Muito antes de assumir sua homossexualidade publicamente, o ator Paulo Gustavo, que morreu nesta semana, já militava em favor da comunidade gay no Brasil.

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Em 1999, o artista estampou um comentado beijo na boca com o seu então namorado, na capa da revista voltada para o segmento; a Sui Generis, que fez muito sucesso naquele período, onde até a sigla para designar a condição deste público era diferente: GLS, ou, Gays, Lésbicas e Simpatizantes.

Os exemplares chegaram às bancas de jornal dentro de um saco plástico preto, para evitar boicote de jornaleiros conservadores e possíveis ações judiciais para tirar a edição de circulação. A partir daquele ato, que pode ser considerado revolucionário, outros beijos gays surgiram na imprensa. O clique da capa e a matéria dentro da edição, celebravam o dia dos namorados.

Mais tarde, já com a carreira absolutamente consolidada, Paulo Gustavo foi, naturalmente, tratando de suas preferências, até seu casamento com o médico Thales Bretas, que teve como fruto os gêmeos Romeu e Gael, gerados com o esperma do casal em duas barrigas de aluguel, nos Estados Unidos.

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