do seu país. Hannes é um homem inteligente, culto e conhecido como um dos articuladores do programa econômico do governo que, em 1991 deu a volta por cima na economia da Islândia, país que, em 2007, obteve o mais alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo. No seu artigo, Hannes, que é professor de Filosofia Política da Universidade da Islândia, diz que no início dos anos 80 seu país era quase uma nação latino-americana por causa de seus problemas. E conta como aconteceu a volta por cima na economia e na política.

A Islândia pode ser um paraíso econômico e social, mas é no Brasil que Hannes quer viver durante sua aposentadoria. Depois de visitar o Rio de Janeiro algumas vezes e saborear o verão da cidade, o economista não se fez de rogado: resolveu fixar residência em Copacabana, na zona sul da cidade. Está morando numa cobertura duplex de muito bom gosto. Do seu quarto ele tem uma vista para as montanhas e o Cristo Redentor. Hannes é apaixonado pelo Rio. “É uma cidade muito bonita e agradável. E o carioca muito bonito e sensual. É uma cidade que tem problemas, mas que se renova em si mesma. A beleza das praias, das montanhas e do povo carioca faz superar as deficiências da cidade”, diz o cientista político que não se conforma com as pessoas morando nas ruas. “O governo brasileiro precisa ser mais objetivo nesta questão. O Brasil tem uma economia com capacidade de absorver e resolver esse problema rapidamente”. Acho que o presidente Lula deveria se consultar com Hannes.

Quando Hannes decidiu morar em Copacabana, amigos aconselharam-no a optar por Ipanema ou Leblon, também na zona sul, que seriam mais seguros, pelo fato de ele ser estrangeiro. “Eu gosto é de Copacabana. Gosto dessa mistura, dessa efervescência, desse calor humano, que não vi em nenhum outro lugar do mundo”, argumenta o cientista político, que já foi assaltado duas vezes. “Nada de muito sério. Roubaram apenas o celular, o relógio e algum dinheiro. Mas nada que me fizesse desistir da cidade”, comenta o homem com um sorriso maroto.

O apartamento de Hannes ainda está sendo decorado. No terraço da cobertura vai mandar construir uma piscina, de onde vai poder admirar a beleza do Cristo Redentor. A sala de jantar já está pronta, assim como a sala de estar cheia de sofás confortáveis. Quadros e espelhos decoram o ambiente. Coladas num mural, fotos do cientista político ao lado de chefes de governo e Estado como Silvio Berlusconi, Margareth Thatcher, Fernando Henrique Cardoso e David Oddsson, primeiro-ministro da Islândia.

Nos próximos anos Hannes pretende se dividir entre o Brasil e a Islândia. Gosta muito do seu país, mas se apaixonou pelo Brasil desde a primeira vez que aqui esteve. “A Islândia é o meu país de coração, pois eu nasci lá. Mas o Brasil é o país que eu escolhi para mim. Sou brasileiro por escolha. E carioca por paixão”, diz o islandês falando num português cheio de sotaque.

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