Gil do Vigor diz que teve ‘treinamento’ em igreja para ser ‘menos gay’

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Durante a sua participação no “BBB 21”, Gilberto Nogueira, mais conhecido como “Gil do Vigor”, revelou que tinha sido missionário mórmon da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Gil lançou uma biografia na semana passada, “Tem que Vigorar!”, em que relata momentos difíceis que enfrentou. Um dos mais significativos foi o processo para se […]

POR Redação SRzd15/06/2021|2 min de leitura

Gil do Vigor diz que teve ‘treinamento’ em igreja para ser ‘menos gay’

Gilberto no ‘BBB 21’. Foto: Reprodução de TV Globo.

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Durante a sua participação no “BBB 21”, Gilberto Nogueira, mais conhecido como “Gil do Vigor”, revelou que tinha sido missionário mórmon da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Gil lançou uma biografia na semana passada, “Tem que Vigorar!”, em que relata momentos difíceis que enfrentou. Um dos mais significativos foi o processo para se aceitar como homossexual. Ele contou que abraçou a missão em 2011 e acreditava que podia ser “curado” caso atendesse o chamado divino.

“Durante a missão, eu me reprimia. Negava quem eu era. Achava que, por ser missionário, fosse ser ‘curado’. Como se homossexualidade fosse uma doença. Era algo que me dilacerava profundamente”, revelou.

Em dado momento, Gil foi confrontado por um amigo sore o seu “jeito errado” e firmou que não mais andaria com ele, pois, “não tinha jeito de homem”. Dessa maneira, ele foi submetido a um “treinamento” para aprender a se comportar “como homem”. De acordo com o ex-BBB, o amigo o filmava e depois mostrava o que ele estava fazendo errado.

“Essas coisas absurdas pelas quais passava me faziam demorar ainda mais para aceitar a minha sexualidade, para aceitar que não sou doente, que é tudo um enorme preconceito”, conta.

Aos poucos Gil foi aceitando a sua sexualidade e contou que foi no reality show da Rede Globo que se deu um dos momentos de maior liberdade da sua vida: “Foi no ‘Big Brother’, também, que protagonizei, com o Lucas, uma das cenas mais reveladoras e libertadoras da minha vida: um beijo apaixonado, na boca […] e a Globo exibiu, lindamente, mostrando que o amor entre dois homens existe, é normal e não tem nada de errado”.

A prática de “conversão de orientação sexual” é mais comum do que se imagina no Brasil e praticada por várias entidades.

A Ministra da Família Damares Alves é uma defensora de tal “terapia” e, inclusive chegou a participar, em 2019, de um encontro com “ex-gays”.

Durante a sua participação no “BBB 21”, Gilberto Nogueira, mais conhecido como “Gil do Vigor”, revelou que tinha sido missionário mórmon da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Gil lançou uma biografia na semana passada, “Tem que Vigorar!”, em que relata momentos difíceis que enfrentou. Um dos mais significativos foi o processo para se aceitar como homossexual. Ele contou que abraçou a missão em 2011 e acreditava que podia ser “curado” caso atendesse o chamado divino.

“Durante a missão, eu me reprimia. Negava quem eu era. Achava que, por ser missionário, fosse ser ‘curado’. Como se homossexualidade fosse uma doença. Era algo que me dilacerava profundamente”, revelou.

Em dado momento, Gil foi confrontado por um amigo sore o seu “jeito errado” e firmou que não mais andaria com ele, pois, “não tinha jeito de homem”. Dessa maneira, ele foi submetido a um “treinamento” para aprender a se comportar “como homem”. De acordo com o ex-BBB, o amigo o filmava e depois mostrava o que ele estava fazendo errado.

“Essas coisas absurdas pelas quais passava me faziam demorar ainda mais para aceitar a minha sexualidade, para aceitar que não sou doente, que é tudo um enorme preconceito”, conta.

Aos poucos Gil foi aceitando a sua sexualidade e contou que foi no reality show da Rede Globo que se deu um dos momentos de maior liberdade da sua vida: “Foi no ‘Big Brother’, também, que protagonizei, com o Lucas, uma das cenas mais reveladoras e libertadoras da minha vida: um beijo apaixonado, na boca […] e a Globo exibiu, lindamente, mostrando que o amor entre dois homens existe, é normal e não tem nada de errado”.

A prática de “conversão de orientação sexual” é mais comum do que se imagina no Brasil e praticada por várias entidades.

A Ministra da Família Damares Alves é uma defensora de tal “terapia” e, inclusive chegou a participar, em 2019, de um encontro com “ex-gays”.

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