Herança. João Augusto, Marina e Sofia, filhos de Gugu Liberato, morto em 2019 após um acidente doméstico em Orlando, nos Estados Unidos, vão participar, na próxima segunda-feira (9), de uma audiência de conciliação com Ricardo Rocha, que afirma ser também filho do apresentador.

De acordo com informações da revista Veja, a conciliação foi solicitada pelos advogados dos filhos de Gugu para acelerar a realização do teste de DNA uma vez que a partilha de bens, avaliados em R$ 1 bilhão, só poderá acontecer após a questão da paternidade ser solucionada. Rose Miriam, a mãe dos jovens, abdicou da partilha.

Ricardo, em junho do ano passado, entrou na justiça alegando ser mais um herdeiro do apresentador. Segundo ele, Gugu teve um relacionamento com sua mãe em 1973, quando ela tinha 28 anos e ele era um adolescente de 14 anos. Por causa da ação, a Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de parte dos bens, além de congelar um quarto do valor em contas bancárias e aplicações.

João Augusto, Marina e Sofia aceitaram fazer o teste de DNA, mas Ricardo Rocha exige que o material genético seja coletado da mãe do apresentador, Maria do Céu. Ele alega que os jovens foram gerados por fertilização in vitro e podem não ser filhos biológicos do comunicador. A família Liberato, porém, se opõe ao pedido, uma vez que Maria do Céu está com a idade avançada – 95 anos completados em agosto.

Suposto namorado quer participar da audiência

De acordo com o colunista Gabriel Perline, da Revista Contigo, o chef Thiago Salvático, que afirma ter sido namorado de Gugu Liberato durante anos, protocolou uma ação para conseguir ter uma participação na audiência. Ele mora na Alemanha e não poderia estar presencialmente, mas pediu para ter um representante no encontro.

A defesa do chef alega que a discussão a respeito da comprovação de paternidade “é nitidamente prejudicial não apenas ao requerente, mas ao próprio descobrimento da verdade a respeito das supostas relações havidas entre as partes e a pessoa com quem dizem ter mantido união estável em período concomitante, com repercussões familiares e sucessórias que devem ser adequadamente investigadas. “A movimentação processual dos últimos dias indica uma possível fraude na partilha de bens pelos sucessores de Antônio Augusto de Moraes Liberato, excluindo o companheiro, Thiago, em todas as esferas”, concluiu o pedido.