Adélia Soares, advogada de Deolane Bezerra, falou sobre o indiciamento pela Polícia Civil do Distrito Federal por falsidade ideológica e associação criminosa.
Segundo investigação da polícia, a ex-participante do BBB 16, se associou à máfia chinesa para abrir empresas de fachada de jogos de azar no Brasil e teria aberto uma empresa chamada Playflow com documentação falsa em Suzano, em São Paulo. A Playflow, que tem sede nas Ilhas Virgens Inglesas, recebia dinheiro de jogos ilegais no Brasil, como o “Tigrinho”.
A investigação também identificou que instituições de pagamento sem autorização do Banco Central do Brasil movimentaram cerca de R$ 2,5 bilhões em operações cambiais fraudulentas para facilitar a remessa das apostas para fora do país. Para realizar essas operações, fraudavam os nomes dos remetentes usando CPFs de pessoas mortas. Em nota, a Polícia Civil confirmou que o inquérito policial foi remetido à Justiça Federal por “indícios de crimes contra o sistema financeiro”.
Em vídeo publicado nas redes sociais nessa segunda-feira (16), ela negou que tenha aberto empresa para operação de jogos ilegais no Brasil e afirmou que “jamais arriscaria 22 anos de muito trabalho por algo que não fosse lícito”.
“Eu confio na Justiça, eu confio no Ministério Público, eu confio na documentação, que todo processo foi feito dentro da legalidade. Eu sigo trabalhando porque é o que eu sei fazer, é o que eu sempre fiz”, declarou.
A advogada fez questão de ressaltar que seu caso não tem relação com a operação que prendeu Deolane Bezerra, que foi presa acusada de lavagem de dinheiro em uma investigação que apura a realização de jogos ilegais.
A polícia não informou se há ligação entre o indiciamento de Adélia e a prisão da influenciadora.