Em entrevista para o Podcast Almasculina, de Paulo Azevedo, a atriz Bárbara Paz contou que se reconhece como pessoa não-binária e virou assunto nas redes sociais:
“Sou uma pessoa inquieta. Uma mulher, um homem, não-binária. Descobri que sou não-binária há pouco tempo. Um amigo meu falou que eu era, e eu acreditei, entendi. Sou uma pensadora, uma diretora, uma cineasta, uma atriz, uma pintora, uma escritora. Nas horas vagas a gente tenta tudo com as mãos, com a cabeça, com o cérebro e com a imaginação. A imaginação precisa estar trabalhando o tempo todo. Então, não sei bem quem eu sou. Se tiver alguma referência para me dizer quem eu sou, ainda estou em busca. Sou muitas coisas. Sou muitos, muitos, muitas. É dizer dizer quem você é para se apresentar. Sou uma pessoa da fazer o que tenho dentro, o que não é pouco. Arte”.
Não-binário é um dos muitos termos usados para descrever pessoas cuja a identidade de gênero não é, nem inteiramente masculina, nem inteiramente feminina. Os não-binários podem usar outros termos para classificar-se; como o agênero, queer ou genderqueer.
Muitas pessoas não-binárias não usam os pronomes ele ou ela, porque não se sentem bem. Outras podem usar ele ou ela, sendo indivíduos que não se enquadram nos estereótipos do que a sociedade designa para identificar um homem ou uma mulher.
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