Clip: Léo Áquilla perdoa quem não aceita sua escolha sexual

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A jornalista, repórter e performer brasileira, Leonora “Léo” Áquilla,  é uma personagem conhecida em todo o Brasil por causa de suas participações em programas de rádio e TV, principalmente gerados por São Paulo, apesar de ter nascido na cidade mineira de Teófilo Otoni. Multimídia, Léo Áquilla se candidatou ao cargo de deputada estadual em três […]

POR Redação SRzd06/01/2018|3 min de leitura

Clip: Léo Áquilla perdoa quem não aceita sua escolha sexual

Léo Aquilla. Foto: Divulgação

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A jornalista, repórter e performer brasileira, Leonora “Léo” Áquilla,  é uma personagem conhecida em todo o Brasil por causa de suas participações em programas de rádio e TV, principalmente gerados por São Paulo, apesar de ter nascido na cidade mineira de Teófilo Otoni.

Multimídia, Léo Áquilla se candidatou ao cargo de deputada estadual em três eleições (2006, 2010 e 2014), não tendo obtido o número suficiente de votos para ser eleita. Atualmente investe na carreira de cantora, seguindo os passos bem sucedidos de Pablo Vittar. Veja o seu último clipe em que interpreta uma música composta por ela em que fala da sua condição de gênero:

 

Princesinha da Favela

Hoje eu tô linda e há quem diga que eu sou diva
Tenho cara de riquinha, cristalzinho na calcinha
Ando toda perfumada com essência importada

Mais vou logo dizer, cê não está sabendo é nada
Vou jogando a real sem querer ser abusada
Para! De bobeira eu também nasci pelada

Eu só era feliz porque não sabia nada
Foi quando entrei na escola que me vi encurrala
Lá eu estudei, apanhei até sangrei
Todos riam todo dia, me chamavam de gay

Esse passado muito foda não resisti e apaguei
Cresci assustada, marginalizada
Na minha favela apedrejada
Mas atenção sociedade você tá perdoada

Ta perdoado, tá tudo perdoado!
Eu não quero pra ti, o que eu não quero pra mim
Vamos todos resistir cada um cuida de si

Ta perdoado, tá tudo perdoado!
Eu não quero pra ti é nada de ruim
Eu cuido de você e você cuida de mim

Hoje eu tô bem, faço show, faço tv
Mas fora da telinha, ih cê nem queira saber
Sou um princesinha que nasceu sem carruagem
Se não ‘ralo’ pra caralho não tenho nem pra maquiagem

Há quem diga que sou diva, outros dizem é cadela
Muitos pensam que sou rica mas nasci foi na favela

Hoje eu agradeço há Deus por ter chegado até aqui
Vi aquela ali morrer só porque é travesti!

Sou mulher evoluída, tenho paz no coração
E pra quem cuspiu em mim aqui vai o meu perdão

Ta perdoado, tá tudo perdoado!
Eu não quero pra ti, o que eu não quero pra mim
Vamos todos resistir cada um cuida de si

Ta perdoado, tá tudo perdoado!
Eu não quero pra ti é nada de ruim
Eu cuido de você e você cuida

Se quer me diminuir dá o fora por favor
Eu sou uma travesti mas eu tenho o meu valor
Se quer me diminuir dá o fora por favor
Eu sou a leonora e eu tenho o meu valor

Ta perdoado, tá tudo perdoado!
Eu não quero pra ti, o que eu não quero pra mim
Vamos todos resistir cada um cuida de si

Ta perdoado, tá tudo perdoado!
Eu não quero pra ti é nada de ruim
Eu cuido de você e você cuida de mim

A jornalista, repórter e performer brasileira, Leonora “Léo” Áquilla,  é uma personagem conhecida em todo o Brasil por causa de suas participações em programas de rádio e TV, principalmente gerados por São Paulo, apesar de ter nascido na cidade mineira de Teófilo Otoni.

Multimídia, Léo Áquilla se candidatou ao cargo de deputada estadual em três eleições (2006, 2010 e 2014), não tendo obtido o número suficiente de votos para ser eleita. Atualmente investe na carreira de cantora, seguindo os passos bem sucedidos de Pablo Vittar. Veja o seu último clipe em que interpreta uma música composta por ela em que fala da sua condição de gênero:

 

Princesinha da Favela

Hoje eu tô linda e há quem diga que eu sou diva
Tenho cara de riquinha, cristalzinho na calcinha
Ando toda perfumada com essência importada

Mais vou logo dizer, cê não está sabendo é nada
Vou jogando a real sem querer ser abusada
Para! De bobeira eu também nasci pelada

Eu só era feliz porque não sabia nada
Foi quando entrei na escola que me vi encurrala
Lá eu estudei, apanhei até sangrei
Todos riam todo dia, me chamavam de gay

Esse passado muito foda não resisti e apaguei
Cresci assustada, marginalizada
Na minha favela apedrejada
Mas atenção sociedade você tá perdoada

Ta perdoado, tá tudo perdoado!
Eu não quero pra ti, o que eu não quero pra mim
Vamos todos resistir cada um cuida de si

Ta perdoado, tá tudo perdoado!
Eu não quero pra ti é nada de ruim
Eu cuido de você e você cuida de mim

Hoje eu tô bem, faço show, faço tv
Mas fora da telinha, ih cê nem queira saber
Sou um princesinha que nasceu sem carruagem
Se não ‘ralo’ pra caralho não tenho nem pra maquiagem

Há quem diga que sou diva, outros dizem é cadela
Muitos pensam que sou rica mas nasci foi na favela

Hoje eu agradeço há Deus por ter chegado até aqui
Vi aquela ali morrer só porque é travesti!

Sou mulher evoluída, tenho paz no coração
E pra quem cuspiu em mim aqui vai o meu perdão

Ta perdoado, tá tudo perdoado!
Eu não quero pra ti, o que eu não quero pra mim
Vamos todos resistir cada um cuida de si

Ta perdoado, tá tudo perdoado!
Eu não quero pra ti é nada de ruim
Eu cuido de você e você cuida

Se quer me diminuir dá o fora por favor
Eu sou uma travesti mas eu tenho o meu valor
Se quer me diminuir dá o fora por favor
Eu sou a leonora e eu tenho o meu valor

Ta perdoado, tá tudo perdoado!
Eu não quero pra ti, o que eu não quero pra mim
Vamos todos resistir cada um cuida de si

Ta perdoado, tá tudo perdoado!
Eu não quero pra ti é nada de ruim
Eu cuido de você e você cuida de mim

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