Influencer adotado questiona nova febre da maternidade e viraliza na web
Reflexão. A crescente popularidade dos bebês reborn — bonecos hiper-realistas tratados como filhos por muitos adultos — tem gerado debates acalorados nas redes sociais. Em meio a essa onda, o influenciador Brenno Faustino, de 28 anos, trouxe uma reflexão: por que tanto afeto é direcionado a bonecos enquanto milhares de crianças reais seguem à espera […]
PORRedação SRzd23/5/2025|
2 min de leitura
Influencer adotado questiona nova febre da maternidade e viraliza na web. Foto: Reprodução/Instagram
Reflexão. A crescente popularidade dos bebês reborn — bonecos hiper-realistas tratados como filhos por muitos adultos — tem gerado debates acalorados nas redes sociais. Em meio a essa onda, o influenciador Brenno Faustino, de 28 anos, trouxe uma reflexão: por que tanto afeto é direcionado a bonecos enquanto milhares de crianças reais seguem à espera de um lar?
Adotado ainda na infância, Brenno compartilhou sua experiência em um vídeo publicado no TikTok, que rapidamente ganhou repercussão. “Imagina se a minha mãe tivesse escolhido um bebê reborn em vez de me adotar?”, questionou. “A adoção salvou literalmente a minha vida.”
O influenciador reconhece que o vínculo com os reborns pode ter valor terapêutico, principalmente em contextos de perda ou dificuldade emocional. No entanto, ele alerta para o risco de desconexão com a realidade: “Tem crianças reais em abrigos. Crianças que sentem, que esperam, que precisam. E o que elas veem são adultos criando laços profundos com bonecos de silicone.”
Brenno afirma não querer ridicularizar quem encontra conforto nos reborns, mas defende uma conversa mais honesta sobre prioridades afetivas. “Criar um filho não é fácil. Mas substituir uma relação humana por uma fantasia me parece perigoso”, disse. “Se você tem recursos para gastar em um reborn, talvez também possa investir num processo de adoção. Não é simples, mas é possível. E transforma vidas.”
Com o desabafo, Brenno levanta uma questão incômoda e necessária sobre afeto, empatia e responsabilidade social em um país onde milhares de crianças crescem à margem do sonho de ter uma família. “Eu tive sorte. Mas e quem não tem? Quem ainda está esperando por um abraço de verdade, um lar, uma chance?”, concluiu.
Reflexão. A crescente popularidade dos bebês reborn — bonecos hiper-realistas tratados como filhos por muitos adultos — tem gerado debates acalorados nas redes sociais. Em meio a essa onda, o influenciador Brenno Faustino, de 28 anos, trouxe uma reflexão: por que tanto afeto é direcionado a bonecos enquanto milhares de crianças reais seguem à espera de um lar?
Adotado ainda na infância, Brenno compartilhou sua experiência em um vídeo publicado no TikTok, que rapidamente ganhou repercussão. “Imagina se a minha mãe tivesse escolhido um bebê reborn em vez de me adotar?”, questionou. “A adoção salvou literalmente a minha vida.”
O influenciador reconhece que o vínculo com os reborns pode ter valor terapêutico, principalmente em contextos de perda ou dificuldade emocional. No entanto, ele alerta para o risco de desconexão com a realidade: “Tem crianças reais em abrigos. Crianças que sentem, que esperam, que precisam. E o que elas veem são adultos criando laços profundos com bonecos de silicone.”
Brenno afirma não querer ridicularizar quem encontra conforto nos reborns, mas defende uma conversa mais honesta sobre prioridades afetivas. “Criar um filho não é fácil. Mas substituir uma relação humana por uma fantasia me parece perigoso”, disse. “Se você tem recursos para gastar em um reborn, talvez também possa investir num processo de adoção. Não é simples, mas é possível. E transforma vidas.”
Com o desabafo, Brenno levanta uma questão incômoda e necessária sobre afeto, empatia e responsabilidade social em um país onde milhares de crianças crescem à margem do sonho de ter uma família. “Eu tive sorte. Mas e quem não tem? Quem ainda está esperando por um abraço de verdade, um lar, uma chance?”, concluiu.