Desabafo. Com Linfoma de Hodgkin, Isabel Veloso, considerada uma paciente terminal, gravou um vídeo para desmentir as notícias sobre sua morte, que circularam nas redes sociais nas últimas horas.

“Estou no meu apartamento e quis passar aqui no meu perfil para dizer que não, eu não morri, e que estou viva. Infelizmente, tenho visto muitos vídeos e notícias de páginas de fofoca falando que eu faleci. Eu não faleci, estou vivíssima”, disse ela, que em janeiro, recebeu dos médicos uma estimativa de apenas seis meses de vida.

Felizmente, o tratamento paliativo com o uso de canabidiol, inicialmente usado para amenizar dores, ajudou a conter o crescimento do tumor, estendendo aos poucos a expectativa de vida da influenciadora.

Na gravação, Isabel explicou que tem mais qualidade de vida com o tratamento: “Não aconteceu nada comigo, estou bem e tendo qualidade de vida, graças ao canabidiol e às medicações que me ajudam a controlar a dor. Não estou morta, parem de trazer essa mensagem às pessoas”.

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Uma publicação compartilhada por Isabel Veloso (@isabelvelosoo)

Sobre a doença

O Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer do sangue, similar à leucemia. Porém, enquanto a leucemia se origina na medula óssea, o linfoma se desenvolve no sistema linfático.

O diagnóstico é feito por meio de uma biópsia do gânglio linfático, isto é, a remoção do nódulo comprometido e sua análise no microscópio. Quimioterapia e radioterapia são as formas de tratamento mais comuns.

Os sintomas incluem dor nos gânglios inflamados, suores noturnos intensos, febre ou calafrios, perda de apetite, perda de peso inexplicável, fadiga ou perda de energia, coceira inexplicável, tosse e dificuldade para respirar ou desconforto no peito e aumento do fígado ou do baço.