Marcius Melhem vira réu por assédio sexual contra três mulheres

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Além de ser investigado em dois inquéritos por violência psicológica, Marcius Melhem virou réu por assédio sexual contra três mulheres. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fez a denúncia e o Tribunal de Justiça aceitou nesta terça-feira (8). Os casos teriam acontecido, segundo a denúncia, quando Marcius era diretor da Globo e trabalhava […]

POR Redação SRzd09/08/2023|3 min de leitura

Marcius Melhem vira réu por assédio sexual contra três mulheres

Marcius Melhem. Foto: Reprodução

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Além de ser investigado em dois inquéritos por violência psicológica, Marcius Melhem virou réu por assédio sexual contra três mulheres. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fez a denúncia e o Tribunal de Justiça aceitou nesta terça-feira (8).

Os casos teriam acontecido, segundo a denúncia, quando Marcius era diretor da Globo e trabalhava com as vítimas, Georgiana Góes e Carol Portes (atrizes) e uma outra funcionária, cuja identidade será preservada.

O MP informou que a investigação sobre crime de importunação sexual contra uma das vítimas foi arquivada em razão da prescrição dos fatos. Também foi proposto o arquivamento do caso de outras cinco vítimas de assédio sexual, dentre eles o caso da atriz Dani Calabresa.

“A escolha ilegal de uma promotora que não teve nenhum contato com as investigações, em evidente violação ao princípio do promotor natural, fato gravíssimo já levado à apreciação do Supremo Tribunal Federal, resultou, como se esperava, em uma denúncia confusa e inteiramente alheia aos fatos e às provas. Ignorando totalmente os elementos de informação do Inquérito Policial, a denúncia acusa Marcius Melhem do crime de assédio sexual contra três das oito supostas vítimas. No momento oportuno, esta absurda acusação será veementemente contestada pela defesa do ex-diretor, que segue confiante na Justiça, esperando que a Magistrada não dê prosseguimento ao processo, como lhe faculta a lei”, diz a nota da defesa divulgada e publicada no UOL, assinada pelos advogados Ana Carolina Piovesana, José Luis Oliveira Lima, Letícia Lins e Silva e Técio Lins e Silva.

Medidas cautelares

Proibição de se aproximar a menos de 300 metros de distância das mulheres que o denunciaram e de manter contato por qualquer meio de comunicação com elas foram algumas das medidas cautelares adotadas pelo Tribunal de Justiça do Rio, desde junho de 2021.

Os advogados das vítimas emitiram a seguinte nota publicada e divulgada no UOL: “A acusação do Ministério Público no caso Marcius Melhem, prontamente aceita pela Justiça, demonstra que a investigação confirmou os fatos corajosamente denunciados pelas vítimas. Em outras palavras: para o Ministério Público, Marcius Melhem cometeu reiteradamente assédio sexual. Mas que isso, a concretização da denúncia mostra que a campanha de intimidação levantada pelo assediador contra as atrizes e profissionais envolvidos nas apurações não surtiu efeito, tendo os órgãos de persecução penal cumprido seu papel”.

O que diz a defesa

A defesa ainda não teve acesso ao conteúdo da denúncia e, por esse motivo, não pode comentar dados específicos neste momento.

“Confiamos no Judiciário brasileiro para que uma resposta justa e exemplar para os episódios denunciados venha com celeridade, à altura do que um caso emblemático e grave como esse exige para as vítimas e para a sociedade”, informam Antônio Carlos de Almeida Castro, Mayra Cotta, Marcelo Turbay e Davi Tangerino, através de nota divulgada e publicada no UOL.

Além de ser investigado em dois inquéritos por violência psicológica, Marcius Melhem virou réu por assédio sexual contra três mulheres. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fez a denúncia e o Tribunal de Justiça aceitou nesta terça-feira (8).

Os casos teriam acontecido, segundo a denúncia, quando Marcius era diretor da Globo e trabalhava com as vítimas, Georgiana Góes e Carol Portes (atrizes) e uma outra funcionária, cuja identidade será preservada.

O MP informou que a investigação sobre crime de importunação sexual contra uma das vítimas foi arquivada em razão da prescrição dos fatos. Também foi proposto o arquivamento do caso de outras cinco vítimas de assédio sexual, dentre eles o caso da atriz Dani Calabresa.

“A escolha ilegal de uma promotora que não teve nenhum contato com as investigações, em evidente violação ao princípio do promotor natural, fato gravíssimo já levado à apreciação do Supremo Tribunal Federal, resultou, como se esperava, em uma denúncia confusa e inteiramente alheia aos fatos e às provas. Ignorando totalmente os elementos de informação do Inquérito Policial, a denúncia acusa Marcius Melhem do crime de assédio sexual contra três das oito supostas vítimas. No momento oportuno, esta absurda acusação será veementemente contestada pela defesa do ex-diretor, que segue confiante na Justiça, esperando que a Magistrada não dê prosseguimento ao processo, como lhe faculta a lei”, diz a nota da defesa divulgada e publicada no UOL, assinada pelos advogados Ana Carolina Piovesana, José Luis Oliveira Lima, Letícia Lins e Silva e Técio Lins e Silva.

Medidas cautelares

Proibição de se aproximar a menos de 300 metros de distância das mulheres que o denunciaram e de manter contato por qualquer meio de comunicação com elas foram algumas das medidas cautelares adotadas pelo Tribunal de Justiça do Rio, desde junho de 2021.

Os advogados das vítimas emitiram a seguinte nota publicada e divulgada no UOL: “A acusação do Ministério Público no caso Marcius Melhem, prontamente aceita pela Justiça, demonstra que a investigação confirmou os fatos corajosamente denunciados pelas vítimas. Em outras palavras: para o Ministério Público, Marcius Melhem cometeu reiteradamente assédio sexual. Mas que isso, a concretização da denúncia mostra que a campanha de intimidação levantada pelo assediador contra as atrizes e profissionais envolvidos nas apurações não surtiu efeito, tendo os órgãos de persecução penal cumprido seu papel”.

O que diz a defesa

A defesa ainda não teve acesso ao conteúdo da denúncia e, por esse motivo, não pode comentar dados específicos neste momento.

“Confiamos no Judiciário brasileiro para que uma resposta justa e exemplar para os episódios denunciados venha com celeridade, à altura do que um caso emblemático e grave como esse exige para as vítimas e para a sociedade”, informam Antônio Carlos de Almeida Castro, Mayra Cotta, Marcelo Turbay e Davi Tangerino, através de nota divulgada e publicada no UOL.

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