O nome de Guilherme de Pádua, um dos assassinos da atriz Daniella Perez, voltou à tona após o lançamento do documentário “Pacto Brutal” no qual os detalhes do crime de 1992 são revelados pelos familiares e amigos da vítima.
Na série documental, José Muiños Piñeiro Filho, promotor do caso, contou que Pádua chegou a se oferecer para mostrar seu pênis aos policiais durante seu depoimento 30 anos atrás.
O ator Maurício Mattar, que também registrou seu testemunho na obra, já havia revelado anteriormente que Guilherme tentou ver seu pênis nos bastidores do espetáculo “Blue Jeans”, em 1991.
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“Sempre que eu ia trocar de roupa, o Guilherme colava em mim, ficava olhando de banda e até mesmo pedia para eu mostrar meu pênis”, relembrou ele que atuava ao lado de Pádua na época.
“Lembro que na época do Blue Jeans ele vivia assediando homens, como se fosse doença, compulsivamente. Era muito desagradável. Ele contou que transava com homens desde que chegou ao Rio de Janeiro, onde acontecia a apresentação da peça. Pelo visto era bi. Ele dizia que para subir na vida transaria com quem fosse preciso”, completou Mattar em entrevista à revista IstoÉ.
Guilherme e sua ex-mulher, Paula Thomaz, foram condenados cinco anos após o crime. Ele, a 19 anos, e ela, a 18 anos e 6 meses. Porém, com apenas sete anos de prisão, ambos foram colocados em liberdade condicional. Atualmente, Pádua é pastor de uma igreja de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Ele e Paula se separaram em maio de 2014.