Anos 90 inspiram livro ‘Do tempo em que voyeur precisava de binóculos’, de Luize Valente

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Como eram as relações amorosas num tempo offline? Sem internet e rede sociais para aplacar solidões e, muitas vezes, adiar mergulhos profundos nos relacionamentos? É neste universo que se encontram os protagonistas de “Do tempo em que voyeur precisava de binóculos”, da escritora Luize Valente, que será lançado nesta terça-feira (17), na Livraria da Travessa […]

POR Redação SRzd17/09/2019|3 min de leitura

Anos 90 inspiram livro ‘Do tempo em que voyeur precisava de binóculos’, de Luize Valente

Luize Valente. Foto: Divulgação

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Como eram as relações amorosas num tempo offline? Sem internet e rede sociais para aplacar solidões e, muitas vezes, adiar mergulhos profundos nos relacionamentos? É neste universo que se encontram os protagonistas de “Do tempo em que voyeur precisava de binóculos”, da escritora Luize Valente, que será lançado nesta terça-feira (17), na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, Zona Sul do Rio, a partir das 19h.

Três histórias ambientadas nos anos 1990 que trazem, com certo humor saudosista, as instigantes relações de personagens com a casa — a sua, a alheia, a metafórica. Num tempo não tão distante assim, quando, curiosamente, chamadas de vídeo em aparelhos móveis eram uma projeção muito futurista.

'Do tempo em que voyeur precisava de binóculos'. Foto: Divulgação
‘Do tempo em que voyeur precisava de binóculos’. Foto: Divulgação

Um homem, cansado da solidão entediante do apartamento, começa a observar os moradores do prédio em frente. Ao se apaixonar por uma vizinha, decide interferir na vida alheia e acaba por dar uma guinada em seu próprio destino. Uma mulher para quem a imposição da mudança de país, e de casa, leva à libertação do próprio corpo, sexualidade e casamento. Um casal que circula pelos cômodos da casa, onde se encontra literal e emocionalmente preso, e para o qual o incômodo de uma infiltração no banheiro é pretexto para o vazamento de tudo o que nunca é dito.

Como elemento de progressão das três histórias, surge o amor entre mulheres: na primeira, enquanto objeto de observação transformador do sujeito da trama principal; na segunda, já como motor interno e trampolim para o clímax-desfecho; na última, consolidando-se como protagonista absoluto, passível das rachaduras e explosões de qualquer relacionamento humano.

A autora

Depois de duas décadas de atuação na área jornalística, Luize Valente se jogou no mundo das artes e publicou um livro de textos e fotos, dois documentários e três romances históricos: “O segredo do oratório”, “Uma praça em Antuérpia” e “Sonata em Auschwitz”. Todos pela editora Record e já vendidos para Portugal, Holanda, França, Itália e Albânia. “Uma praça em Antuérpia” e “O segredo do oratório” tiveram os direitos de adaptação para filme e série adquiridos pelos diretores Breno Silveira e Paula Fiúza.

Como eram as relações amorosas num tempo offline? Sem internet e rede sociais para aplacar solidões e, muitas vezes, adiar mergulhos profundos nos relacionamentos? É neste universo que se encontram os protagonistas de “Do tempo em que voyeur precisava de binóculos”, da escritora Luize Valente, que será lançado nesta terça-feira (17), na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, Zona Sul do Rio, a partir das 19h.

Três histórias ambientadas nos anos 1990 que trazem, com certo humor saudosista, as instigantes relações de personagens com a casa — a sua, a alheia, a metafórica. Num tempo não tão distante assim, quando, curiosamente, chamadas de vídeo em aparelhos móveis eram uma projeção muito futurista.

'Do tempo em que voyeur precisava de binóculos'. Foto: Divulgação
‘Do tempo em que voyeur precisava de binóculos’. Foto: Divulgação

Um homem, cansado da solidão entediante do apartamento, começa a observar os moradores do prédio em frente. Ao se apaixonar por uma vizinha, decide interferir na vida alheia e acaba por dar uma guinada em seu próprio destino. Uma mulher para quem a imposição da mudança de país, e de casa, leva à libertação do próprio corpo, sexualidade e casamento. Um casal que circula pelos cômodos da casa, onde se encontra literal e emocionalmente preso, e para o qual o incômodo de uma infiltração no banheiro é pretexto para o vazamento de tudo o que nunca é dito.

Como elemento de progressão das três histórias, surge o amor entre mulheres: na primeira, enquanto objeto de observação transformador do sujeito da trama principal; na segunda, já como motor interno e trampolim para o clímax-desfecho; na última, consolidando-se como protagonista absoluto, passível das rachaduras e explosões de qualquer relacionamento humano.

A autora

Depois de duas décadas de atuação na área jornalística, Luize Valente se jogou no mundo das artes e publicou um livro de textos e fotos, dois documentários e três romances históricos: “O segredo do oratório”, “Uma praça em Antuérpia” e “Sonata em Auschwitz”. Todos pela editora Record e já vendidos para Portugal, Holanda, França, Itália e Albânia. “Uma praça em Antuérpia” e “O segredo do oratório” tiveram os direitos de adaptação para filme e série adquiridos pelos diretores Breno Silveira e Paula Fiúza.

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